Dorado
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Triclopir-butolítico
Registro MAPA:
6415
Empresa Registrante:
Adama |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Triclopir-butotílico | 667 g/L | |
Equivalente ácido de Triclopir | 480 g/L |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Arroz | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Aeschynomene rudis (Angiquinho) | veja aqui | veja aqui |
Balde- Metálico/Plástico: 2,0;2,2;2,4;2,5;3,04,0;5,0;10;15;20;25;30;40;50 L
Bombona- Metálico/plástico: 2,0;2,2;2,4;2,5;3,04,0;5,0;10;15;20;25;30;40;50 L
Container- Estrutura de maderite naval com bolha de polietileno: 1,000L
Frasco- Metálico/Plástico: 0,25;0,5;0,6;0,8;1,0;1,2;1,5;1,6;1,8;2,0;2,2 L
Tambor- Metálico/Plástico: 20;25;30;50;100;150;200;250;400;500L
Tanque- Metálico: 500;1.000;1.500;2.000;2.500;3.000;4.000;5.000; 10.000;15.000;20.000L
Bag in box - Plástico: 1; 1,5; 2; 2,5; 3; 5; 10; 15; 20; 25; 30; 40; 50 L
Bulk- Plástico: 100; 200; 500; 1000; 2000; 5000; 10000 L
Container- Aço-inox/ metálico/ aço/ fibra: 500; 1000; 2000; 5000; 10.000; 15.000; 20.000; 25.000; 30.000 L
Contentor intermediário - plástico com estrutura metálico: 100; 200; 300; 400; 500; 600; 700; 800; 900; 1000; 2000; 5000; 10.000 L
Isotanque - Aço-inox/ metálico/ aço/ fibra: 500; 1000; 2000; 5000; 10.000; 15.000; 20.000; 25.000; 30.000 L
Stand-up pouch, com tampa - aluminizado/ plástico: 1; 1,5; 2; 2,5; 3; 5; 10; 15; 20; 25; 30; 40; 50 L
Tambor - plástico, metálico, aço, aço-inox, folha e flandres: 1; 2; 2,5; 3; 5; 10; 15; 20; 25; 30; 40; 50; 100; 150; 200; 250; 300; 400; 500 L
tanque - aço-inox, metálico, aço, fibra: 500; 1000; 2000; 5000; 10.000; 15.000; 20.000; 25.000; 30.000 L
INSTRUÇÕES DE USO
DORADO é um herbicida seletivo de ação sistêmica, aplicado em pós-emergência para o controle de plantas infestantes nas culturas do arroz irrigado e pastagens.
MODO DE APLICAÇÃO
A aplicação do herbicida DORADO poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
Para o controle do angiquinho (Aeschynomene rudis) na cultura do arroz irrigado e controle das plantas infestantes Espinheiro (Acacia farnesiana), Cambará (Lantana camara), Jurubeba (Solanum paniculatum), Erva-quente (Spermacoce alata) e Assa-peixe (Vernonia polyanthes), o DORADO pode ser aplicado com pulverizador costal manual, costal pressurizado, tratorizado ou autopropelido. Utilizar bicos do tipo leque, que proporcionem uma vazão adequada. Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que evitem a ocorrência de deriva:
- Diâmetro de gotas: usar gotas médias a grandes, acima de 300 micra
- Densidade de gotas: densidade mínima de 20 gotas/cm²
- Volume de calda:
Arroz irrigado: 200 a 400 L/ha.
Pastagens:
• Para controle das plantas infestantes Espinheiro (Acacia farnesiana), Cambará (Lantana camara), Jurubeba (Solanum paniculatum), Erva-quente (Spermacoce alata) e Assa-peixe (Vernonia polyanthes): 200 a 300 L/ha;
• Para controle de Pindoba (Orbignya phalerata): 95% da calda com óleo diesel e 5% de DORADO. Diluir 5 litros de DORADO em 95 litros de óleo diesel.
APLICAÇÃO AÉREA:
Para o controle do angiquinho (Aeschynomene rudis) na cultura do arroz irrigado e controle em pastagens das plantas infestantes, Espinheiro (Acacia farnesiana), Cambará (Lantana camara), Jurubeba (Solanum paniculatum), Erva-quente (Spermacoce alata) e Assa-peixe (Vernonia polyanthes), o DORADO pode ser aplicado via aérea através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos hidráulicos Spraying Systems D8, core 46 ou atomizadores rotativos (Micronair AU 5000 ou semelhante) apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média a grossa. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Altura de voo: A altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 2 a 4 metros acima da vegetação a controlar, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas.
Diâmetro de gotas: Gotas média a grossa, com no mínimo de 300 µ (micra) DMV, evitando condições mais críticas de evaporação e/ou deriva.
Densidade de gotas: mínimo de 20 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
Volume de aplicação: Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como orientação geral, aplicar de 20 a 40 litros/hectare de calda.
MODO DE PREPARO DA CALDA
Para as aplicações terrestre, colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida, adicionar DORADO na dose recomendada, completando o tanque com água e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação, tais como:
- Temperatura ambiente até 30ºC;
- Umidade relativa do ar no mínimo de 60%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
• Uso exclusivo para culturas agrícolas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO O HERBICIDA
O produto herbicida DORADO é composto por Triclopir, que apresenta mecanismo de ação Mimetizadores da auxina, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.