Diquate 200 SL Alamos CI

Geral
Nome Técnico:
Diquate
Registro MAPA:
9523
Empresa Registrante:
Alamos
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Diquate 200 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
2 - Produto Altamente tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Contato

Indicações de Uso

Batata Calda Terrestre Dosagem
Solanum tuberosum (Batata) veja aqui veja aqui

Tipo: Bag in box
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 20 L;

Tipo: Balde
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 30 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L;

Tipo: Caixa
Material: Fibra celulósica
Capacidade: 1.200 L;

Tipo: Contentor intermediário para granel- IBC
Material: Plástico ou metálico com estrutura metálica externa
Capacidade: 1.200 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L;

Tipo: Sachê com tampa
Material: Plástico/Plástico metalizado
Capacidade: 0,1 L;

Tipo: Tambor
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 220 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida não seletivo de ação por contato, apresentado na forma de concentrado solúvel, pertencente ao grupo químico bipiridílio, recomendado para dessecação pré-colheita nas culturas de batata, feijão e soja, na pós-emergência das plantas daninhas e pré-semeadura nas culturas de algodão, feijão, girassol, milho e soja, e utilizado para controle de plantas daninhas nas entrelinhas nas culturas de café e citros.

MODO DE APLICAÇÃO

Deve ser aplicado somente nas dosagens recomendadas diluído em água, em pulverização com jato dirigido ou em área total, e pode ser realizado através de pulverização terrestre ou aérea.

Dessecação de culturas

Batata, Feijão e Soja

O produto deve ser aplicado em área total, com o uso de pulverizador costal, pulverizador de barra tratorizado ou via pulverização aérea.

Controle de plantas daninhas

Café e Citros

O produto deve ser aplicado nas entrelinhas das culturas com o uso de pulverizador costal ou pulverizador de barra tratorizado. Utilizar protetores de bicos, evitando que a deriva atinja a cultura.

Algodão, Feijão, Girassol, Milho e Soja

O produto deve ser aplicado em área total, com o uso de pulverizador costal, pulverizador de barra tratorizado ou via pulverização aérea para controle de plantas daninhas antes da semeadura das culturas. Na cultura da soja, para o controle de Cardiospermum halicacabum em pré-colheita, o produto deve ser aplicado em área total, com o uso de pulverizador costal, pulverizador de barra tratorizado ou via pulverização aérea.

APLICAÇÃO TERRESTRE

Para as culturas de algodão, batata, café, citros, feijão, girassol, milho e soja,
pode ser aplicado com pulverizador costal manual, costal pressurizado, tratorizado ou autopropelido. Utilizar bicos do tipo leque, que proporcionem uma vazão adequada. Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que evitem a ocorrência de deriva:

Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra);
Densidade de gotas: densidade mínima de 20 gotas/cm²;
Volume de calda: 200 a 300 L/ha.

APLICAÇÃO AÉREA

Para as culturas de algodão, batata, feijão, girassol, milho e soja, a aplicação deve ser realizada através de aeronaves de asa fixa, modelos Ipanema, Airtractor ou outro, desde que adequado para esta finalidade. A aeronave deve estar equipada com uma barra com bicos do tipo D-20, core 46 ou semelhante, sendo a largura da faixa de deposição de 15 a 20 m, pressão de 15 a 30 psi proporcionando um volume de calda de 8 a 50 L/ha e a altura de vôo com 4 a 5 metros acima do alvo.
Os bicos utilizados deverão promover uma cobertura uniforme sem escorrimento do produto e deverá proporcionar sobre o alvo, no mínimo 20 gotas/cm² com DMV de 420 a 450 µ. Não utilizar bicos rotativos tipo micronair em aplicações aéreas. Para outros modelos de aeronaves, ainda em uso no Brasil, deverão ser efetuadas correções no equipamento para atender os parâmetros exigidos, quanto ao tipo de bico, ângulo a utilizar, pressão de trabalho e o volume de calda/ha, sendo a faixa de deposição condicionada ao desempenho aerodinâmico da aeronave.

ATENÇÃO

A aplicação aérea somente deve ser realizada quando não existe o risco de ocorrer contato da pulverização com culturas sensíveis ao produto. Portanto a indicação desta modalidade de aplicação deve ser previamente avaliada pelo Engenheiro Agrônomo ou Técnico Responsável.

MODO DE PREPARO DA CALDA

Para as aplicações terrestre e aérea, colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida, adicionar e o adjuvante nas doses recomendadas, completando o tanque com água e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação. Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:

Temperatura ambiente até 28ºC;
Umidade relativa do ar no mínimo de 55 %;
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.

Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatização ou deriva. Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivo para culturas agrícolas.
- O produto deve ser utilizado única e exclusivamente conforme a recomendação.
- Depois de um período de seca é importante esperar que o solo tenha sido completamente molhado pela chuva em volta das raízes. Não aplicar com solo seco. - A calda deve ser aplicada no mesmo dia da preparação. A utilização da mesma preparada de um dia para o outro pode reduzir a eficiência do produto.
- Recomenda-se consultar um Engenheiro Agrônomo para maiores informações.

Fitotoxicidade

- Não é fitotóxico às culturas quando aplicado nas modalidades e doses recomendadas.
- O produto é um herbicida de contato, portanto, durante a aplicação, deve-se evitar que a deriva atinja a cultura para evitar a fitotoxicidade.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo D para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas. Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO D HERBICIDA

O produto herbicida é composto pelo ingrediente ativo Diquate, que apresenta mecanismo de ação Inibição do fotossistema I (formadores de radicais livres), pertencente ao Grupo D, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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