Dicare
Geral | ||
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Nome Técnico:
Dicamba
Registro MAPA:
26521
Empresa Registrante:
Rainbow Defensivos |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Dicamba | 770 g/kg | |
Equivalente ácido de dicamba | 700 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Cana-de-açúcar | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Ipomoea triloba (Corda de viola) | veja aqui | veja aqui | |
Richardia brasiliensis (Poaia branca) | veja aqui | veja aqui | |
Sida rhombifolia (Guanxuma) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Ipomoea triloba (Corda de viola) | veja aqui | veja aqui | |
Richardia brasiliensis (Poaia branca) | veja aqui | veja aqui | |
Sida rhombifolia (Guanxuma) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Bidens pilosa (Picão preto) | veja aqui | veja aqui | |
Euphorbia heterophylla (Amendoim bravo) | veja aqui | veja aqui | |
Raphanus raphanistrum (Nabiça) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 25 kg
Tipo: Big-bag
Material: Plástico
Capacidade: 2000 kg
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 kg
Tipo: Saco
Material: Plástico e Plástico metalizado
Capacidade: 25 kg
Tipo: Saco hidrossolúvel
Material: Hidrossolúvel
Capacidade: 10 kg
Tipo: Tambor
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 200 kg.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
O produto é indicado para o controle de plantas infestantes nas culturas de cana-de-açúcar (pós-emergência), milho e trigo (pós-emergência).
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Deve ser aplicado na pós-emergência das plantas infestantes e das culturas de cana-de-açúcar e trigo, e no manejo para plantio direto da cultura de milho, através do uso de pulverizadores costais, manuais, equipamentos tratorizados e aeronaves agrícolas. Para todos os tratamentos, recomenda-se a utilização de óleo mineral na concentração de 0,25% (V/V) visando melhorar a espalhabilidade e a aderência do produto às plantas infestantes.
Cana-de-açúcar
É indicado para o controle de plantas infestantes quando estas encontrarem-se nos estádios entre 2 a 6 folhas na pós-emergência da cana-de-açúcar. Para tanto é recomendada uma aplicação na modalidade de pós-emergência das plantas daninhas quando a cultura da cana-de-açúcar se encontrar na fase de perfilhamento, com uma altura média entre 30 e 40 cm.
Milho
Para esta cultura, é recomendada uma única aplicação no manejo/dessecação das plantas infestantes para posterior semeadura da cultura no sistema de plantio direto. A pulverização foliar deve ser feita em pós- emergência da planta infestante quando esta estiver no estádio de 2 a 6 folhas, pré-plantio da cultura, e o plantio desta cultura 7 dias após a aplicação do produto.
Trigo
É recomendado para o controle de plantas infestantes em pós-emergência na cultura do trigo e das plantas infestantes, quando estas se encontram nos estádios de 2 a 6 folhas. Uma única aplicação foliar é indicada no estádio de emborrachamento do trigo, ao atingir altura de 0,90 m.
MODO DE APLICAÇÃO
Forma de aplicação
Pode ser aplicado com pulverizadores costais, manuais e equipamentos tratorizados.
Preparo da Calda
No tanque de pulverização, colocar metade do volume indicado de água e ligar o sistema de agitação. Adicionar quantidade de óleo mineral na dose de 250 mL/100L de água e promover agitação até que haja sua perfeita homogeneização. A quantidade necessária do produto é então transferida ao pulverizador, completando com água até atingir o volume estabelecido, mantendo agitação constante.
Bicos de pulverização: Podem ser utilizados pulverizadores costais de precisão, propelido a CO2, equipado com barra contendo 6 bicos de pulverização com pontas em jato leque plano do tipo Teejet XR 110.02 ou DG 110.015 montados em corpos de válvula de retenção com diafragma, espaçados de 50 cm um do outro, sob pressão constante de 40 lb/pol² promovendo um volume de 200 L/ha de calda. Utilizar bicos de jato plano (leque) da série 80 ou 110 a uma pressão de 60 psi de tal forma que se obtenha uma densidade mínima de 20 gotas/cm². Utilizar de 200 litros de calda por hectare. A faixa de deposição do produto será limitada pelo comprimento da própria barra. Não é recomendada a aplicação nas horas mais quentes do dia, ou quando a umidade relativa do ar for inferior a 50% ou a velocidade do vento for superior a 10 km/hora (3 m/seg). Em aplicações com qualquer tipo de equipamento, observar as condições climáticas recomendadas, considerando temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento, uma vez que estes fatores determinam uma maior ou menor evaporação das gotas ocasionando uma deposição irregular ou desvio acentuado do alvo desejado.
Observação
Recomenda-se o uso de anti-gotejantes nas pontas de pulverização, e durante as aplicações evitar a sobreposição de barras.
Lavagem do equipamento de aplicação
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
3. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
5. Repita o passo 3.
6. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual (EPI) por um período mínimo de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar os EPIs recomendados.
LIMITAÇÕES DE USO
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, observando o intervalo de segurança para cada cultura.
- Todo equipamento usado para aplicar o DICARE deve ser descontaminado antes de outro uso.
- O produto não deve ser aplicado em pulverização aérea.
- Não é recomendada a aplicação do produto em dias chuvosos ou com prenúncio de chuva.
- Não aplicar o produto durante a ocorrência de ventos acima de 10 km/h, pois pode ocorrer desvio do produto em relação ao alvo (deriva).
- Não se deve utilizar água com colóides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica) para preparo da calda, pois pode reduzir a eficácia do produto.
- A calda deve ser aplicada no mesmo dia da preparação. A utilização da mesma preparada de um dia para o outro pode reduzir a eficiência do produto.
- São exemplos de culturas sensíveis ao herbicida Dicamba: Batata, café, cítricos, crucíferas, feijão, flores ornamentais, girassol, leguminosas, maçã, pepino, tabaco, tomate, uva, além de algodão e soja não tolerantes ao herbicida Dicamba.
- Deve-se adotar uma área de bordadura de no mínimo 50 metros entre a área de aplicação e estas culturas para evitar potenciais efeitos adversos em culturas sensíveis a esse herbicida.
- Deve-se observar condições de inversão térmica para prevenir potenciais riscos de deriva e volatilidade.
- Evite aplicar em condições de estresse hídrico das plantas daninhas, visto que a sua translocação dentro das plantas, nestas condições é reduzida.
- Recomenda-se que a calda seja preparada e aplicada no mesmo dia. Isso visa reduzir o acúmulo de resíduos e contaminação das partes do pulverizador (tanque, barra, pontas, filtros e mangueiras).
- Recomenda-se consultar um Engenheiro Agrônomo para maiores informações.
AVISO AO USUÁRIO
O produto deve ser utilizado de acordo com as recomendações da bula/rótulo. A RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA. não se responsabilizará por danos ou perdas resultantes do uso deste produto de modo não recomendado especificamente na bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume todos os riscos associados ao uso não recomendado.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle:
(1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde);
(2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico);
(3) controle biológico;
(4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de danos ao meio ambiente.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO O HERBICIDA
O produto herbicida é composto por dicamba, que apresenta mecanismo de ação dos mimetizadores da auxina, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).