Ezanya
Geral | ||
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Nome Técnico:
Bixlozone; Sulfentrazona
Registro MAPA:
5624
Empresa Registrante:
FMC |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Bixlozona | 450 g/L | |
Sulfentrazona | 150 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Pré-emergência, Seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Tipo: Bag-in-box
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 20 L;
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L;
Tipo: IBC - Contentor Intermediário para Granel
Material: Plástico, com estrutura metálica externa
Capacidade: 1.200 L;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L;
Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 220 L.
INSTRUÇÕES DE USO:
O herbicida EZANYA® é seletivo e sistêmico de uso na pré-emergência, recomendado para o controle de plantas infestantes.
A escolha da dose depende da infestação e das características do solo. Utilize as maiores doses em solos com maiores conteúdos de matéria orgânica ou áreas sujeitas a altas infestações das plantas daninhas indicadas acima.
MODO DE APLICAÇÃO:
Ao aplicar o produto, siga sempre as recomendações da bula garantindo uma boa cobertura da pulverização sobre o solo, evitando a sobreposição das faixas de aplicação. Deve-se assegurar a completa e uniforme cobertura do solo pela aplicação, pois poderá ocorrer redução na eficácia do produto quando houver contato reduzido do herbicida com a superfície do solo.
Proceda a regulagem e manutenção preventiva e periódica do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme na dose correta sobre o alvo desejado.
Além das recomendações acima para as culturas indicadas, levar em consideração que, para áreas de plantio convencional, o solo deve estar livre de torrões, previamente eliminados por um bom preparo do solo.
Aplicar o produto logo após a semeadura das culturas indicadas (sistema plante e aplique), em pré-emergência da cultura e das plantas infestantes. Os melhores resultados de controle são alcançados quando aplicado em solos com umidade. Uma boa umidade do solo é necessária para incorporar e ativar o produto.
Se houver plantas infestantes já germinadas elas devem ser eliminadas através de um manejo químico ou mecânico apropriado. No caso de manejo mecânico, deve-se evitar movimentação intensa do solo após aplicação desse herbicida afim de manter o produto na camada superficial, e para não destruir a camada de filme de herbicida.
O nível de controle de plantas daninhas a ser alcançado pelo produto depende do posicionamento das sementes das plantas invasoras em relação à camada de solo tratado e da umidade do solo. Plantas daninhas que germinam em perfil de solo mais profundo podem escapar devido à falta de herbicida na solução do solo nessa zona radicular.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento de aplicação. Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável.
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
O herbicida EZANYA® pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores tratorizados ou automotriz, conforme recomendações para cada cultura.
Aplicação Terrestre
Uso permitido somente para aplicações terrestres.
Seleção de pontas de pulverização: a seleção correta da ponta de aplicação é um dos parâmetros mais importantes para redução de deriva. Pontas que produzem gotas de diâmetro mediano volumétrico (DMV) maior apresentam menor risco de deriva do produto para áreas não-alvo. Dentro desse critério, utilize pontas que forneçam gotas de tamanho média a grossas (padrão ASABE), com tecnologias que reduzam o risco de deriva em aplicação terrestre, como pontas de indução de ar. Em
caso de dúvida quanto a pressão de trabalho correta, consulte a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Volume de calda: utilize o volume de calda recomendado de 150 - 200 L/ha.
Pressão: selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas.
Ajuste da altura da barra de pulverização: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição.
Regule a barra para utilização de altura baixa da barra de aplicação, a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e deriva.
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: deve-se adotar uma área de bordadura (zona tampão) de no mínimo 30 metros entre a aplicação e as culturas e/ou áreas, para mitigar exposição e risco por escoamento superficial e também para redução do risco pela deriva a plantas não alvo.
PREPARO DA CALDA:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos metade de sua capacidade preenchida com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.
Cuidados durante a aplicação:
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Gerenciamento de deriva:
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Qualquer cultura não-alvo que entre em contato com o herbicida EZANYA® pode apresentar sintomas indesejados de fitotoxicidade, como por exemplo, branqueamento.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas
começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo.
A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica, enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar. Não aplicar se constatados sinais de inversão térmica, aguardar a normalização para proceder com a aplicação.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
• Temperatura ambiente abaixo de 30oC.
• Umidade relativa do ar acima de 50%.
• Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h.
• As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas.
• Não pulverize quando o vento estiver em direção a áreas não-alvo sensíveis.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Imediatamente após a aplicação, esgote o tanque e proceda uma completa limpeza de todo o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
- Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto.
- Complete o pulverizador com água limpa. Circule pelas mangueiras, barras, filtros e bicos.
Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores.
- Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Recomenda-se aguardar 24 horas para reentrada na lavoura. Caso haja necessidade de entrar na área tratada antes da secagem total da calda aplicada, utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha e luvas de nitrila.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o intervalo de segurança e doses recomendadas para cada cultura.
- Deve-se adotar uma área de bordadura (zona tampão) de no mínimo 30 metros entre a aplicação e as culturas e/ou áreas, para mitigar exposição e risco por escoamento superficial e também para
redução do risco pela deriva a plantas não alvo.
- Realize a aplicação com técnicas de redução de deriva visando evitar que o produto atinja culturas sensíveis tais como hortas, pomares, viveiros, casas de vegetação (estufas), jardins, videiras, áreas de preservação permanente, com consequente branqueamento das partes atingidas, em função do mecanismo de ação do produto.
- A profundidade de semeadura tem papel importante na seletividade das culturas, recomenda-se semear na profundidade mínima de 3cm ou seguir as recomendações da EMBRAPA para cada cultura.
Locais onde houve acúmulo de água após a aplicação do herbicida EZANYA® podem, em alguns casos, apresentar sintomas de branqueamento na cultura.
- EZANYA® a 4,0L/ha - Cana-de-Açúcar: Aguardar período mínimo de 180 dias após a última aplicação do produto para plantio de Feijão, 150 dias para plantio de Milho, 120 dias para Soja.
- EZANYA® a 2,0L/ha - Soja e Tabaco: Esperar um período mínimo de 18 meses após a última aplicação para plantar Algodão, 180 dias para plantar Milheto e Girassol, 150 dias para plantar Sorgo, 120 dias para plantar Feijão, Trigo e Milho e 360 dias para vegetais.
- O herbicida EZANYA® apresenta incompatibilidade física com formulações de glifosato sal de potássio e glifosato sal de di-amônio. Não faça misturas em tanque entre EZANYA® e formulações de glifosato de sal de potássio. Não misturar o herbicida EZANYA® com nenhum outro produto sem antes realizar um teste em pequena escala de compatibilidade física dos componentes. Observe todos os cuidados estabelecidos em bula.
- Fitotoxicidade: desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa fitotoxicidade nas culturas registradas. Alguns sintomas transitórios podem ser observados após a emergência da cultura sob certas circunstâncias de estresse, como chuvas excessivas, período prolongado de baixas temperaturas ou geadas, seca, baixa fertilidade do solo, etc. Na maioria das situações, estes sintomas são expressos como branqueamento das folhas mais velhas. O efeito é transitório e geralmente localizado, à medida que as novas folhas se desenvolvem inalteradas. Essa sintomatologia desaparece nos dias seguintes e não afeta o rendimento e produtividade final das culturas indicadas.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Deve-se sempre utilizar as técnicas de manejo integrado das plantas infestantes. Como exemplo, a adoção da rotação de culturas, a qual permite a utilização de diferentes métodos de controle além do uso de herbicidas. Outros métodos também devem ser utilizados dentro de um manejo integrado, como o controle mecânico, manual ou através de roçadas e a limpeza de máquinas.
GRUPO F4 HERBICIDA
GRUPO E HERBICIDA
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo E e Grupo F4 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e/ou informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), e ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
O herbicida EZANYA® é um produto formulado à base de bixlozone e sulfentrazona.
Bixlozone apresenta mecanismo de ação dos Inibidores da DOXP sintase, pertencente ao Grupo F4, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
Sulfentrazona apresenta mecanismo de ação de Inibição da protoporfirinogêniooxidase (PPO), pertencente ao Grupo E, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).