Gesazina Supermix
Geral | ||
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Nome Técnico:
Atrazina; Simazina
Registro MAPA:
20021
Empresa Registrante:
Amaggi |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Atrazina | 450 g/kg | |
Simazina | 450 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Tipo: Balde
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 0,1 - 5,0 kg;
Tipo: Big-bag
Material: Plástico
Capacidade: 100 - 200 kg;
Tipo: bombona
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 0,1 - 5 kg;
Tipo: Frasco
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 0,1 - 5 kg;
Tipo: Galão
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 0,1 - 5 kg;
Tipo: Saco
Material: Hidrossolúvel, fibra celulósica revestida com plástico, plástico e plástico aluminizado
Capacidade: 0,1 - 5 kg;
Tipo: Tambor
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 50 - 200 kg.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
O produto é um herbicida seletivo de ação sistêmica e residual do grupo químico das Triazinas, indicado para pulverização na cultura do milho, podendo ser aplicado antes ou após a emergência da cultura e das plantas infestantes.
Quando aplicar em pré-emergência da cultura e das plantas infestantes, as doses deverão estar de acordo com o tipo de solo, teor de matéria orgânica e tipo de cultivo, se no sistema convencional com preparo do solo ou se no sistema de plantio direto, conforme quadro acima. Para o bom funcionamento do produto, no sistema de plantio convencional, por ocasião da aplicação, o solo deve estar bem preparado evitando o excesso de torrões, estar com umidade suficiente para promover a lixiviação do herbicida até a profundidade onde se encontram as sementes das espécies infestantes viáveis à germinação. No sistema de plantio direto (S.P.D), deverá ser realizada a eliminação da vegetação existente através de herbicidas dessecantes adequados, antes do plantio da cultura do milho.
O produto foi desenvolvido a campo, em diversas regiões, em vários tipos de solo e com grande diversidade de plantas infestantes. Os resultados mostraram que as doses indicadas de 2,0 a 4,0Kg/ha sempre ofereceram controles eficientes e as diferentes doses estão em função do tipo de solo, se arenoso, arena-argiloso ou argiloso; do teor de matéria orgânica, se baixo em torno de 1 ,0% ou alto em torno de 3,0%; da densidade das plantas infestantes se baixa, considerando populações em torno de 1 5 plantas de 1 5 plantas/m², populações médias em torno de 50 plantas/m² ou altas densidades, as quais são superiores a 50 plantas/ m², fatores esses que contribuem para o maior ou menor efeito residual do produto. Quando for aplicar em pós-emergência do milho e das plantas infestantes deverá ser observado o estádio ideal para cada tipo de espécie presente na área. Para as aplicações em pós-emergência é indispensável a adição de óleo vegetal a 1 ,0Uha. Quando aplicar na pós-emergência, sempre observar o estádio recomendado das plantas infestantes na área, observando se as plantas não estão estressadas por estiagens prolongadas, realizando-se as aplicações nos períodos em que a temperatura do ar seja no máximo 29ºC, umidade relativa do ar mínima de 64% e velocidade dos ventos de no máximo 4,0 Km/hora. No entanto, para obtenção dos melhores resultados tanto em pré ou pós-emergência há mais fatores a serem considerados, tais como: os tipos de espécies, onde algumas são extremamente sensíveis, ouras mais tolerantes, da profundidade de germinação, onde algumas germinam em camadas superficiais e outras em camadas mais profundas, das épocas mais apropriadas para a germinação de cada espécie, em condições climáticas, densidade populacional das espécies. E sempre é recomendável, a realização de um diagnóstico quanto aos itens citados, para melhor adaptar as doses e as melhores condições de aplicação. Nos casos de mais informações, consultar a empresa registrante ou o Engenheiro Agrônomo responsável.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
O produto deverá ser aplicado uma única vez em cada ciclo da cultura do milho, podendo ser realizada uma aplicação em pré ou pós-emergência por ocasião da implantação da cultura, no sistema de plantio convencional com preparo do solo ou no sistema de plantio direto após a dessecação da vegetação existente.
MODO DE APLICAÇÃO
APLICAÇÃO TERRESTRE
O produto pode ser aplicado via terrestre através de pulverizador tratorizado de barras, equipados com pontas do tipo jato em leque plano das séries 1 1 0.02 a 1 1 0.04, volumes de 1 70 a 200 L/ha, ou pulverizador costal manual, conforme informações disponibilizadas pelos fabricantes dos equipamentos de pulverização.
APLICAÇÃO AÉREA
O produto pode ser aplicado via área através de aeronaves do tipo Air Tractor AT 401 8, equipada com barra contendo 42 pontas do tipo Spraying Systems D 8, core 46, faixa de aplicação em 22,0 m, pressão de 200 kilopascal, proporcionando um volume de 40 L/ha de calda, densidade de 40 gotas/cm² e com diâmetro superior a 400 micra. Parâmetros básicos para a aplicação aérea do herbicida.
Época de Aplicação
Pré-emergência
Volume de Calda
De 40L/há.
Cobertura (Gotas/cm²)
De 40.
Faixa de aplicação
De 22,0 m.
Observação
Em aplicação aérea o produto pode ser aplicado somente para controle de Brachiaria plantaginea, Bidens pilosa, Acanthospermun hispidum e Ipomoea grandifolia, em pré-emergência (somente no plantio convencional) ou em pós-emergência (no plantio direto e convencional).
Preparo da Calda
Deve ser adicionado ao pulverizador quando este estiver com % de sua capacidade com água limpa. Ao adicionar a quantidade recomendada do produto, manter a calda em constante agitação, e após adicionar o produto, completar o volume do tanque do pulverizador com água, mantendo-a sempre em agitação. No caso da utilização de óleos vegetal 11s nas aplicações pós-emergentes, no preparo da calda proceder da seguinte maneira:
- Encher aproximadamente 3/4 do volume do tanque com água e ligar o sistema de agitação;
- Adicionar o adjuvante e esperar até que haja a perfeita homogeneização;
- Em seguida, colocar a quantidade pré-determinada do herbicida e terminar de completar o volume do tanque com água, mantendo-se a agitação.
Lavagem do equipamento de aplicação
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceder a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 1 5 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
3. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 1 5 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d'água, nascentes ou plantas úteis.
4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
5. Repita o passo 3.
6. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto:
- Temperatura ambiente igual ou inferior a 30ºC;
- Umidade relativa do ar acima de 50%;
- Velocidade do vento entre 2 e 10 km/h – não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS ou ausência de ventos.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um engenheiro agrônomo.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual (EPI) por um período mínimo de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar os EPIs recomendados.
LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade
Ausente se aplicado de acordo com as recomendações.
- Não aplicar em pós-emergência se as plantas infestantes estiverem em condições de estresse por longo período de estiagem.
- A ocorrência de chuvas normais nas 2 primeiras semanas após a aplicação é benéfica para o bom funcionamento do produto, porém precipitações excessivas nesse período poderão vir a comprometer na atividade residual do herbicida.
- Não aplicar em pós-emergência com umidade relativa inferior a 64%.
- Não aplicar com ventos superiores a 4,0 Km/h para não promover deriva para regiões vizinhas.
- Verificar no momento da aplicação em pré ou pós-emergência a velocidade dos ventos e a presença de cultivos sensíveis que não sejam o milho.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo e resistência de plantas infestantes deverão ser aplicados herbicidas, com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos consulte um Engenheiro Agrônomo.