Du Din
Geral | ||
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Nome Técnico:
Diflubenzurom
Registro MAPA:
12308
Empresa Registrante:
UPL |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Diflubenzurom | 250 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida Fisiológico
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Fisiológico inibidor da síntese de quitina |
Indicações de Uso
Algodão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alabama argillacea (Curuquerê) | veja aqui | veja aqui |
Citros | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Ecdytolopha aurantiana (Bicho furão) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Anticarsia gemmatalis (Lagarta da soja) | veja aqui | veja aqui | |
Pseudoplusia includens (Lagarta-falsa-medideira) | veja aqui | veja aqui |
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Rhammatocerus schistocercoides (Gafanhoto) | veja aqui | veja aqui | |
Rhammatocerus spp. (Gafanhoto) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Pseudaletia sequax (Lagarta do trigo) | veja aqui | veja aqui |
Saco papel laminado de 125, 250 500 g; Saco plastico de 125, 250 500 g; Saco plástico metalizado ou aluminizado de 125, 250 500 g; Cartucho /saco de plástico em cartucho de papelão de 250, 500 g, 1 kg ;Saco de plástico (contendo sacos hidrossoluveis de 125, 250, 500 g), capacidade de 250, 500, 1kg.
INSTRUÇÕES DE USO
Du Din é inseticida fisiológico, cujo ingrediente ativo, DIFLUBENZUROM, atua interferindo na deposição de quitina, um dos principais componentes da cutícula dos insetos. Após a ingestão de Du Din, as Iarvas têm dificuldades na ecdise. A cutícula mal formada do novo instar não suporta a pressão interna durante a ecdise e/ou não consegue dar suficiente suporte aos músculos envolvidos. Isso resulta numa incapacidade em liberar a exúvia e finalmente conduz à morte das Iarvas. Du Din atua principalmente por ação de ingestão. O composto não tem efeito sistêmico nas plantas e não penetra nos tecidos vegetais. Consequentemente, insetos sugadores não são afetados: estas características formam a base de uma seletividade adicional entre os insetos.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Du Din não tem ação de choque, e a morte das pragas ocorre poucos dias após um tratamento. Por isso não se deve esperar que a infestação atinja o nível de controle. Recomendamos o início dos tratamentos para as seguintes culturas:
• Algodão: iniciar os tratamentos antes que o nível de desfolha ou a contagem de lagartas atinja os níveis preconizados nas tabelas tradicionais. Em regiões onde o curuquerê ataca na fase inicial da cultura, efetuar duas aplicações sequenciais de 30 g com intervalo de 10 dias.
• Citros: efetuar o tratamento no inicio da infestação antes que a larva penetre no fruto.
• Milho: efetuar amostragens selecionando 5 a 10 pontos de amostragem, considerando-se 100 plantas por cada ponto, contando-se o número de folhas raspadas. Quando ocorrer o início de sintomas de ataque, efetuar a aplicação com jato dirigido para o cartucho da planta. O tratamento deve ser sempre efetuado antes que as lagartas penetrem no cartucho.
• Soja: Lagarta-da-soja: iniciar as aplicações de 30 g/ha de Du Din® no início do ataque da praga, com lagartas no 1º e 2º instar (fase jovem), repetindo a aplicação 15 dias após a primeira. Caso a cultura encontre-se em estágios com alto grau de enfolhamento, utilizar 60 g/ha, reaplicando 15 a 20 dias após a primeira (caso necessário), sempre com lagartas no 1º e 2º instar de acordo com o preconizado no manejo integrado de pragas; Lagarta-falsa-medideira: aplicar a dose recomendada no início do ataque da praga.
• Tomate: efetuar o tratamento entre o começo do voo dos adultos e a oviposição; repetir com intervalos de 7 a 14 dias, evitando reinfestação.
• Trigo: efetuar o tratamento no início da maturação fisiológica (grão leitoso) quando do início da infestação da praga.
• Gafanhoto: efetuar o tratamento sobre os insetos na fase jovem (saltão) propiciando uma cobertura adequada inclusive das áreas subsequentes, observando-se o sentido de deslocamento da praga.
MODO DE APLICAÇÃO / EQUIPAMENTOS
Du Din deve ser preparado em mistura com água, e aplicado em pulverização, usando o volume de calda suficiente para dar cobertura uniforme.
Pulverização via terrestre:
• Costal: utilizar bicos cônicos das series D, X ou equivalente com pressão de 40 a 60 lb/pol 2 (p.s.i.). No caso específico do tomate aplicar de 400 a 1000 litros de calda por hectare, de acordo com o estágio da cultura.
• Tratorizado: quando aplicar com barra, usar bico cônico das series D, X ou equivalente com pressão de 40 a 60 lb/pol2 (p.s.i.) nos bicos.
No caso específico de citros, poderá ser usado equipamento do tipo pistola ou turbo atomizador.
Pulverização via aérea:
Nas culturas de algodão, milho, soja ou combate de gafanhotos, o avião deverá ser equipado com micronair AU 5000, Largura da faixa: a ser definida por teste, dependendo da altura do voo. Volume da calda: 15 a 20 litros por hectare. Calcular a dose do produto de forma a manter a dose indicada por hectare. Du Din® não deve ser aplicado com Umidade Relativa (UR) abaixo de 70%. Du Din® não deve ser aplicado com equipamento de uItra-baixo-volume (UBV).
INTERVALO DE SEGURANÇA
Algodão: 28 dias
Citros e trigo: 30 dias
Milho: 60 dias
Soja: 21 dias
Tomate: 04 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
24 horas após a aplicação. Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes deste período, usar macacão de mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
LIMITAÇÕES DE USO
Du Din não apresenta restrições de uso desde que seja utilizado de acordo com as recomendações constantes na bula do produto. Du Din não deve ser aplicado com Umidade Relativa (UR) abaixo de 60%.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa do Manejo Integrado de Fragas (MIP) quando disponíveis e apropriados.
- Qualquer agente de controle de inseto pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o inseto-alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. Implementando as seguintes estratégias de manejo de resistência a inseticidas (MRI) poderíamos prolongar a vida útil dos inseticidas.
- Qualquer produto para controle de inseto da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga.
- Utilizar somente as doses recomendadas na bula.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações Iocais para o MRI.