Fipronil CCAB 800 WG
Geral | ||
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Nome Técnico:
Fipronil
Registro MAPA:
9522
Empresa Registrante:
CCAB Agro |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Fipronil | 800 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida, Cupinicida
Toxicológica:
3 - Produto Moderadamente Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão |
Indicações de Uso
Batata | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diabrotica speciosa (larva alfinete) (Larva alfinete) | veja aqui | veja aqui |
Eucalipto | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cornitermes bequaerti (Cupim do chifre) | veja aqui | veja aqui | |
Leptocybe invasa (Vespa-da-galha) | veja aqui | veja aqui | |
Syntermes molestus (Cupim de montículo) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diabrotica speciosa (larva alfinete) (Larva alfinete) | veja aqui | veja aqui | |
Diloboderus abderus (Larva pão de galinha) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Tambor
Material: Fibra/Papelão
Capacidade: 1 a 250 kg;
Tipo: Big-bag
Material: Polipropileno
Capacidade: 100 a 5.000 kg;
Tipo: Cartucho
Material: Papel revestido com polietileno
Capacidade: 0,01 a 10 kg;
Tipo: Frasco
Material: Polietileno ou aluminizado
Capacidade: 0,01 a 10 kg;
Tipo: Saco
Material: Aluminizado/Papel multifoliado/Plástico
Capacidade: 0,01 a 50 kg.
INSTRUÇÃO DE USO
O produto é um inseticida e cupinicida do grupo químico pirazol que age por ação de contato e ingestão no tratamento do solo nas culturas de batata, cana-de-açúcar e milho e por imersão de mudas de eucalipto, apresentando controle para os alvos biológicos indicados.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
BATATA
Sulco de Plantio
Para controle da Larva-alfinete realizar a aplicação em jato dirigido no sulco de plantio da cultura no momento da semeadura (cobertura dos tubérculos semente), na dose de 150 g. p.c./ha (120 g. i.a./ha) com equipamento adaptado e bico de jato plano (leque) a uma vazão de 150 a 300 litros de calda por hectare. Fazer uma complementação na dose de 200 g. p.c./ha (160 g. i.a./ha) no momento da “amontoa” (15 a 25 dias após a semeadura), dirigido para a base das plantas, local onde haverá a formação dos tubérculos cobrindo o produto imediatamente com terras após a aplicação, formando assim uma barreira química impedindo o acesso da praga até os tubérculos. Efetuar no máximo 2 aplicações.
CANA-DE-AÇÚCAR/ PLANTIOS NOVOS
Sulco de Plantio
Cupins e Broca-da-cana
Realizar as aplicações preventivamente no sulco de plantio, sobre os toletes, no momento da semeadura da cultura com auxilio de pulverizadores adaptados com bicos de jato plano (leque) imediatamente antes da cobertura. Utilizar as doses mais baixas 200 g. p.c./ha (160 g. i.a./ha) para controle de cupins em área onde as infestações sejam reconhecidamente baixas. A dose maior, 250 g. p.c./ha (200 g. i.a./ha) deverá ser utilizada para níveis de infestações médios a altos.
Migdolus
Em áreas de baixa incidência da praga, utilizar a dose de 500 g. p.c./ha (400 g. i.a./ha) em uma única aplicação com auxílio de pulverizadores tratorizados adaptados com bico de jato plano (leque) a uma vazão de 200 a 300 litros de calda por hectare no sulco de plantio no momento da semeadura da cultura, sempre cobrindo o local imediatamente com terra. Áreas de alta infestação utilizar o parcelamento de doses, sendo: 400 g. p.c./ha (320 g. i.a./ha) pulverizado na base do arado de aiveca, formando uma barreira química no subsolo contra o ataque da praga, complementado com a dose de 250 g. p.c./ha (200 g. i.a./ha) aplicado no sulco de plantio no momento da realização da semeadura da cultura.
CANA-DE-AÇÚCAR/SOQUEIRA
Para controle de cupins, realizar a aplicação com equipamentos pulverizadores adaptados para tal função com uma vazão de 300 litros de calda por hectare, abrindo um sulco lateral de cada lado da soqueira, procurando sempre colocar o produto abaixo do nível do solo e na região de maior ocorrência de raízes da cultura. Aplique somente após ser constatado a presença da praga na área, e acima do nível de dano econômico.
CANA-DE-AÇÚCAR/PLANTIO NOVO OU SOQUEIRA
Saúva parda
Deve ser feita uma vez de forma dirigida, aplicando-se 50 mL de calda/olheiro e proximidades da trilha de caminhamento.
EUCALIPTO
Imersão de mudas
Antes do plantio, única aplicação. Preparar uma calda inseticida contendo 0,5% do produto, proceder a imersão das bandejas com as mudas durante um período de 30 segundos, em seguida retira-las e deixar escorrer o excesso de calda por um período de 2 minutos. Aguardar a secagem das bandejas antes de efetuar o plantio das mudas.
Pulverização de mudas
Aplicar o produto logo após o plantio das mudas dirigindo o jato para a região do solo e caule das plantas. Fazer uma leve incorporação após a aplicação da calda inseticida. Aplicar com equipamentos manuais, costais e tratorizados. Utilizar bicos de jato cônico com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira que se obtenha uma cobertura uniforme do alvo a ser atingido. Volume de aplicação de 20 ml/planta.
Vespa da galha (Leptocybe invasa)
Pulverização de mudas em viveiro: A aplicação deve ser realizada na produção de mudas em viveiro de forma preventiva, a intervalos de aplicação de 7 a 15 dias, utilizando doses maiores para maior intervalo de aplicação.
Para maior proteção da muda, recomenda-se uma aplicação com a maior dose logo antes do transplantio.
Volume de calda: 200 L/ha.
MILHO
Sulco de Plantio
Larva-alfinete
No controle da larva-alfinete, proceder à aplicação preventivamente em jato dirigido no sulco de plantio no momento da realização da semeadura, com equipamento adaptado e bico de jato plano (leque) a uma vazão de 250 a 300 litros de calda por hectare, cobrindo o produto que foi pulverizado imediatamente com terra. Efetuar apenas 1 aplicação.
Pão-de-galinha
Para o controle do Pão-de-galinha o produto poderá ser aplicado no sulco de plantio no momento da semeadura com o auxílio de pulverizadores específicos de tal forma que haja uma distribuição homogênea do produto, devendo cobrir o local com terra. Efetuar apenas 1 aplicação.
MODO DE APLICAÇÃO
Para o sulco de plantio o produto poderá ser aplicado com equipamentos tratorizados adaptados com bico de jato leque (plano) ou cônico, dependendo do alvo a ser atingido, e a uma vazão de 100 a 300 litros de calda por hectare, procurando sempre colocar o produto no local de ocorrência da praga a ser controlada, devendo o mesmo ser coberto imediatamente com terra.
Os bicos regulados à pressão 20 a 80 lb/pol², deverão proporcionar gotas de 110 a 250 micras de diâmetro com densidade mínima de 40 gotas/cm². Para saúva-parda deve ser realizado pulverização da calda de forma dirigida, com um consumo de 50L de calda/olheiro, usando um pulverizador costal, procurando-se atingir o centro do “olheiro” e parte do caminho por onde caminham as formigas (0,5 metros), procurando atingir os indivíduos ali presentes e também o solo por onde as mesmas estão circulando.
PREPARAÇÃO DA CALDA
Para melhor preparação da calda, abasteça o pulverizador até ¾ de sua capacidade mantendo o agitador ou retorno acionado. Coloque a dose indicada do inseticida em um recipiente com água a parte para se obter uma pré-diluição do produto e adicione ao tanque do pulverizador, após isso complete o volume restante do pulverizador com água e aplique imediatamente o produto sobre o alvo biológico.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Devido à modalidade de uso as condições climáticas não são fatores limitantes para aplicação do produto, exceto casos extremos como chuvas, vento muito forte, altas temperaturas e outros fatores que possam impedir a aplicação do produto.
- Temperatura: máxima 27ºC;
- Umidade relativa do ar: mínima 55%;
- Velocidade de ventos: máxima 10 km/hora (3 m/seg.).
Considerar sempre que a umidade relativa do ar é o elemento mais importante na maior ou menor velocidade de evaporação das gotas. Lembrar que as gotas muito finas não atingem adequadamente o alvo, e tem deriva maior, enquanto que gotas muito grossas dão uma deposição inadequada e escorrem para o solo.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Não há, desde que sigam as recomendações de uso do produto. O produto não é autorizado para modalidade “aplicação aérea”.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de doenças (ex.: Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponível e apropriado.
GRUPO 2B INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 2B (bloqueadores de canais de cloro mediados pelo GABA) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 2B. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico deste produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico do produto não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 2B quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).