ÍmparBR
Geral | ||
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Nome Técnico:
Thiamethoxam
Registro MAPA:
37019
Empresa Registrante:
Ouro Fino |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Tiametoxam | 350 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Amendoim | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Enneothrips flavens (Tripes do bronzeamento) | veja aqui | veja aqui |
Arroz | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Rhopalosiphum rufiabdominale (Pulgão da raiz) | veja aqui | veja aqui |
Cevada | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Rhopalosiphum graminum (Pulgão verde dos cereais) | veja aqui | veja aqui |
Sorgo | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Dichelops melacanthus (Percevejo barriga verde) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Schizaphis graminum (Pulgão verde dos cereais) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 20 L;
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 20 L
Tipo: Contentor intermediário (IBC)
Material: Plástico
Capacidade: 1.000 L;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 1,0 L;
Tipo: Tambor
Material: Plástico
Capacidade: 200 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um inseticida sistêmico, do grupo químico dos neonicotinóides, atuando como moduladores competitivos de receptores nicotínicos da acetilcolina. Inseticidas neonicotinóides, estimulam continuamente os receptores e, assim, causam a superestimulação do nervo, desordenando os movimentos do inseto, causando sua morte. É usado em tratamento de sementes para controle de pragas na cultura do arroz, amendoim, cevada, milho, soja, sorgo e trigo. É prontamente absorvido e se distribui rapidamente pelos tecidos da planta, após a germinação, conferindo proteção prolongada contra ataque de pragas.
MODO APLICAÇÃO
Características da aplicação
As aplicações deverão ser realizadas de acordo com as recomendações desta bula. O tratamento de sementes deve ser feito em equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes.
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
MODO DE APLICAÇÃO
O tratamento de sementes pode ser efetuado em tambores rotativos ou em máquinas específicas. O tratamento é feito via úmida, diluindo-se a dose recomendada do inseticida em um volume de calda específico para cada cultura. No caso particular dos tambores rotativos, proceder a mistura durante 3 minutos, para que ocorra uma perfeita uniformização do inseticida sobre a superfície das sementes. As sementes tratadas deverão ser semeadas em solo úmido que garanta germinação e emergência uniforme. Obedecer as recomendações oficiais de profundidade de semeadura.
Preparação da calda
Passo 1 – Agite o produto antes de usar;
Passo 2 – Colocar a quantidade do produto desejada em um recipiente próprio para o preparo da calda;
Passo 3 – Colocar parte da água desejada gradativamente, formando uma pasta homogênea;
Passo 4 – Completar com quantidade de água restante, até atingir o volume de calda desejado. Importante: manter a calda em agitação contínua, para evitar decantação.
Equipamentos de aplicação
Utilizar equipamentos específicos que propiciem uma distribuição uniforme da dose desejada sobre as sementes. Manutenção: Os mecanismos dosadores e pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem reduzir a capacidade das canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou mecanismos de aplicação de calda sobre as sementes.
Operação de tratamento de sementes
Com equipamentos de tratamento de bateladas ou lotes, tambores rotativos, betoneiras e/ou similares
Passo 1 Colocar um peso de sementes conhecido;
Passo 2 Adicionar o volume de calda desejado para este peso de sementes;
Passo 3 Proceder à agitação/operação do equipamento de forma a obter uma distribuição uniforme de calda sobre as sementes durante o tempo necessário.
Com equipamentos de tratamento com fluxo contínuo de sementes
Passo 1 Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período de tempo;
Passo 2 Regular o volume de calda desejado para esse peso de sementes no mesmo período de tempo.
Importante
Aferir, periodicamente, o fluxo de sementes e de calda a fim de evitar erros na aplicação. Não tratar sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das máquinas semeadoras. A utilização de meios de tratamento de sementes que provoquem uma distribuição incompleta ou desuniforme do produto sobre as sementes pode resultar em níveis indesejáveis ou falhas no controle de pragas. O tratamento deverá ser efetuado em local arejado e específico para esse fim, utilizar somente sementes limpas (livres de poeira e impurezas) e de boa qualidade (alto poder germinativo e bom vigor).
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.
LIMITAÇÕES DE USO
- Os usos dos produtos estão restritos aos indicados na bula e norótulo;
- Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade às culturas tratadas;
- As sementes tratadas não devem ser expostas ao sol;
- Na operação de semeadura mecanizada com sementes tratadas, estas apresentam uma redução no fluxo, comparativamente a sementes não tratadas. Para evitar utilizar uma quantidade menor de sementes que a usual e recomendada, deve-se regular a semeadura com as sementes já tratadas. As semeadoras e seus kits de distribuição de sementes devem ser limpos diariamente para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e engrenagens das mesmas. A falta deste tipo de manutenção pode alterar o fluxo de semeadura ou até mesmo provocar o bloqueio do equipamento. A não observância destas indicações pode resultar em baixa população de plantas, falha no plantio, excesso de sementes por metro ou outras irregularidades no plantio. Em função da baixa quantidade do produto a ser uniformemente distribuída em 100 kg de sementes, recomendam-se cuidados especiais nessa operação;
- A falta de umidade após a germinação diminui a absorção e translocação de produtos sistêmicos via sementes, podendo resultar em menor eficácia de controle. Recomenda-se uma complementação com pulverização de produtos indicados nessa modalidade, nas primeiras semanas pós-emergência.
IMPORTANTE
As sementes tratadas com ÍMPARBR não devem ser usadas para a alimentação humana, animal ou para fins industriais.
AVISO AO USUÁRIO
Deve ser exclusivamente utilizado de acordo com as recomendações de bula e rótulo. A OURO FINO QUÍMICA S.A. não se responsabiliza por perdas ou danos resultantes do uso deste produto de modo não recomendado especificamente pela bula e rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume todos os riscos associados ao uso não recomendado.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS
Os EPIs visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposição de agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI´s específicos descritos nas observações para preparação de calda durante a aplicação, após a aplicação, no descarte de embalagens e no atendimento dos primeiros socorros.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de pragas, além do controle químico (Ex.: controle cultural, biológico, comportamental, genético e varietal) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP), quando disponível e apropriado. Para o sucesso dos programas de manejo integrado de pragas é importante conhecer a taxonomia, biologia e ecologia da praga a ser manejada, bem como realizar o seu monitoramento em todas as fases de desenvolvimento (ovos, lagartas, larvas, ninfas, pupas e adultos). O monitoramento fornece as informações necessárias para a escolha do método de controle mais adequado, de acordo com o nível de ação pré-estabelecido. Outro fator importante é conhecer as condições ambientais adequadas para o funcionamento de cada método, garantindo o sucesso do seu emprego.
GRUPO 4 INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida ÍMPARBR pertence ao grupo 4A (moduladores competitivos de receptores nicotínicos da acetilcolina) o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do ÍMPARBR como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 4. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos neonicotinóides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula doproduto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas; Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).