Dormex
Geral | ||
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Nome Técnico:
Cianamida hidrogenada
Registro MAPA:
1095
Empresa Registrante:
Basf |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Cianamida hidrogenada | 520 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Regulador de crescimento
Toxicológica:
3 - Produto Moderadamente Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Maçã | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Malus domestica (Maçã) | veja aqui | veja aqui |
Pêssego | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Prunus persica cv vulgaris (Pêssego) | veja aqui | veja aqui |
Uva | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Vitis spp (Uva) | veja aqui | veja aqui |
Embalagens: 1, 5, 10, 20, 50, 100 e 200 L.
INSTRUÇÕES DE USO
Muitas espécies de plantas perenes alternam ciclos de intensa atividade vegetativa e reprodutiva com períodos de repouso, durante os quais as diversas gemas se mantêm dormentes. A quebra da dormência, para um novo ciclo é induzida pela ação de auxinas, que se formam sob condições específicas; períodos de baixa temperatura são necessários para que determinadas espécies, variedades e/ou cultivares de plantas formem uma quantidade suficiente de auxinas. Quando o número de horas de frio durante o inverno, é insuficiente, a quebra da dormência tende a ser irregular ou insuficiente, e as consequências podem ser produtividade baixa e/ou irregular. Uma aplicação de Dormex sobre a gema substitui o estímulo de auxinas, provocando uma brotação vigorosa e uniforme. A necessidade de uso de Dormex, bem como a dose, dependem de muitos fatores, que para uma mesma variedade podem ser diferentes de local para local e de ano para ano, considerando-se principalmente o número de horas de frio ocorridas. As recomendações, portanto, são genéricas e precisam ser ajustadas à situação de cada pomar ou cultura.
Número de aplicação
Normalmente apenas um tratamento.
MODO DE APLICAÇÃO
Dormex deve ser diluído em água e aplicado por pulverização sobre os ramos, de forma a atingir todas as gemas; os ramos devem ser bem molhados até o ponto de escorrimento. Normalmente Dormex é aplicado em plantas desfolhadas. Quando as plantas estão enfolhadas e deseja-se apenas despertar um certo número de gemas, deve-se fazer um tratamento localizado diretamente sobre essas gemas, sem atingir a folhagem. Equipamentos de aplicação: Caldas de Dormex podem ser aplicadas com pulverizador costal manual. A montagem de 2 bicos, em extensões recurvadas de forma a se atingir dois lados de um ramo ao mesmo tempo, é conveniente. Pode-se empregar pulverizadores motorizados, com mangueiras e pistolas, ou com bicos montados em estruturas fixas, de forma que os jatos atinjam as partes das plantas a tratar. Considera-se que para culturas plantadas em linhas próximas, há uma tendência dos jatos ultrapassarem as linhas que estão sendo tratadas e atingir linhas vizinhas. Evitar sobreposições de jatos. Usar bicos com jato cônico cheio, a baixa pressão. Volume de calda: Dormex deve ser pulverizado até o ponto de escorrimento, de modo que atinja as gemas; portanto, o volume de calda depende do equipamento de pulverização e da quantidade de galhos, troncos e idade da planta a ser tratada.
Recomenda-se para a cultura de:
Maçã: aplicação tratorizada de 1000 a 1500 L/ha aplicação com costal de 500 a 700 L/ha
Pêssego: aplicação tratorizada de 1000 a 1200 L/ha aplicação com costal de 500 a 600 L/ha
Uva: aplicação em área total de 600 a 800 L/ha aplicação com jato dirigido de 200 a 400 L/ha
INTERVALO DE SEGURANÇA
Não determinado devido a aplicação ser efetuada somente no período de dormência das culturas.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Dormex deve ser aplicado após a maturação das gemas, porém antes de seu entumescimento, sob o risco de ocorrer necrose e consequente abortamento da brotação.
- Dormex quando aplicado sobre ramos verdes, folhas, flores ou frutos, é fitotóxico.
- Quando se tem plantas debilitadas, um excesso de brotação pode levá-las ao esgotamento. Usando-se Dormex, é conveniente reforçar o fornecimento de fertilizantes.
- Seca prolongada dificulta ou impede a brotação. Se após o tratamento ocorrer um período de seca, recomenda-se efetuar uma irrigação.
- Tempo frio continuado, pode retardar a brotação, mesmo com aplicação de Dormex.
- Uma chuva nas primeiras horas após o tratamento tende a remover o produto antes da absorção, pelo que pode ser necessário repetir o tratamento.
- Dormex é uma formulação instável, com decomposição do ingrediente ativo quando submetido a temperaturas acima de 20°C. A degradação do produto resulta numa elevação do valor do pH da solução, que tem por consequência uma aceleração no processo de decomposição, forma-se um precipitado cristalino, em processo irreversível.
Compatibilidade
Dormex é um produto muito reativo e não deve ser aplicado com nenhum outro produto exceto óleo mineral emulsionável, ou espalhante, quando especificamente recomendados. Quando em contato com fungicidas cúpricos, pode haver reação com formação de cianamida cúprica, de coloração negra, sem efeito na quebra de dormência. Para evitar isto, é necessário um intervalo de 3 semanas entre o uso de cúpricos e Dormex ou 1 semana quando da aplicação de Dormex depois cúpricos.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas (MIP), envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitoides), controle microbiano, controle por comportamento, variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos, com mecanismos de ação distintos.
Recomenda-se, de modo geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
Não se aplica à reguladores de crescimento.