Hexpar Super
Geral | ||
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Nome Técnico:
Hexazinona
Registro MAPA:
13123
Empresa Registrante:
Rainbow Defensivos |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Hexazinona | 750 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Sistêmico, Seletivo |
Indicações de Uso
Tipo: Saco
Material: Plástico/Aluminizado/Fibra celulósica
Capacidade: 0,5 a 50 kg;
Tipo: Saco
Material: Hidrossolúvel/Plástico contendo sacos hidrossolúveis
Capacidade: 0,1 a 3 kg;
Tipo: Tambor
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 5 a 200 kg;
Tipo: Tambor
Material: Fibra celulósica
Capacidade: 1 a 50 kg.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
O produto é um herbicida seletivo de ação sistêmica, apresentado sob a forma de grânulos dispersíveis em água, à base do ingrediente ativo hexazinona do grupo químico triazinona, indicado para o controle seletivo de plantas infestantes nas áreas cultivadas da cultura de cana-de-açúcar (planta ou soca), em pré e pós-emergência inicial.
CULTURAS/PLANTAS INFESTANTES
O produto é utilizado para o controle de plantas infestantes na cultura da cana-de- açúcar. O produto é prontamente absorvido pelas raízes e folhas das plantas infestantes, mostrando ação de contato e residual. O grau de controle varia de acordo com a dose aplicada, nível de infestação, condições de solo e clima.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Realizar somente 1 (um) tratamento por ciclo da cultura, seguindo as recomendações para cada tipo de solo.
As maiores doses devem ser uti lizadas quando o solo apresentar alto teor de matéria orgânica e/ou argila e alta pressão de plantas infestantes. As menores doses, próximas a 200 g/ha, devem ser aplicadas em condições de solos arenosos. O produto não deve ser utilizado em cana-planta em condições de solo leve.
Em pós-emergência das plantas infestantes, usar espalhante adesivo nas doses recomendadas pelo fabricante. A aplicação deve ser feita quando as plantas infestantes atingirem até 10 cm de altura (folhas largas) e antes do perfilhamento (gramíneas), quando estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo, sob condições de alta umidade (70%) e temperatura acima de 21 ºC.
Em caso de ameaça de chuva, suspender a aplicação. Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência do produto pode diminuir.
Tanto no caso de aplicação em pós-emergência como em pré-emergência, a uniformidade da calda e a boa cobertura das plantas infestantes e/ou solo são fundamentais para se obter um bom controle das plantas infestantes.
Deve ser aplicado antes da emergência da cultura, até o estádio de "esporão" (cana planta) ou início de perfilhamento (cana soca) por serem estas as fases em que a cana-de-açúcar é mais tolerante aos herbicidas. Quando o porte da cana estiver dificultando o perfeito molhamento das plantas infestantes ou do solo, recomenda-se a aplicação em jato dirigido com pingente, a fim de se evitar o efeito "guarda-chuva". Aplicações em pós-emergência inicial em condições de solo leve (menos de 1 % de matéria orgânica), deve-se determinar a tolerância à variedade. É importante que se avalie a tolerância de novas variedades antes das aplicações. Para controle de plantas infestantes em áreas infestadas por capim marmelada (Brachiaria plantaginea), a aplicação deve ser feita quando as chuvas estiverem regulares. Pode ainda ser aplicado em condições de baixa umidade do solo ("meia-seca") quando em um período ao redor de 2 (duas) semanas as chuvas se tornarem regulares e ocorrer o fechamento da cana-de-açúcar.
MODO DE APLICAÇÃO
Deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água. Aplicar o produto de maneira uniforme dando um perfeito molhamento da parte aérea das plantas infestantes que se deseja o controle. Pode ser aplicado através de pulverizadores costal manual, costal pressurizado, pulverizadores tratorizados convencionais e aeronaves agrícolas. Os equipamentos de pulverização devem ser equipados com filtros adequados a cada tipo de bico.
Aplicação Terrestre
Equipamentos
Pulverizador costal ou tratorizado de barra, com pressão constante (15 a 50 lb/pol²).
Altura da barra
Deve permitir boa cobertura do solo e/ou plantas infestantes. Observar que a barra em toda sua extensão esteja na mesma altura.
Tipos de bico
Na pré-emergência usar pontas de jato plano (ex.: Teejet, XRTeejet, DG Teejet ou TurboFloodjet); na pós-emergência usar pontas de jato plano (XRTeejet, Twinjet, TurboFloodjet), de acordo com as recomendações do fabricante.
Volume de aplicação
De 250 a 600 L de calda/ha em pré-emergência e pós-emergência das plantas infestantes e da cultura com a infestação, espécies de plantas infestantes e porte da cultura.
Observação
É necessária a contínua agitação no tanque e fechamento do registro do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento para evitar desperdícios e a sobreposição das faixas de aplicação que podem duplicar a dose aplicada.
Aplicação aérea
Equipamentos
Aeronaves agrícolas equipadas com barra de bicos.
Tipo de bicos
Cônicos D8, D10 ou D12, core 45, ou atomizadores de tela rotativa (Micronair).
Volume de aplicação
De 30 a 40 L de calda/ha.
Ângulo dos bicos em relação à direção de voo: de acordo com o equipamento e a aeronave utilizada, e das condições climáticas no momento da aplicação. - Altura de voo: 3 a 5 metros sobre o alvo.
Largura da faixa de deposição efetiva
- De acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma cobertura uniforme. Ensaios para a determinação da dimensão mais adequada da faixa de deposição efetiva devem ser realizados localmente.
- Evitar a sobreposição das faixas de aplicação.
- Não permitir que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Seguir as restrições existentes na legislação pertinente.
Condições climáticas
Temperatura: inferior a 25ºC.
Umidade relativa: superior a 70%.
Velocidade do vento: inferior a 10 km/h.
Observação
Aplicação somente deverá ser feita em pré-emergência da cultura.
Preparo da Calda
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até 1/3 da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionando o produto, completando por fim o volume com água. Caso indicado o espalhante deve ser o último produto a ser adicionado à calda. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
NOTA
Antes da aplicação do produto o equipamento de pulverização deve estar limpo e bem conservado, procedendo então a calibragem do equipamento com água para a correta pulverização do produto.
Lavagem do Equipamento de Aplicação
Antes de iniciar a aplicação, tenha certeza de ter o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, torna a limpeza mais difícil. A não lavagem ou mesmo a lavagem inadequada do pulverizador pode resultar em danos às culturas em aplicações subsequentes. Esvazie o equipamento de pulverização. Enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Solte e fisicamente remova os depósitos visíveis de produtos. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (AMONÍACO OU SIMILAR COM 3% de AMÔNIA) na proporção de 1% (1 litro para 100 litros de água). Circule esta solução pelas mangueiras, barras e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barra, filtros e bicos. Esvazie o tanque. Remova e limpe bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza. Complete novamente o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (AMONÍACO OU SIMILAR COM 3% de AMÔNIA) na proporção de 1% (1 litro para 100 litros de água). Circule esta solução pelas mangueiras, barras e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barra, filtros e bicos. Esvazie o tanque. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, filtros e bicos com água limpa no mínimo 03 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação local.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período mínimo de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar os EPls recomendados.
LIMITAÇÕES DE USO
- Uso exclusivamente agrícola.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, observando o intervalo de segurança para cada cultura.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- Fazer somente uma aplicação por ciclo da cultura, seguindo as recomendações para cada tipo de solo.
- Independentemente da prática agrícola adotada, não ultrapassar os limites máximos de dose recomendados nas instruções de uso.
- Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
- A cana-de-açúcar em que foi aplicado não deve servir para alimentação animal.
- As aplicações em cana-soca devem ser feitas após o enleiramento da palha e cultivo.
- As aplicações em cana-planta devem ser feitas após as primeiras chuvas depois do plantio para se evitar concentração excessiva do produto no sulco de plantio, obtendo-se assim maior seletividade à cultura e uniformidade de controle nas entrelinhas.
- Quando se aplicar em pós-emergência inicial em condições de solo leve, com menos de 1% de matéria orgânica, deve-se determinar a tolerância à variedade, antes de se adotar o produto como prática.
- A tolerância de novas variedades deve ser determinada antes de se adotar como prática.
- Chuvas extremamente pesadas após a aplicação podem resultar em um baixo controle e/ou injúria à cultura, especialmente se aplicação for feita em solo seco.
- Para a rotação de cultura observar o período mínimo de 01 (um) ano após a aplicação para o plantio de outras culturas.
- Não aplicar através de sistemas de irrigação.
- Para aplicação em pós-emergência da cana-de-açúcar, recomenda-se que as plantas infestantes estejam em pleno desenvolvimento vegetativo, sem efeito de estresse hídrico.
- Não drenar ou lavar os equipamentos de aplicação sobre ou próximo a plantas ou áreas onde suas raízes possam se estender, ou em locais onde o produto possa ser lavado ou posto em contato com as raízes das mesmas. Não usar em gramados, alamedas, parques ajardinados ou áreas similares. Evitar a deriva da pulverização sobre plantas úteis.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
Quando herbicidas com o mesmo modo de ação são utilizados repetidamente por vários anos para controlar as mesmas espécies de plantas infestantes nas mesmas áreas, biótipos resistentes de plantas infestantes, de ocorrência natural, podem sobreviver ao tratamento herbicida adequado, propagar e passar a dominar a área. Esses biótipos resistentes de plantas infestantes podem não ser controlados adequadamente. Práticas culturais como cultivo, prevenção de escapes que cheguem a sementear, e uso de herbicidas com diferentes modos de ação na mesma safra ou entre safras, pode ajudar a retardar a proliferação e possível dominância de biótipos de plantas infestantes resistentes a herbicidas.