Herbipropanin
Geral | ||
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Nome Técnico:
Propanil
Registro MAPA:
1438605
Empresa Registrante:
Adama |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Propanil | 360 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Seletivo, Pós-emergência |
Indicações de Uso
Frasco plástico com volume de 1 litro. Frasco plástico de 2 litros. Frasco metálico com volume de 1 litro. Galão plástico com volume de 5, 10 e 20 litros. Galão metálico com volume de 5 litros. Balde plástico com volume de 5 litros. Balde metálico com volume de 5 e 10 litros. Tambor metálico com volume de 100 e 200 litros. Tambor plástico com volume de 100 e 200 litros.
INSTRUÇÕES DE USO
HERBIPROPANIN é um herbicida pós-emergente utilizado na cultura do arroz de sequeiro e irrigado, para o controle de plantas daninhas.
MODO DE APLICAÇÃO
A aplicação do herbicida HERBIPROPANIN pode ser utilizado em modalidade terrestre ou aérea.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Para a cultura do arroz irrigado e sequeiro, o HERBIPROPANIN pode ser aplicado com pulverizador tratorizado ou autopropelido. Utilizar bicos do tipo leque, que proporcionem uma vazão adequada. Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que evitem a ocorrência de deriva:
- Diâmetro de gotas: usar gotas médias a grandes, acima de 300 µ (micra)
- Densidade de gotas: densidade mínima de 20 gotas/cm²
- Volume de calda: 180 a 360 L/ha
APLICAÇÃO AÉREA
Para a cultura do arroz irrigado e sequeiro, o HERBIPROPANIN pode ser aplicado via aérea através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos hidráulicos Spraying Systems D10 ou equivalentes, apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média a grossa. Não utilizar bicos rotativos tipo MICRONAIR quando aplicar HERBIPROPANIN. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Altura de voo: A altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 2 a 4 metros acima da vegetação a controlar, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas.
Diâmetro de gotas: Gotas média a grossa, com no mínimo de 300 µ (micra) DMV, evitando condições mais críticas de evaporação e/ou deriva.
Densidade de gotas: mínimo de 20 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
Volume de aplicação: Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como orientação geral, aplicar de 30 a 40 litros/hectare de calda.
MODO DE PREPARO DA CALDA
Encher o tanque do pulverizador com cerca de 2/3 da sua capacidade com água limpa. Em seguida, adicionar HERBIPROPANIN nas doses recomendadas e completar com o restante da água sempre sob agitação e aplicar em seguida. É importante que o sistema de agitação do produto no tanque se mantenha em funcionamento durante toda a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o preparo da calda.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
- Temperatura ambiente até 30ºC;
- Umidade relativa do ar no mínimo de 60%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
• Uso exclusivo para culturas agrícolas.
• Não associar espalhante adesivo à calda do produto.
• O produto não deve ser aplicado em misturas com inseticidas, fungicidas e adubos foliares.
• No caso de utilizar inseticidas do grupo dos carbamatos, esses devem ser aplicados 30 dias antes ou depois da aplicação do HERBIPROPANIN.
• Inseticidas fosforados devem ser aplicados 7 dias antes ou depois da aplicação do HERBIPROPANIN.
• Em arroz irrigado a lavoura deve estar sem água na época da aplicação, e deverá ser inundada de 2 a 7 dias após a mesma.
• Após a aplicação, deverá permanecer um período de pelo menos 4 horas sem ocorrência de chuvas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas (MIP), envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitoides), controle microbiano, controle por comportamento, variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos, com mecanismos de ação distintos.
Recomenda-se, de modo geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C2 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C2 HERBICIDA
O produto herbicida HERBIPROPANIN é composto por PROPANIL, que apresenta mecanismo de ação Inibição da fotossíntese no fotossistema II, pertencente ao Grupo C2, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.
Produto inflamável (INFLAMÁVEL 1A).