Harness Plus CI

Geral
Nome Técnico:
Acetocloro
Registro MAPA:
20022
Empresa Registrante:
Monsanto
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Acetocloro 359 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Suspensão de Encapsulado (CS)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico, Pré-emergência

Tipo: Bag in box
Material: Fibra celulósica com bolsa plástica interna
Capacidade: 1 - 5 L;

Tipo: Balde
Material: Metálico
Capacidade: 20 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5 - 10 L;

Tipo: Tambor
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 50 - 250 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida seletivo para as culturas indicadas, recomendado para o controle em pré-emergência das plantas daninhas mono e dicotiledôneas nas seguintes situações: Em aplicação em área total logo após o plantio da cultura e pré-emergência das plantas daninhas, ou em pós-emergência inicial da cultura e pré-emergência das plantas daninhas nas culturas de algodão, milho e soja.

MODO DE AÇÃO

O Acetocloro é um herbicida seletivo para as culturas indicadas e, segundo estudos, nas plantas daninhas é absorvido principalmente pelo coleóptilo e, secundariamente, pelo sistema radicular no processo de germinação. Resultados de pesquisa com diversas espécies suscetíveis indicam que a translocação do acetocloro é apoplástica. Quando expostas ao produto, as plantas daninhas suscetíveis sofrem inibição de componentes do crescimento e da elongação celular. Outros estudos mostram que o acetocloro apresenta também uma ação inibidora da síntese protéica.

Observações

- O produto deve ser aplicado em área total, em uma única aplicação, imediatamente após o plantio da cultura ou até o 10º dia após o plantio.
- Utilize a maior dose recomendada nas áreas nas quais é conhecida a ocorrência de maiores infestações de plantas daninhas.
- O herbicida não controla as plantas daninhas emergidas, portanto deve ser aplicado em área livre de plantas daninhas emergidas.

Cada litro de HARNESS PLUS corresponde a 359 g de ACETOCLORO.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

Uma única aplicação imediatamente após o plantio das culturas ou até o 10º dia após o plantio, nas doses recomendadas é suficiente para se obter os resultados esperados.

MODO DE APLICAÇÃO

Quando este produto for utilizado nas doses e modalidade de uso recomendadas, não causará danos à cultura indicada. As recomendações a seguir relacionadas são importantes para uma correta aplicação:

Aplicação Terrestre

Equipamento de aplicação

Utilizar equipamento de pulverização tratorizado provido de barras. A faixa de deposição será limitada pelo comprimento da própria barra. Ao aplicar o produto, siga as recomendações de uso. Verifique que esteja ocorrendo uma boa cobertura da pulverização sobre a área e evite sobreposição das faixas de pulverização. Calibre o equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme na dose correta.

Bicos

A seleção correta do bico é um dos pontos mais importantes para uma adequada aplicação. Use bicos apropriados que forneçam gotas de categoria média a grossa em torno de 250 a 450 micras de diâmetro, reduzindo o potencial de deriva. Se necessário consulte a recomendação do fabricante do bico, quando a pressão correta e o tamanho das gotas.

Altura de barras de aplicação

A altura ideal da barra é entre 50 a 60 cm acima do solo. Diminuir a altura da barra reduz a exposição de gotas às condições ambientais, como a evaporação e vento. Controladores automáticos de altura da barra são recomendadas para manter a altura ideal do bico com relação ao solo.

Velocidade do vento

A faixa ideal para pulverização esta entre 05 a 15 Km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação.

Velocidade do equipamento

Manter a velocidade entre 12 e 25 km/h observando o volume e a pressão de pulverização desejada. Velocidade mais baixa, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição na área alvo.

Volume de aplicação

Recomenda-se o volume de calda de 150 litros/ha. Pressão de trabalho: Utilizar a pressão conforme recomendação do fabricante e assegure que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.

Período de chuvas

Chuvas normais após a aplicação ou irrigação da área tratada são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. No sistema de plantio direto proporciona o rápido carreamento do produto para o solo, favorecendo sua distribuição no perfil do solo. Temperatura e umidade: A baixa umidade e as altas temperaturas aumentam a probabilidade de desvio da calda de pulverização para áreas sensíveis. Evite a pulverização em condições de baixa umidade e/ou temperaturas elevadas. Não aplique em condições de inversão térmica.

Aplicação Aérea

Equipamento

Utilizar aeronaves de asa fixa (tipo Ipanema) providas de barra com bicos. Altura de voo: A aplicação deverá ser feita observando-se uma altura de 3 a 5 m acima da superfície do solo. Volume de calda: Utilizar de 40 a 50 L/ha.

Faixa de deposição

A faixa de deposição depende do equipamento utilizado, sendo para as aeronaves tipo Ipanema de 15 metros.

Diâmetro das gotas

Observar que o equipamento esteja produzindo gotas de 200 a 600 micras, com uma deposição mínima de 20 gotas/cm², sem escoamento na folha.

Bicos de pulverização

Utilizar bicos de jato cônico ou leque que permitam a vazão recomendada (D10.45, D7.46, 80.10, 80.15, 80.20) e produzam gotas de acordo com as condições de aplicação e regulagem recomendadas.

Condições climáticas

Temperatura: (15 a 28 ºC);
Umidade relativa mínima: 55%;
Velocidade do vento: entre 5 e 15 km/hora.

Observações

- A critério de um Engenheiro Agrônomo ou técnico responsável, as condições de aplicação poderão ser alteradas.
- Não aplicar em condições de inversão térmica.
- Nas aplicações com aeronaves atender a legislação vigente específica.

Recomendação Geral

Passos para uma adequada diluição

Diluir a dose indicada em água limpa e pulverizar diretamente sobre a superfície do solo quando esse apresentar com boas condições de umidade. Agite a embalagem previamente a retirada do produto assegurando sua correta homogeneização. Coloque água limpa até atingir 2/3 da capacidade total do tanque. No caso de pulverizador tratorizado ligue o sistema de agitação do tanque. Mantendo a agitação ou recirculação da água, coloque a dose recomendada no tanque. Ainda mantendo a agitação ou recirculação da calda, complete o tanque com água. Mantenha a mangueira de água próxima a calda para reduzir a formação de espuma. Mantenha a agitação do tanque durante a pulverização.

Limpeza de tanque

Logo após o uso limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, bicos e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-los na aplicação de outros produtos.

Outras Recomendações

Se as plantas daninhas germinarem na época da aplicação, aplique complementarmente um herbicida pós-emergente aprovado para esse uso e cultura, observando-se as recomendações de uso, precauções e demais restrições aprovadas.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda. Caso necessite entrar utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

O produto deve ser aplicado segundo as recomendações constantes no rótulo e na bula. Não aplique durante períodos de ventos fortes, quando os ventos são de mais de 15 km por hora, ou quando existem outras condições que favorecem a deriva da calda. O produto não possui efeito sobre as plantas daninhas germinadas. Durante a aplicação do produto evite a deriva para as culturas adjacentes e/ou limítrofes à área a ser tratada. Quando o produto for aplicado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas, podendo ocorrer alguma fitotoxicidade a qual não altera a produtividade. Não aplicar com o solo seco. A Monsanto do Brasil Ltda não possui dados técnicos que suportem a aplicação deste produto via aeronaves remotamente pilotadas (drones). Para maiores esclarecimentos consulte um representante técnico da Monsanto do Brasil Ltda.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas daninhas e melhorar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle:
(1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde);
(2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico);
(3) controle biológico;
(4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.

O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas infestantes resistentes a esse mecanismo de ação. Como práticas de manejo de resistência de plantas infestantes deverão ser aplicadas, alternadamente, herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Os herbicidas deverão estar registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um engenheiro agrônomo.

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