Glifosato 72 WG Alamos
Geral | ||
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Nome Técnico:
Glifosato
Registro MAPA:
25119
Empresa Registrante:
Alamos |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Glifosato | 792 g/kg | |
Equivalente ácido de Glifosato | 720 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Não seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 50 kg
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 20 kg
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 kg
Tipo: Bulk
Material: Plástico com estrutura metálica
Capacidade: 600 kg
Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 500 kg.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um herbicida sistêmico do Grupo Químico dos derivados da Glicina, utilizado nas culturas de algodão, ameixa, arroz, banana, cacau, café, cana-de-açúcar, citros, maçã, milho, nectarina, pastagens, Pêra, pêssego, soja, trigo e uva, recomendado para o controle de plantas infestantes em áreas cultivadas nas situações a seguir:
- Aplicação em área total em pré-plantio (pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas infestantes) - sistema plantio direto para as culturas de algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho, pastagens, soja e trigo.
- Aplicação na eliminação da soqueira da cana-de-açúcar e de pastagens degradadas.
- Aplicação em jato dirigido sobre as plantas infestantes nas culturas de ameixa, banana, cacau, café, citros, maçã, nectarina, pera, pêssego, seringueira e uva.
- Aplicação em área de pousio antecedendo o plantio de algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho, pastagens, soja e trigo.
- Aplicação em área total, em pós-emergência das plantas daninhas e pós-emergência de milho e soja geneticamente modificados, tolerante ao glifosato, em áreas de plantio direto ou convencional.
- Aplicação em área total, em pós-emergência das plantas daninhas e pós-emergência do algodão geneticamente modificado tolerante ao glifosato, até a emissão da 4a folha da cultura. Em caso de reinfestação, realizar uma aplicação em ato protegido dirigido à entrelinha, após este estádio de crescimento do algodão.
- Aplicação em jato dirigido sobre as plantas daninhas, para limpeza de entrelinhas nas culturas de eucalipto e pinos.
- Aplicação em área total, em pós-emergência da soja geneticamente modificada tolerante ao glifosato em áreas de plantio direto ou convencional.
MODO DE APLICAÇÃO
O produto pode ser aplicado através de aplicações terrestres em ameixa, banana, cacau, café, citros, maçã, nectarina, pera, pêssego e uva. A aplicação terrestre ou aérea pode ser feita em algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho, pastagem, soja e trigo.
Para as culturas indicadas, aplica-se:
- Em jato dirigido ou protegido tomando-se o cuidado necessário para não atingir as partes verdes das plantas úteis (folhas, ramos ou caules jovens ainda não suberizados).
- Em plantio direto, aplicar antes do plantio da cultura.
- Em faixa, área total ou coroamento, carreadores, curva de nível, ou então, somente onde houver áreas com presença de plantas infestantes, tomando-se necessário cuidado para não atingir as partes verdes das plantas úteis (folha, ramos ou caule jovem).
- Para soja geneticamente modificada tolerante ao Glifosato seguir as recomendações de aplicação indicadas.
EQUIPAMENTOS TERRESTRES
Pulverizadores costais
As doses em g/100L d’água referem-se a aplicações para pulverizadores costais manuais com vazão aproximada de 200 L/ha com bico de 110.1 (os valores foram aproximados para facilitar o preparo da calda).
A aplicação pode ser feita também com pulverizadores de barra com bicos adequados à aplicação de herbicidas, com pressão entre 20 e 40 Lb/pol², utilizando-se um volume de água entre 50 e 250 L/ha. Durante a aplicação observar se está ocorrendo uma boa cobertura foliar.
No caso de soja geneticamente modificada tolerante ao Glifosato deve ser utilizado um volume de calda de 120 L/ha.
APLICAÇÃO AÉREA
Barra com bicos para aeronaves de asa fixa – Ipanema (qualquer modelo)
Volume de aplicação: 20 a 40 L/ha
Altura de voo: 3 a 5 metros do topo da cultura
Largura da faixa de deposição: 15 metros
Tamanho e densidade de gotas: 200 a 600 µm (mínimo) de 20 até 40 gotas/cm².
Barras de pulverização: poderão ser utilizadas barras de pulverização, com um total de 37-42 bicos. Os bicos de extremidade da asa, em número de 3 em cada uma delas, e 2 bicos na barriga (1 no pé esquerdo e 1 no pé direito) deverão ser fechados a fim de evitar a influência e arraste das gotas de pulverização pelos vórtices da ponta da asa. Essa configuração poderá ser alterada dependendo da altura de voo da aeronave, do tipo de asa e posição da barra.
Bicos de pulverização: utilizar bicos de jato cônico ou leque, vazão da série D ou similar, com difusores em cone adequado a uma cobertura uniforme sem escoamento do produto, de forma a obter uma deposição mínima sobre o alvo.
NOTA
Sobre outros equipamentos, deve-se providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Temperatura do ar (Máxima): 28°C
U.R. Mínima de 55%
Velocidade do vento (Máxima): 10 Km/h (3 m/s)
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entrar na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os EPI's recomendados para uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
O produto deve ser utilizado somente para as culturas que estão registradas, seguindo as instruções de uso aprovadas.
Pequenas quantidades e até mesmo a névoa de pulverização (deriva) podem causar danos muitos sérios em espécies suscetíveis. Assim, o produto não deve ser aplicado em espécies úteis e nem se deve permitir que sua pulverização atinja essas espécies.
Em pós-emergência, não aplicar em variedade de soja que não seja geneticamente modificada, tolerante ao glifosato.
Utilizar sempre água limpa (sem argila) para a garantia final de eficiência.
Não armazenar o produto em recipientes de ferro galvanizado, ferro ou aço comum. Utilizar somente recipientes de aço inoxidável, plástico, fibra de vidro e alumínio.
Não aplicar o produto em dias chuvosos ou com prenúncio de chuva. A eficiência do produto poderá ser diminuída se chover após as primeiras 4 horas após a aplicação.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO G HERBICIDA
O produto herbicida é composto por glifosato, que apresenta mecanismo de ação – Inibidores de EPSPs (Enoil Piruvil Shiquimato Fosfato Sintase), pertencente ao Grupo G, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).