Dipel WG
Geral | ||
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Nome Técnico:
Bacillus thuringiensis, var. kurstaki, linhagem HD-I
Registro MAPA:
4707
Empresa Registrante:
Sumitomo Chemical do Brasil Rep. Ltda |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Bacillus thuringiensis var. kurstaki cepa HD-1 | 540 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida biológico
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Ingestão |
Indicações de Uso
Conteúdo: 0,5; 1; 5 e 10 Kg.
INSTRUÇÕES DE USO
DIPEL WG é um inseticida biológico a base de Bacillus thuringiensis (Bt), que atua como disruptor das membranas do aparelho digestivo das lagartas de Lepidópteros. O êxito de DIPEL WG no controle de insetos está relacionado com a cobertura das folhas durante a aplicação. A aplicação deve proporcionar uma distribuição uniforme do produto sobre todas as partes das folhas onde as lagartas irão alimentar-se.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Para uma maior eficiência no controle de pragas, deve-se sincronizar a aplicação de DIPEL WG com o momento dos estágios larvais iniciais, o qual se determina com uma contagem ou avaliação de pragas, a fim de se detectar a tempo as primeiras infestações no cultivo. As aplicações de DIPEL WG devem ser repetidas em intervalos que permitam um controle adequado, dependendo do crescimento do cultivo, das chuvas e postura de ovos.
• ABACAXI: Aplicar preventivamente, iniciando-se no surgimento da inflorescência (aproximadamente 40 dias após a indução floral forçada). Pulverizar a cada 15 dias até o fechamento das últimas flores (aproximadamente 80 dias após a indução floral forçada).
• ALGODÃO, AMENDOIM, ERVILHA, FEIJÃO, FEIJÃO-VAGEM e SOJA: Realizar o controle quando se constatar duas lagartas de até 1,5 cm por planta. Fazer aplicações a intervalos regulares, de acordo com o nível de infestação. No caso da cultura da soja, recomenda-se fazer aplicação quando a praga atingir o nível de dano econômico (10 lagartas menores que 1,5 cm por batida de pano).
• ARROZ, ALFAFA, AVEIA, CANA-DE-AÇÚCAR, CEVADA, MILHO, SORGO e TRIGO: as aplicações deverão ser efetuadas no início da infestação (máximo de 4% de ocorrência de lagartas); repetir o tratamento sempre que houver infestação. • CITROS: Recomenda-se adotar o Manejo Integrado de Pragas (MIP), fazendo-se inspeção visual em 1% da população de plantas por talhão, realizando-se o controle quando detectados até 10 frutos/talhão com sintomas de ataque do Bicho-furão.
• AMEIXA, MAÇÃ, MARMELO, NÊSPERA, PÊRA e PESSEGO: Aplicar de acordo com o monitoramento realizado com armadilhas de feromônio, quando a população da praga atingir o nível de controle, ou seja, 20 machos por armadilha por semana, conforme recomendação técnica.
• ABÓBORA, ABOBRINHA, CHUCHU, MELANCIA, MELÃO e PEPINO: Aplicar preventivamente, quando as plantas estiverem no início da frutificação, em intervalos semanais durante o ciclo da cultura em mistura com 150 ml de espalhante adesivo por hectare, utilizando-se 500 litros de calda/ha.
• ALFACE, BETERRABA, BRÓCOLIS, CHICORIA, COUVE, COUVE-FLOR e REPOLHO: As aplicações deverão ser efetuadas no início da infestação, com as lagartas nos estádios iniciais de desenvolvimento.
• FUMO: Realizar 2 (duas) aplicações com intervalo de 7 dias na fase vegetativa da cultura, considerando o nível de controle de 1(uma) lagarta para dez plantas amostradas.
• MANDIOCA: De acordo com a escolha do cultivar de mandioca, realizar 2 (duas) aplicações com intervalo de 7 dias, no período entre 2 a 6 meses após o plantio, visto que plantas jovens são mais sensíveis à desfolha. Deve-se manter o monitoramento durante todo o ciclo da cultura, visto que as lagartas atacam inicialmente as folhas jovens e depois as folhas mais velhas. Quando são observadas grandes populações de lagartas em diferentes instares, considera-se como regra o controle a partir de 6 lagartas/planta com tamanho de até 3 cm de comprimento (nível de controle).
• TOMATE: Devem-se iniciar as aplicações preventivamente, durante a fase de florescimento (antes dos primeiros frutos). Repetir em intervalos semanais.
• UVA: Iniciar as aplicações quando a cultura atingir a fase de frutificação, com as bagas do tamanho de “grão de ervilha” (estágio 31), utilizando-se calda até o ponto de escorrimento, de tal forma que haja boa uniformidade na cobertura em todas as partes aéreas das plantas. Repetir as aplicações sempre que se constatar a presença da praga.
OBS: Em condições de alta pressão populacional das pragas, deve-se utilizar a maior dosagem recomendada, bem como diminuir o intervalo das aplicações para obter melhor controle das pragas.
MODO DE APLICAÇÃO
DIPEL WG atua destruindo a parede estomacal das lagartas, ou seja, começa a agir após a ingestão. Desta forma, deve-se observar que ocorra uma total cobertura das folhas, no tratamento.
Preparo da Calda
• Encher pela metade o tanque auxiliar;
• Fazer funcionar lentamente o agitador ou mexer manualmente, ir jogando aos poucos a quantidade desejada de DIPEL WG;
• Completar o volume do tanque, adicionando água lentamente e sempre com uma moderada agitação;
• Durante a pulverização, deve-se procurar manter uma agitação mínima.
OBS.: agentes espalhante-adesivos poderão ser adicionados para melhorar a ação do produto. Neste caso, estes deverão ser adicionados a água somente após a adição de DIPEL WG. DIPEL WG pode ser aplicado em pulverização via terrestre ou aérea.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Utilizar pulverizadores com turbo atomizador ou pistola, costal manual, motorizados ou tratorizado, munido de bicos adequados, mantendo sempre o sistema de agitação do pulverizador em funcionamento durante a aplicação. Pulverizadores tratorizados dotados com barra/bicos, recomenda-se o uso de bicos cônicos da série D ou série X, e pressão de 80 a 150 lbs/pol² dependendo o tipo do equipamento utilizado. Deve-se regular o pulverizador de tal forma que a altura da barra fique de 30 a 50 cm acima do topo das plantas, e a distância entre bicos de 30 a 50 cm entre si.
Aplicação com Turbo Atomizador
- Pressão = 300 lb/pol²
- Vazão = 2000 l de calda/ha, ou seja, 5 a 10 litros de calda/planta, de acordo com a idade e tamanho da copa.
Aplicação com Pistola
- Pressão = 100 a 300 lb/pol²
- Vazão = 1500 a 2000 l de calda/ha, ou seja, 5 a 10 litros de calda/planta, de acordo com a idade e tamanho da copa.
Condições climáticas
As aplicações devem ser feitas nas horas mais frescas do dia, de preferência na parte da manhã ou à tarde em condições de temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 70% e ventos abaixo de 10 km/h, para diminuir perdas por deriva e/ou evaporação.
APLICAÇÃO AÉREA
Regulagem de Equipamentos de aplicação aérea:
Barra: Bicos = D2, D10, Flat fan nozzles-8002 e 8006
Pressão = 30 a 60 psi
Volume de calda = 20 a 50 L/ha
Altura do vôo = 1 a 3 metros
Faixa de deposição = aproximadamente 20 metros
Tamanho das gotas = 100 a 200 micra
Micronair:
Ângulo da pá RPM Faixa
Tamanho da gota 35° 7600 12 a 20 m 100 micras 45° 5500 12 a 20 m 125 micras 55° 3500 12 a 20 m 175 micras
Observe as condições climáticas para a aplicação aérea:
• Evitar aplicações em dias de muito calor e umidade muito baixa;
• Aplicações devem ser feitas pela manhã ou ao entardecer;
• O vento deverá ter velocidade inferior a 8 km/hora.
ABÓBORA, ABOBRINHA, ALFACE, BETERRABA, BRÓCOLIS, CHICORIA, COUVE, COUVE-FLOR, CHUCHU, MELANCIA, MELÃO, PEPINO, REPOLHO
Utilizar pulverizadores costais ou tratorizados de barra equipados com bicos de jato cônico vazio série D com difusores adequados ou leque, com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas de 200 a 250 micras e densidade de 200 gotas/cm2 , de modo a se obter uma boa cobertura das plantas na pulverização. Pressão de 80 a 100 lb/pol2 . Utilizar 500 litros de calda/ha.
FUMO E MANDIOCA
Utilizar pulverizadores costais ou tratorizados de barra equipados com bicos de jato cônico vazio série D com difusores adequados ou leque tipo Teejet 110.02, com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas de 350 e 400 micras de modo a se obter uma boa cobertura das plantas na pulverização. O volume recomendado de calda a ser aplicado depende do equipamento a ser utilizado, podendo variar de 150 a 200 L/ha.
TOMATE
Utilizar pulverizadores costais ou tratorizados de barra equipados com bicos de jato cônico vazio série D com difusores adequados ou leque, com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas de 200 a 250 micras e densidade de 200 gotas/cm², de modo a se obter uma boa cobertura das plantas na pulverização. Pressão de 80 a 100 lb/pol². Adicionar adesivo na concentração de 0,2% v/v. O volume de calda pode variar de 650 até 1.000 litros/ha, de acordo com o estádio de desenvolvimento das plantas.
ABACAXI
Utilizar pulverizadores costais ou tratorizados de barra equipados com bicos de jato cônico vazio série D com difusores adequados ou bicos leque, com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas de 200 a 250 micras e densidade de 200 gotas/cm², de modo a se obter uma boa cobertura das plantas na pulverização. Tamanho das gotas indicado é de 100 a 200 µ. Pressão de 80 a 100 lb/pol2 e volume de calda de 800 a 1.000 L/ha (adicionar espalhante adesivo não-iônico do grupo químico dos silicones na dose de 100 mL/100 L d’água).
ALGODÃO, FEIJÃO E SOJA
• Aplicação aérea: Utilizar avião agrícola equipado com barra de bicos cônicos ou micronair, altura de vôo de 2 a 4 metros, pressão de 20 a 50 lb/pol², volume de calda de 20 a 40 L/ha, velocidade do vento menor que 8 km/hora e UR do ar maior que 70%. Adicionar espalhante adesivo na dose de 0,2% v/v
ALGODÃO, AMENDOIM, ERVILHA, FEIJÃO, FEIJÃO-VAGEM E SOJA
• Aplicação terrestre: Utilizar pulverizadores tratorizados de barra equipados com bicos de jato cônico vazio da série D com difusores adequados ou leque, com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas de 200 a 250 micras e densidade de 200 gotas/cm², de modo a se obter uma boa cobertura das plantas na pulverização. Recomenda-se utilizar de 100 a 300 litros de volume da calda/ha, dependendo do estádio de crescimento das plantas. Adicionar espalhante adesivo na dose de 0,2% v/v. Para a cultura da soja utilizar em torno de 200 litros de calda/ha.
ARROZ, ALFAFA, AVEIA, CEVADA, MILHO, SORGO e TRIGO
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra equipados com bicos de jato cônico vazio série D com difusores adequados ou bicos leque, com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas de 100 a 200 micras, de modo a se obter uma boa cobertura das plantas na pulverização. Recomenda-se utilizar 300 L/ha de volume de calda.
CANA-DE-AÇÚCAR
• Aplicação aérea: Avião agrícola, equipado com barra de bicos cônicos ou micronair, altura de vôo de 2 a 4 metros, pressão de 30 a 50 lb/pol², volume de calda de 20 a 40 L/ha, velocidade do vento menor que 8 km/hora e UR do ar maior que 70%.
• Aplicação terrestre: Utilizar pulverizadores tratorizados de barra equipados com bicos de jato cônico vazio série D com difusores adequados ou bicos leque, com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas de 100 a 200 micras, de modo a se obter uma boa cobertura das plantas na pulverização. Recomenda-se utilizar 300 L/ha de volume de calda.
AMEIXA, CITROS, MAÇÃ, MARMELO, NÊSPERA, PÊRA, PESSEGO e UVA
Recomenda-se o uso de pulverizador tipo Turbo Atomizador ou com pistola, calibrando-se o equipamento para proporcionar uma cobertura uniforme em toda a parte aérea das plantas. Utilizar em torno de 1500 a 2000 l de calda/ha, ou seja, 5 a 10 litros de calda/planta, de acordo com a idade e tamanho da copa. Para citros, aplicar de 3 a 5 litros de calda para cada metro de altura da planta. Para uva utilizar entre 500 a 1000 L/ha de volume de calda, de acordo com o estágio de desenvolvimento da cultura. INTERVALO DE SEGURANÇA: Não determinado.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade: Não há, para as culturas indicadas e nas doses recomendadas.
Outras Restrições
Não misturar DIPEL WG com produtos alcalinos tais como a Calda Bordalesa.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de pragas (ex.: controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas, quando disponível e apropriado.
Qualquer agente de controle de inseto pode se tornar menos efetivo ao longo do tempo se o inseto desenvolver algum mecanismo de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência à Inseticida - IRAC-BR – recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência, visando prolongar a vida útil dos inseticidas e retardar o aparecimento de pragas resistentes:
- Qualquer produto para controle de inseto, da mesma classe ou modo de ação, não deve ser utilizado em gerações consecutivas da praga.
- Usar somente as doses recomendadas na bula e no rótulo.
- Consultar sempre um engenheiro Agrônomo para orientação sobre o Manejo de Resistência aos inseticidas.