Fumi-Strip
Geral | ||
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Nome Técnico:
Fosfeto de Magnésio ( Fosfina)
Registro MAPA:
696
Empresa Registrante:
Bequisa |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Fosfeto de Magnésio | 560 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Fumigante
Classe Agronômica:
Inseticida fumigante
Toxicológica:
1 - Produto Extremamente Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Fumigante (FU)
Modo de Ação:
Fumigante |
Indicações de Uso
Fumo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Lasioderma serricorne (Caruncho do fumo) | veja aqui | veja aqui |
Silos e armazéns | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Lasioderma serricorne (Caruncho do fumo) | veja aqui | veja aqui | |
Sitophilus zeamais (Gorgulho) | veja aqui | veja aqui | |
Sitotroga cerealella (Traça) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Sitophilus zeamais (Gorgulho) | veja aqui | veja aqui | |
Sitotroga cerealella (Traça) | veja aqui | veja aqui |
Conteúdo: 40 tabletes inseridos em 2 tiras. Peso líquido: 4.680 g. 20 tabletes (1 tira) liberam 660 g de fosfina.
INSTRUÇÕES DE USO
As tiras do produto , assim que deslacradas dos respectivos invólucros, iniciam lentamente a liberação do gás fosfina, cuja taxa de maior ou menor grau de desprendimento, varia de acordo com a temperatura e umidade do ambiente e do produto armazenado a ser fumigado. Este detalhe é determinante para estabelecer a dosagem e o tempo de exposição. Geralmente, as tiras de FUMI-STRIP® são consumidas em 3 dias (72 horas) durante uma fumigação normal. Desde que cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta bula, os produtos fumigados não são afetados pela fosfina, quanto a sua qualidade, sabor, coloração e propriedades organolépticas.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
O número, a época e o intervalo de aplicação entre uma fumigação e outra, é determinado pelo grau de reinfestação do produto armazenado, segundo critério do técnico responsável pela armazenagem.
MODO DE APLICAÇÃO
Os seguintes procedimentos são necessários antes de aplicar o produto
1. Fumigação de grãos de trigo ensacados e fumo em fardos, armazenados em armazéns e depósitos:
- Verificar as condições de vedação do armazém ou depósito, procedendo à vedação de todas as aberturas e entradas, para evitar a fuga do gás, resultando numa maior eficiência na fumigação.
Observação
Não havendo condições para uma perfeita vedação, cobrir as pilhas ou “pallets” de sacos com encerados ou lonas plásticas, vedando o beiral dos encerados ou lonas com cobras de areia.
- Calcular a área do armazém/depósito e o volume do produto armazenado como verificar a temperatura ambiental e o teor de umidade do ar, para se determinar a dosagem (nº de tiras) a ser usada, de acordo com a Tabela de Dosagem.
- De acordo com a dosagem calculada, distribuir as tiras deslacradas no chão, nos corredores entre as pilhas ou “pallets”. As tiras podem ser também dispostas nos vãos da sacaria empilhada.
- Afixar avisos na parte externa do armazém/depósito: PERIGO – ÁREA SOB FUMIGAÇÃO.
2. Fumigação Espacial (Armazéns, depósitos, moinhos vazios)
- Verificar as condições de vedação armazém/depósito/moinho, procedendo à vedação de todas as aberturas e entradas para evitar a fuga do gás. - Calcular a área e o volume do armazém/depósito/moinho, bem como anotar a temperatura e o teor de umidade do ar interno, para determinar a dosagem (nº de tiras) a ser usada, de acordo com a Tabela de Dosagem.
- De acordo com a dosagem calculada, distribuir as tiras deslacradas no chão.
Observação
Quando da distribuição das tiras no chão do armazém ou depósito, sob nenhuma hipótese, estas devem entrar em contato com a água, sob pena de entrarem imediatamente em combustão e liberarem o gás.
- Distribuir as tiras de tal forma que, após a fumigação, possam ser facilmente recuperadas e contadas.
- Afixar avisos na parte externa do armazém/depósito/moinho: PERIGO - ÁREA SOB FUMIGAÇÃO.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
A reentrada de pessoas ou a reocupação de áreas fumigadas somente pode ser efetuada após o período de aeração indicado e, quando a concentração de Fosfina (PH3) estiver abaixo do limite mínimo de 0,23 ppm, medido por meio de um detector de gás de Fosfina. A reentrada deve ser realizada exclusivamente por trabalhadores habilitados e protegidos da mesma forma que para as operações anteriores (veja DISTRIBUIÇÃO DE TIRAS). São necessários, no mínimo, um operador e um assistente para socorro. Use exaustores para facilitar a aeração do local. O retorno dos outros trabalhadores só poderá ser permitido após o fim do processo de aeração.
LIMITAÇÕES DE USO
- Inflamabilidade: Inflamável espontaneamente no ar à concentração acima de 26 g/m³.
- Corrosividade: A fosfina é corrosiva para a maioria dos metais, especialmente ao cobre e metais nobres, em consequência da reação da fosfina com os mesmos. Os aparelhos que tenham cobre, tais como motores elétricos, cabos condutores de eletricidade, interruptores elétricos, sistemas de alarme, sistemas eletrônicos e outros, podem sofrer danos. Dessa forma, antes de iniciar a fumigação verificar atentamente a presença desses aparelhos e protegê-los devidamente da ação da fosfina.
- Somente iniciar a fumigação após certificar-se que a área está completamente livre de pessoas não autorizadas e de animais.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Qualquer agente de controle de pragas e doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. Para tanto, deve-se utilizar a rotação de produtos com mecanismos de ação distintos, somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 24A (Inibidores do Complexo IV da cadeia de transporte de elétrons na mitocôndria) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 24A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 24A quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).