Gastoxin CI

Geral
Nome Técnico:
Fosfeto de alumínio
Registro MAPA:
788395
Empresa Registrante:
Bequisa
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Fosfeto de alumínio 570 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Fumigante
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
1 - Produto Extremamente Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Fumigante (FU)
Modo de Ação:
Fumigante

Indicações de Uso

Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico Dosagem
Cornitermes cumulans (Cupim) veja aqui

Garrafa de alumínio (pastilhas de 3 g cada ou 166 comprimidos de 0,6 g cada): 90, 100, 108, 120, 300, 399, 498, 1.000, 1.500 g. Garrafa de alumínio de 1,5 Kg (contendo pó de Gastoxin-B 57 para enchimento de embalagens tipo sachet através de manipulação). Frasco plástico coex (pastilhas de 3 g cada ou 166 comprimidos de 0,6 g cada): 300, 1.000, 1.500 g. Lata de folha/flandres (sachets de 34 g cada): 204, 340, 408, 850, 1.700 e 3.400 g. Lata de folha/flandres (envelopes aluminizado, com 3 pastilhas de 3 g cada): 189, 360, 540, 630, 675, 720, 1.800 e 2.250 g. Saco de alumínio flexível (envelopes aluminizado, com 3 pastilhas de 3 g cada): 360, 630, 675, 1.800 g. Lata de folha/flandres (8 tubetes de alumínio, com 60 comprimidos de 0,6 g cada): 288 g. Lata de folha/flandres (tubetes de alumínio, com pastilhas de 3 g cada): 288, 504, 600, 624, 648, 672, 900, 1.440, 2.268, 2.700, 2.808, 2.916, 5.775, 6.006 e 6.237 g. Lata de folha/flandres (tubetes de plástico coex, com pastilhas de 3 g cada): 600, 720, 1.200, 1.440, 2.550 e 3.060 g. Lata de flandres de 680g (contendo 20 sachês de 34g cada). Balde metálico (com sacos de alumínio flexível, contendo comprimidos de 0,6 g): 9 kg, 10,5 kg, 12 kg, 13,5 kg, 15 kg e 16,5 kg. Barrica de papelão de 1,35 Kg contendo 150 envelopes de 9g. Saco de alumínio (exclusivamente para a importação do produto em forma de pó).

INSTRUÇÕES DE USO

GASTOXIN® é um inseticida e cupinicida, que contém como ingrediente ativo o fosfeto de Alumínio, 570 g/Kg na formulação fumigante, do grupo químico inorgânico precursor da fosfina, indicado no controle de insetos em algodão (sementes e plumas), amendoim, arroz, cacau, café, cevada, farelo de soja, farinha de trigo, feijão, fumo, milho, sorgo, e trigo armazenados, e cupins de montículo.

NOTAS
- A fumigação tem como objetivo a morte dos insetos em todas as suas fases de desenvolvimento (ovos, larvas, pupas e adultos). Portanto, não se deve alterar as doses recomendadas sob qualquer pretexto. Porém, deve-se observar que a hermeticidade, assim como o tempo de exposição são fatores preponderantes para o sucesso da operação de fumigação, que manterá a concentração de fosfina necessária para a eficácia do processo. Quando diminuem os níveis de hermeticidade, aumentam os índices de sobrevivência de insetos em bolsões de baixa concentração de fosfina.
- Os tipos de tratamentos acima e suas devidas dosagens se aplicam principalmente para as estruturas de silos metálicos com junções soldadas ou parafusadas, silos e armazéns graneleiros de concreto, contendo produtos a serem fumigados, que devem ser vedados com lonas próprias para fumigação, e pilhas de produtos ensacados, sob câmaras de fumigação com lonas próprias para essa operação.
- A dosagem deverá ser considerada para o volume (m³) total do depósito ou armazém a ser fumigado e se aplica igualmente a esse ambiente, parcial ou totalmente lotado.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

O número, a época e o intervalo de aplicação entre uma fumigação e outra, é determinado pelo grau de reinfestação do produto armazenado, segundo critério do técnico responsável pela armazenagem.

MODO DE APLICAÇÃO

1. Pastilhas (3g) e comprimidos (0,6g)
• Armazéns convencionais (produtos em fardos ou sacarias):
Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material deixando uma sobra de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar as pastilhas ou comprimidos em pequenas caixas de madeira ao redor dos blocos e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás. Ao aplicar o produto, evite a sobreposição das pastilhas ou comprimidos, isso facilitará o desprendimento do gás fosfina.
• Armazéns graneleiros horizontais (produtos a granel):
Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das pastilhas ou comprimidos e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento de gás.
• Silos verticais de concreto ou metálicos (produtos a granel):
Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das pastilhas ou comprimidos e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento de gás.
• Cupins de montículo:
Perfurar o montículo utilizando uma marreta e um varão metálico a uma profundidade de aproximadamente 55 cm ou até atingir a parte central da estrutura (endoécia). Introduzir as pastilhas ou comprimidos no montículo através do canal aberto. Vedar o canal aberto batendo com a marreta nas bordas da entrada para melhor hermeticidade. Após 11 dias, destrua as estruturas do cupinzeiro para evitar a utilização do montículo como abrigo de animais peçonhentos.

2. Sache (34g)
• Armazéns convencionais (produtos em fardos ou sacarias):
Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material deixando uma sobra de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar as tiras de sache penduradas nas laterais das pilhas e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás.
• Armazéns graneleiros horizontais (produtos a granel):
Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das tiras de sache e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento de gás.
• Silos verticais de concreto ou metálicos (produtos a granel):
Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das tiras de sache e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento de gás.

Notas:
- Para todos os casos de fumigação de produtos a granel, a dosagem calculada deve ser aplicada integralmente na massa de grãos. No caso da fumigação das válvulas de descarga de grãos e dutos de aeração a dosagem deve ser calculada, em separado, segundo os seus respectivos volumes.
- As estruturas de armazenamento sempre devem ser inspecionadas antes do armazenamento de produtos, tendo em vista avaliar eventuais locais de fuga de fosfina, para que sejam adotadas medidas de correção e evitar possível vazamento de gás fosfina que, além dos riscos inerentes, permitirá o insucesso da fumigação.
- Após terminado o tempo de exposição do processo de fumigação, tendo em vista remover a fosfina existente, em razão da hermeticidade do local, deve-se acionar a aeração mediante a ventilação e da exaustão forçadas ou não, além de providenciar duas aberturas para que haja uma corrente de ar.
- Considerando que o fosfeto alumínio pode reagir mais rapidamente em presença de água, deve-se também tomar cuidado especial para que o fumigante não venha a ser atingido pela água, seja de infiltrações, goteiras ou mesmo de condensações.
- Para que haja o correto desprendimento do fumigante aplicado, as pastilhas e os comprimidos nunca devem ficar amontoados.
- Como medida de precaução, as garrafas e latas de GASTOXIN® devem ser abertas no lado externo dos locais de fumigação para que haja a despressurização destas embalagens. Posteriormente, tornar a fechálas, podendo ser levadas para os locais de fumigação. No caso de embalagens de sache, a despressurização também deverá ser executada no lado exterior. Entretanto, após aberta, todo o seu conteúdo deve ser imediatamente utilizado.
- Em fumigações de porões de navios sempre se deve tomar cuidado com a possibilidade de ocorrência de chuvas, ainda que fracas, pois como o processo de fechamento dos porões é lento, o fumigante aplicado poderá ser exposto à umidade, vindo a ocorrer acidentes.

TEMPO DE EXPOSIÇÃO

Seguir as instruções para que se obtenha a ação total da fosfina em função do tempo de exposição necessário para o efetivo controle dos insetos.
1. Para temperaturas acima de 25 ºC:
1.1. Sementes em geral: 96 horas.
1.2. Sementes de feijão: 72 horas.
1.3. Algodão (sementes e plumas), amendoim, arroz, cacau, café, cevada, farelo de soja, farinha de trigo, feijão, fumo, milho, sorgo e trigo:
- Em fardos ou sacarias - 120 horas.
- Em silos verticais, graneleiros horizontais e porões de navios - 240 horas.
1.4. Cupins de montículo: não inferior a 11 dias.
2. Para temperaturas entre 15°C a 25ºC prolongar o tempo de exposição em 20%, exceto para sementes.
OBS: As temperaturas indicadas se referem às temperaturas do interior das câmaras de fumigação e dos produtos armazenados nos silos e graneleiros. Em casos excepcionais o tempo de exposição poderá ser aumentado, porém, nunca reduzido, seja qual for a razão, sob pena de ineficácia da operação de fumigação.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre no local que está em processo de fumigação antes do término do processo de aeração.
A reentrada de pessoas ou a reocupação de áreas fumigadas somente pode ser efetuada após o término do processo de aeração, quando a concentração de fosfina (PH3) estiver abaixo do limite de 0,23 ppm, constatado através de aparelho medidor de gás fosfina.
Caso seja necessário, use exaustores e/ou ventiladores para facilitar a aeração do local.
Se houver absoluta necessidade de entrada na área antes do término do intervalo de reentrada, essa intervenção deve ser realizada por trabalhador capacitado para isso, que deve utilizar os mesmos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação do produto. Garanta a presença de, no mínimo, um segundo trabalhador protegido como o operador, que disponha de equipamento que permita a retirada segura e imediata do operador em caso de incidente. Reduza o tempo de operação ao mínimo indispensável.

LIMITAÇÕES DE USO

- Nível de Concentração Máxima:
As exposições ao gás fosfina não devem exceder a 0,23 ppm para jornadas de trabalho de até 48 horas semanais.
- Inflamabilidade:
Inflamável espontaneamente no ar à concentração acima de 27,1 g/m³.
- Corrosividade:
A fosfina é corrosiva para a maioria dos metais, especialmente ao cobre e metais nobres, em conseqüência da reação da fosfina com os mesmos. Os aparelhos que tenham cobre, tais como motores elétricos, cabos condutores de eletricidade, interruptores elétricos, sistemas de alarme, sistemas eletrônicos e outros, podem sofrer danos. Dessa forma, antes de iniciar a fumigação verificar atentamente a presença desses aparelhos e protegê-los devidamente da ação da fosfina.
- Somente iniciar a fumigação após certificar-se que a área está completamente livre de pessoas não autorizadas e de animais.
- Sob temperaturas inferiores a 15ºC não se recomenda a fumigação. Sempre considerar a temperatura sob a lona de fumigação, diferente daquela medida externamente.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –IBAMA/MMA.

Qualquer agente de controle de pragas e doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. Para tanto, deve-se utilizar a rotação de produtos com mecanismos de ação distintos, somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida GASTOXIN pertence ao grupo 24A (inibidores do complexo IV da cadeia de transporte de elétrons na mitocôndria – fosforetos) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do GASTOXIN como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência.
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 24A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar GASTOXIN ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do GASTOXIN ou outros produtos do Grupo 24A quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

Corrosivo para metais, especialmente ao cobre.
Inflamável espontaneamente a partir de 27,1g de fosfina/m³.

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