Imazetapir Nortox
Geral | ||
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Nome Técnico:
Imazetapir
Registro MAPA:
16620
Empresa Registrante:
Nortox |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Imazetapir | 212 g/L | |
Equivalente ácido de Imazetapir | 200 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico, Pós-emergência |
Indicações de Uso
Pastagens | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Andropogon bicornis (Capim rabo de burro) | veja aqui | veja aqui | |
Aristida longiseta (Capim barba de bode) | veja aqui | veja aqui | |
Paspalum urvillei (Capim da roça) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Balde
Material: Metálico
Capacidade: 50 L;
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 50 L;
Tipo: Contentor intermediário(IBC)
Material: Plástico com estrutura metálica
Capacidade: 1.000 L;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 1 L;
Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 200 L;
Tipo: Tanque estacionário(GRANEL)
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 60.000 L.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
O produto é um herbicida pós-emergente, sistêmico e seletivo. É utilizado no controle de plantas daninhas de folhas estreitas e folhas largas que infestam a cultura da soja cultivada no sistema de plantio direto e plantio convencional. Tem indicação também para a cultura de arroz irrigado.
MODO DE AÇÃO DO PRODUTO EM RELAÇÃO AO ALVO BIOLÓGICO
O herbicida é absorvido pelas folhas e raízes das plantas daninhas e desta forma se transloca pelo xilema e floema, acumulando-se nos meristemas de crescimento, inibindo a síntese do ácido acetohidróxido (AHAS) ou acetolactato sintase (ALS) que é uma enzima comum no processo de biosíntese de três aminoácidos alifáticos de cadeia ramificada: valina, leucina e isoleucina. Esta inibição interrompe a síntese protéica que, por sua vez, interfere na síntese do DNA e no crescimento celular. Os primeiros sintomas da atividade do herbicida se manifestam na interrupção do crescimento que ocorre dentro de 2 dias após a aplicação. Os sintomas e a velocidade de ação nas plantas daninhas suscetíveis, dependem da espécie, do estádio de crescimento e das condições ambientais. Os sintomas mais comuns são clorose foliar, morte do ponto de crescimento e por fim a morte total das plantas daninhas.
MODO DE APLICAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
Pode ser aplicado através de pulverizadores costais manuais, tratorizados ou aeronaves registradas pelo MAPA.
PREPARO DA CALDA
Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada no pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Aplique de imediato sobre as plantas daninhas.
INFORMAÇÕES SOBRE O USO DE ADJUVANTE
Indicado o uso de adjuvante a base de óleo mineral. Função: quebra de lipídios componentes da cutícula e membrana celular, que são barreiras e diminuem a absorção do produto, maior fixação do produto na folha, diminuição da perda do produto por evaporação ou lavagem da chuva. Sendo assim, o uso de adjuvante a base de óleo mineral pode aumentar a eficiência da absorção do herbicida pela planta.
Concentração do adjuvante na calda
De 0,5 % v/v no volume de calda indicado.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Culturas indicadas
Arroz irrigado, pastagens e soja.
Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno. A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas. Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva. Para determinadas culturas que utilizarem equipamentos específicos o tamanho das gotas pode ser ajustado e adequado de acordo com cada situação. Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos, barra, medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total eficiência do produto sobre o alvo. As maiores doses devem ser utilizadas em alta infestação da planta daninha e/ou em estádios vegetativos avançados da cultura, bem como os volumes de calda recomendados. Na pulverização utilize técnicas que proporcionem maior cobertura. Consulte um Engenheiro Agrônomo.
APLICAÇÃO AÉREA
Culturas indicadas
Arroz irrigado, pastagens e soja.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas pela ANAC. A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. Utilizar menor número de bicos com maior vazão proporcionando cobertura uniforme e orientar de maneira que o jato esteja dirigido para trás, no sentido paralelo a corrente de ar. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
A faixa de disposição
De 18 a 20 m.
Nota
Sempre verificar o risco de atingir culturas econômicas sensíveis a herbicidas por deriva.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE E AÉREA
As condições climáticas mais favoráveis para pulverização utilizando equipamentos adequados são:
- Umidade relativa do ar: mínimo 50%; máximo 95%;
- Velocidade do vento: mínimo - 2 km/hora; máximo – 10 km/hora;
- Temperatura: entre 20 a 30ºC ideal; Caso haja a presença de orvalho na cultura, não há restrições nas aplicações com aviões; porém, deve-se evitar aplicações com máquinas terrestres.
RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO DO PRODUTO
Evitar as condições de inversão térmica. Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou aeronave.
Ajustar o tamanho de gotas às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos hidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”. Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar, recomendam-se gotas menores e volumes maiores. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura), para tanto o tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência. Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
LIMPEZA DE TANQUE
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas. Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo fabricante. Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área tratada em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- O produto pode ser aplicado com a cultura em estádio de desenvolvimento mais adiantado desde que seja observado o estádio ideal das plantas daninhas suscetíveis ao produto. Após o 3º trifólio poderá causar uma redução no porte da soja, que se recupera posteriormente, sem prejuízo a produtividade.
- O produto necessita de 2 horas sem chuva após a aplicação para não ter seu efeito reduzido por lavagem do produto;
- Pode ocorrer fitotoxicidade inicial de leve a moderada às culturas da soja e do arroz irrigado, porém sem causar redução no rendimento de grãos.
- É recomendável que somente as culturas de inverno e de verão relacionadas a seguir, poderão ser semeadas em rotação com a soja na área em que foi aplicado o herbicida.
Culturas de inverno: trigo, ervilha, azevém, cevada e aveia.
Cultura de verão: soja, feijão e amendoim.
- Objetivando a redução de resistência de plantas daninhas a este herbicida e a produtos correspondentes que apresentam o mesmo mecanismo de ação, é importante que se faça o manejo de resistência a plantas daninhas que consiste na aplicação de herbicidas em sequência ao herbicida, devidamente registrados e recomendados para as culturas da soja e do arroz irrigado desde que apresentem mecanismo de ação diferente (diferente modo de ação). Procure sempre o auxílio de um profissional de agronomia, para dirimir dúvidas.
- O herbicida na dose recomendada na cultura do arroz irrigado em mistura com 0,5% v/v de óleo mineral (500 mL/100 litros de água) deve ser utilizado em manejo de plantas daninhas em cultivares mutadas como a IRGA 422 CL.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes deverão ser aplicados, alternadamente, herbicidas com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro Agrônomo.
O herbicida apresenta mecanismos de ação Inibidores da acetolactato sintase (ALS) (síntese de aminoácido de cadeia ramificada) pertencente ao Grupo B segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas). O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).