Duravel CI

Geral
Nome Técnico:
Bacillus amyloliquefaciens MBI600
Registro MAPA:
22718
Empresa Registrante:
Basf
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Bacillus amyloliquefaciens cepa MBI600 110 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida microbiológico, Bactericida microbiológico
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Protetor, Contato

Indicações de Uso

Tipo: Frasco.
Material: Plástico.
Capacidade: 50 g - 1,5 kg.

Tipo: Bombona.
Material: Plástico.
Capacidade: 2 - 25 kg.

Tipo: Balde.
Material: Metal ou plástico.
Capacidade: 300 g - 10 kg.

Tipo: Saco.
Material: Papel ou plástico ou plástico metalizado ou multifolhado composto ou laminado.
Capacidade: 50 g - 25 kg.

Tipo: Tambor.
Material: Plástico ou metal.
Capacidade: 75 kg - 200 kg.

Tipo: Barrica.
Material: Papelão.
Capacidade: 20 kg - 150 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida e bactericida biológico (Bacillus amyloliquefaciens cepa MBI 600) com ação protetora, sendo recomendado como ferramenta para o manejo integrado de doenças em plantas cultivadas. Possui múltiplo modo de ação a atua como um protetor apresentando baixo risco quando se considera a capacidade de ocorrência de resistência de fungos ao fungicida.
Os lipopeptídeos produzidos pelo microorganismo Bacillus amyloliquefaciens cepa MBI 600 ®, atuam na membrana celular das estruturas reprodutivas do fungo fitopatogênico, produzindo rupturas ocasionando assim sua deformação. O Bacillus amyloliquefaciens, cepa MBI 600 também age por competição de espaço e nutrientes na superfície do vegetal e no solo junto ao sistema radicular.
Deve ser utilizado em pulverizações preventivas e em rotação com outros fungicidas com distintos modo de ação para o controle e manejo integrado de doenças de parte aérea e radiculares como Botrytis cinerea, Botrytis squamosa, Cryptosporiopsis perennans, Phyllosticta citricarpa, Pythium ultimun, Rhyzoctonia solani e Xanthomonas campestris, não havendo restrições de culturas.

Culturas que podem ser afetadas pelas doenças cosmopolitas do Mofo-cinzento, Amarelão/Tombamento e Rizoctoniose/Damping-off:

Culturas anuais (hortaliças, leguminosas e cereais): abobora, abobrinha, acelga, aipo, agrião, Alcachofra (pós-colheita), alecrim, alface, algodão, alho, Alho-porro, almeirão, amendoim, arroz, aveia, batata, batata-doce, batata-yacon, beterraba, berinjela, beterraba, brócolis, canola, cará, cebola, cebolinha, cenoura, cevada, chalota, chicória, chuchu, couve, couve-flor, couve-manteiga, couve-chinesa, couve-de-bruxelas, coentro, endívia, erva-doce, erva-mate, ervilha, escarola, espinafre, estevia, estragão, feijão, feijão-caupi, fumo, gengibre, gergelim, girassol, grão-de-bico, hortelã, inhame, jiló, lentilha, linhaça, mandioca, mandioquinha-salsa, manjericão, manjerona, melão, melancia, milho, morango, mostarda, nabo, orégano, pepino, pimentão, pimenta, quiabo, rúcula, mostarda, rabanete, repolho, salsa, salsão, salvia, soja, sorgo, tomate, triticale e trigo.

Culturas perenes e semi-perenes (Frutíferas, florestais e outras): abacate, abacaxi, acácianegra, açaí, acerola, azeitona, ameixa, amora-preta, anonáceas, banana, cacau, café, caju, caqui, cana-de-açucar, carambola, castanha-do-pará, cereja, citros, coco, dendê, eucalipto, figo, framboesa, goiaba, macadamia, maçã, mamão, manga, mangaba, marmelo, mirtilo, morango, nectarina, nêspera, kiwi, pastagens, pêra, pêssego, pinhão, pinus, pitanga, pupunha, romã, seringueira, siriguela, teca e uva.

Ornamentais (flores, folhagens): afelandra, ageratum, alstroemeria, amarílis, anêmona, antúrio, angélica, aráceas, áster, azaléia, balsamina, begônia, boca-de-leão, brinco-de-princesa, bromélia, caladium, calathea, calcelaria, calêndula, calla, camélia, campânula, catharanthus, celosia, cyclâmen, cinerária, císsus, coleus, coreopsis, cravo, cravinea, crisântemo, dália, dracena, eustona, exacum, filodendron, flox, fuchsia, gardênia, gerânio, gérbera, gypsófila, girassol, gladíolo, gloxínia, gramado, hedera, helianthus, hibiscos, hortênsia, hidrângea, impatiens, íris, kalanchoe, kandiva, lantana, lírio, lírio-do-amazonas, lisianthus, lupinus, magnólia, miosótis, narciso, orquídeas, pelargônio, peperômia, petúnia, phalaenopsis, pilea, poinsétia, prímula, ranúnculos, rosa, ruscus, spathyphilum, tulipa, verbena, vinca, viola, violeta, e zinia.

Por tratar-se de um fungicida biológico de modo de ação distinto dos fungicidas sintéticos, é uma ferramenta essencial para rotação de ativos, visando melhorar a eficácia do Manejo de resíduos, resistência e controle de doenças.
O produto diluído em água conforme as recomendações (calda) poderá ser aplicado via terrestre ou aéreo, conforme recomendação a seguir.

Mofo-cinzento (Botrytis cinérea)

Iniciar as aplicações preventivas quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis ainda antes do aparecimento da doença e sempre em rotação com outros fungicidas sintéticos de distintos modos de ação. Caso necessário, repetir em intervalos em torno de 7 dias, dependendo das condições climáticas e da evolução da severidade e intensidade da doença. No caso de manejo de Botritys cinerea em cultivos como o morango, rosas e uva, recomenda-se utilizar em rotação com outros fungicidas em aplicações a partir da fase de pré-floração até a fase de pré-colheita. As aplicações deverão proporcionar boa cobertura sobre as fases vegetativas e principalmente reprodutivas da planta, como é o caso da uva onde a ótima cobertura é essencial sobre os cachos antes que eles se fechem totalmente. É recomendado como uma ferramenta essencial para manejo de resistência da doença e principalmente de resíduos nos cultivos citados. Por ser um produto microbiológico o mesmo apresenta carência zero, e recomenda-se entre 1 até 5 aplicações por ciclo.

Queima-das-pontas (Botrytis squamosa)

Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis proporcionando uma boa cobertura e penetração do produto. Poderá ser aplicado em diferentes estágios de desenvolvimento do cultivo podendo ser uma excelente ferramenta para rotação com outros fungicidas sintéticos e de distintos modos de ação. Recomenda-se intervalos de aplicação em torno de 7 dias, dependendo das condições climáticas e da evolução da doença. Por ser um produto microbiológico o mesmo apresenta carência zero, não havendo necessidade de intervalo de segurança. É recomendado como uma ferramenta essencial para manejo de resistência da doença e principalmente de resíduos nos cultivos citados. Por ser um produto microbiológico o mesmo apresenta carência zero, e recomenda-se entre 1 até 5 aplicações por ciclo.

Podridão-olho-de-boi (Cryptosporiopsis perennans)

A aplicação deverá ser sempre preventiva e antes do aparecimento dos sintomas. Adotar intervalo em torno de 07 dias entre aplicações, dependendo das condições climáticas e da evolução da doença. As aplicações deverão proporcionar boa cobertura atingindo principalmente os frutos. Por ser um produto microbiológico o mesmo apresenta carência zero, não havendo necessidade de intervalo de segurança. Recomenda-se aplicar em período de pré colheita sendo 07 dias antes da colheita e uma segunda aplicação entre 1 a 2 dias antes da colheita para prevenir a doença em pós-colheita em culturas como a maçã.

Pinta-preta (Phyllosticta citricarpa)

Iniciar as aplicações sempre preventivas nas fases iniciais de floração no estágio de cotonete, podendo realizar-se aplicações em diferentes estágios com fase de chumbinho podendo estender seu uso durante todo o ciclo até as aplicações em pré-colheita. Recomenda-se adotar em aplicações como uma ferramenta para o manejo da doença levando em consideração a rotação com outros fungicidas registrados para a doença e cultivos como o citros. Adotar intervalos mínimos de 07 a 15 dias entre aplicações quando, dependendo das condições climáticas e da evolução da doença. Por ser um produto microbiológico o mesmo apresenta carência zero, não havendo necessidade de intervalo de segurança. Recomenda-se entre 1 até 5 aplicações por ciclo.

Amarelão, Tombamento (Pythium ultimun)

Em viveiros de mudas em culturas como o fumo, hortaliças e outros cultivos, iniciar com o uso de imersão de bandejas e ou mudas com substrato antes da semeadura e plantio. Poderá ser utilizado também em aplicações foliares e ou “drench” com jato dirigido sempre preventivamente em bandejas de mudas ou similares 05 a 07 dias após imersão. Após a transferência das bandejas para o sistema de floating ou solo, também pode-se aplicar na forma de rega, continuando o tratamento após o plantio no campo, em jato-dirigido de forma que o produto atinja o caule e escorra até o solo. Recomenda-se boa cobertura da planta e substrato das bandejas. Adotar intervalos em torno de 07 dias entre aplicações. Por ser um produto microbiológico o mesmo apresenta carência zero, não havendo necessidade de intervalo de segurança. Recomenda-se em torno de 1 a 6 aplicações durante o ciclo de desenvolvimento inicial do cultivo. O manejo rotacional com outros fungicidas também é recomendado, sendo mais uma ferramenta de manejo integrado para o cultivo. A escolha da dose a ser utilizada para o controle do alvo deve considerar o nível de infestação e o histórico do local, adotando-se a maior dose em média e alta severidade da doença.

Rizoctoniose, Damping-off (Rhizoctonia solani)

Realizar uma aplicação em sulco com condições de mínimas de umidade do solo ideal para plantio dos cultivos em solos onde ocorre a doença e afeta as culturas desde a sementeira até os estágios iniciais das plantas. Aplicar com jato dirigido para atingir os tubérculos “semente” para culturas como a batata. A aplicação deverá proporcionar boa cobertura atingindo completamente a superfície dos tubérculos. Em caso de sementeiras ou mudas de cultivos em geral, pode-se aplicar através de imersão de mudas e ou na forma de rega, continuando o tratamento após o plantio no campo, em jato-dirigido de forma que o produto atinja o caule e escorra até o solo. Aplicar na dose mais alta recomendada em áreas de histórico de maior pressão da doença. Preferivelmente sempre adotar em áreas para o manejo preventivo da doença. Por ser um produto microbiológico o mesmo apresenta carência zero.

Mancha-bacteriana (Xanthomonas campestris)

Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis proporcionando uma boa cobertura e penetração do produto. Poderá ser aplicado em diferentes estágios de desenvolvimento do cultivo podendo ser uma excelente ferramenta para rotação com outros bactericidas sintéticos e de distintos modos de ação. Recomenda-se intervalos de aplicação em torno de 07 dias, dependendo das condições climáticas e da evolução da doença. Por ser um produto microbiológico o mesmo apresenta carência zero, não havendo necessidade de intervalo de segurança. É recomendado como uma ferramenta essencial para manejo de resistência da doença e principalmente de resíduos nos cultivos citados. Por ser um produto microbiológico o mesmo apresenta carência zero, e recomenda-se entre 1 até 5 aplicações por ciclo.

Oídio (Uncinula necator)

Iniciar as aplicações preventivamente no florescimento, proporcionando uma boa cobertura e penetração do produto. Recomenda-se realizar, no máximo, 4 aplicações em intervalos de 14 dias. A utilização do maior número de aplicação e dose faz-se necessário dependendo das condições climáticas favoráveis para o desenvolvimento da doença, histórico da área, ciclo e suscetibilidade da variedade. É uma excelente ferramenta para rotação com outros fungicidas sintéticos e de distintos modos de ação. Por ser um produto microbiológico, ele apresenta carência zero, não havendo necessidade de intervalo de segurança. É recomendado como uma ferramenta essencial para manejo de resistência da doença e principalmente de resíduos na cultura aplicada.

Sarna-comum (Streptomyces scabiei)

Aplicação em sulco de plantio: realizar aplicação no momento da operação de plantio. Aplicar o produto em jato dirigido, no sulco de plantio, sobre a batata semente e proceder o fechamento do sulco logo após a aplicação. Murcha de

Fusarium (Fusarium solani)

Aplicação em sulco de plantio no momento da operação de plantio. Aplicar o produto em jato dirigido, no sulco de plantio, sobre a batata semente e proceder ao fechamento do sulco logo após a aplicação.

Oídio (Sphaerotheca fuliginea)

Iniciar a aplicação preventivamente na fase vegetativa da cultura. Realizar no máximo 4 aplicações com intervalo de 7 dias. A utilização do maior número de aplicação e dose faz-se necessário dependendo das condições meteorológicas favoráveis para o desenvolvimento da doença, histórico da área, ciclo e suscetibilidade da variedade.

MODO DE APLICAÇÃO

PREPARO DA CALDA

O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda. Não utilizar água tratada com cloro para preparo da solução.
PRODUTOS WP (PM) e WG devem ser pré-dissolvidos em recipientes adequados e adicionados lentamente no tanque do pulverizador sob agitação constante.

APLICAÇÃO TERRESTRE

Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:

Equipamento de aplicação

Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.

Seleção de pontas de pulverização

A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).

Velocidade do equipamento

Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.

Pressão de trabalho

Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.

Altura de barras de pulverização

A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.

Aplicação com equipamento costal

Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de aplicação.

APLICAÇÃO AÉREA

Equipamento de aplicação

Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.

Volume de calda por hectare (taxa de aplicação)

Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 litros/ha ou 10 a 30 litros/ha, quando utilizados bicos centrífugos (atomizadores rotativos).

Seleção de pontas de pulverização

A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas. Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.

Altura de voo e faixa de aplicação

Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada. O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos. Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS

Velocidade do vento

A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando houver culturas sensíveis na direção do vento.

Temperatura e umidade

Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas temperaturas (maiores que 30ºC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.

Período de chuvas

A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do engenheiro agrônomo da região.
O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.

LIMPEZA DE TANQUE

Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas. Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque.
Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado.
Encher novamente o tanque com água limpa. Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa.
Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres e aéreas poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar também as orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de pragas.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes de 4 horas ou até a completa secagem da calda. Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para uso durante a aplicação do produto.

LIMITAÇÕES DE USO

- Não aplicar em presença de ventos fortes;
- Chuvas após a aplicação podem levar o produto e pode ocorrer a necessidade de nova aplicação (verificar o comportamento das pragas);
- Quando usado nas doses, cultura e condições mencionadas, não causa efeito fitotóxico;
- Mantenha afastado das áreas de aplicação crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas por um período de 4 horas após a aplicação do produto ou até a secagem da calda.
- O produto é considerado estável à temperatura ambiente pelo período de dois anos.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

A integração de medidas de controle é premissa básica para um bom manejo de doenças nas plantas cultivadas. As diferentes medidas de controle visam desacelerar, integradamente o ciclo das relações patógeno-hospedeiro. O uso de fungicidas adequados, variedades resistentes, rotação de culturas e controle do ambiente devem ser vistos como métodos de controle mutuamente úteis. Dentro deste princípio todas as vezes que seja possível devemos associar as boas práticas agrícolas como:
- Uso racional de fungicidas, aplicação no momento, doses indicadas, fungicidas específicos para um determinado fungo, utilização de cultivares resistentes ou tolerantes, semeadura nas épocas menos propícias para o desenvolvimento dos fungos, eliminação de plantas hospedeiras, rotação de culturas, adubação equilibrada, escolha do local para implantação da cultura, etc;
- Manejo de Doenças de plantas cultivadas deve ser entendido como a utilização de métodos químicos, culturais e biológicos necessários para manter as doenças abaixo do nível de dano econômico.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo F6 (Bacillus sp. E os lipopéptidos de fungicidas produzidos) para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRACBR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO: F6 - FUNGICIDA

O produto fungicida é composto por Bacillus amyloliquefaciens MBI600, que apresenta mecanismo de ação dos desreguladores microbinaos das membranas celulares do patógeno, pertencente ao Grupo F6, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.