Glizmax CI

Geral
Nome Técnico:
Glifosato
Registro MAPA:
13508
Empresa Registrante:
Albaugh
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Glifosato 648 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Não seletivo, Sistêmico

Indicações de Uso

Cana-de-açúcar Dosagem Calda Terrestre
Saccharum officinarum (Cana de açúcar) veja aqui veja aqui

Latas ou frascos plásticos de 100; 200; 250 ml e 1 litro.
Bombonas plásticas ou baldes metálicos de 5; 10; 20; 25 e 50 litros.
Tambores de aço ou plástico de 100; 200 e 250 litros.
Farm pack de 420 litros.
Isocontainer de 10000; 15000 e 20000 litros.
Embalagem a granel ( caminhões tanque ou navios de carga).

INSTRUÇÕES DE USO

GLIZMAX é um herbicida para aplicação em pós-emergência para o controle das partes aéreas e radiculares das plantas daninhas anuais e perenes, sejam monocotiledôneas ou dicotiledôneas.

OBSERVAÇÕES

GLIZMAX pode ser utilizado em aplicações sequenciais, em plantio direto, antes do plantio da cultura da soja, não excedendo a dose máxima recomendada em aplicação única, utilizando-se a maior dose na primeira aplicação, a qual deve ser realizada em torno de 30 a 20 dias antes da segunda. Esta operação favorece o controle das plantas daninhas bem como o preparo e plantio da área.
Para aplicações em pré-colheita da cultura da soja, recomenda-se realizar a operação após o estádio de maturação fisiológica (R7) e no mínimo 07 dias antes da colheita. Para aplicação na cultura do milho geneticamente modificado resistente ao glifosato recomendase realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura, sendo 1 aplicação em plantio direto, antes do plantio da cultura do milho, e as seguintes aplicações entre a segunda e a terceira semana após a emergência da cultura. Caso o fluxo de emergência de plantas daninhas seja grande e constante, podem-se fazer aplicações sequenciais, na segunda e na terceira semana após a emergência do milho geneticamente modificado resistente a glifosato. Utilizar no máximo a dose de 2,5 L/ha do produto formulado em cada aplicação.
Para soja geneticamente modificada resistente ao glifosato recomenda-se realizar no máximo 3 aplicações durante a safra da cultura. Realizar 1 aplicação em plantio direto, antes do plantio da cultura da soja, e a seguinte aplicação entre a segunda e a quinta semana após a emergência da cultura. Caso o fluxo de emergência de plantas daninhas seja grande e constante, pode-se fazer aplicações sequenciais, na segunda e na terceira semana e/ou na terceira e quinta semana após a emergência da soja geneticamente modificada resistente a glifosato.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

Pulverizador costal manual

O volume de calda a ser aplicado depende da pessoa que executa a operação, uma vez que este equipamento não possui regulador de pressão; a calibração deve ser feita individualmente, a uma velocidade ao redor de 1 metro/segundo; a pressão de trabalho varia conforme o ritmo da bomba, combinado com a vazão do bico. Pode-se usar, por exemplo, bicos com pontas tipo leque 80.02, 110.02 ou similares. Equipamento tratorizado com barra: Recomenda-se utilizar bicos de ponta leque, com tamanho médio de gotas entre 200 e 400 micras. A altura dos bicos deverá ser aquela que proporcione o cruzamento dos jatos, para que a superfície tratada receba uma quantidade uniforme de produto, evitando falhas ou acumulo de produto nas faixas. A velocidade do trator deverá estar entre 6-8 km/h e a velocidade do vento não superior a 8 km/h.

Aplicação aérea

O GLIZMAX poderá ser aplicado via aérea, seguindo-se os seguintes parâmetros:

• Fazer estudo do local e demarcar as áreas para aplicação.
• Deixar, entre as faixas efetivas de aplicação, uma faixa de aproximadamente 2 metros, como margem de segurança, pois a deriva cobrirá esta área. • Fechar 3 a 4 bicos em cada extremidade das asas do avião para evitar efeito de vórtice.
• Utilizar bicos que proporcionem gotas com D.M.V entre 250-400 µm. • Mantenha bordaduras, principalmente em áreas próximas de cana nova e outras culturas.
• Deixar uma área sem aplicação do produto, como testemunha, para acompanhar os resultados.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

Aplicar somente com condições climáticas favoráveis:
- Temperatura máxima de 25ºC;
- Vento de 3- 10 km/h;
- Umidade Relativa mínima do ar de 60%.

INTERVALO DE SEGURANÇA

• Cana-de- açúcar, milho: Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
• Soja: O intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura.

O intervalo de segurança para a cultura da soja geneticamente modificada, que expressa resistência ao glifosato, é de 56 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

• Se ocorrerem chuvas até 6 horas após a aplicação, a eficiência do produto pode ser prejudicada.
• Não armazenar a “calda” pronta em recipiente de ferro galvanizado, ferro ou aço comum.
• Não aplicar sobre plantas infestantes cobertas com poeira, pois a eficiência do produto pode ser reduzida devido à adsorção do produto às partículas de poeira.
• Não utilizar águas turvas ou com presença de argilas (barrentas) pois a eficiência do produto pode ser prejudicada.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO G HERBICIDA

O produto herbicida GLIZMAX é composto por Glifosato, que apresenta mecanismo de inibidores da síntese EPSPs, pertencente ao Grupo G, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

Corrosivo ao ferro comum e galvanizado.

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