DiamanteBR
Geral | ||
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Nome Técnico:
Imidacloprido
Registro MAPA:
5212
Empresa Registrante:
Ouro Fino |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Imidacloprido | 480 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Cana-de-açúcar | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Heterotermes tenuis (Cupim) | veja aqui | veja aqui | |
Mahanarva fimbriolata (Cigarrinha das raízes) | veja aqui | veja aqui | |
Neocapritermes opacus (Cupim) | veja aqui | veja aqui |
Não informado.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto um inseticida sistêmico pertencente ao grupo químico dos neonicotinóides, atuando como agonistas de receptores de acetilcolina, o que significa que imita a ação do neurotransmissor acetilcolina (ACh). Inseticidas neonicotinóides, estimulam continuamente os receptores e, assim, causam a superestimulação do nervo, desordenando os movimentos do inseto, causando sua morte. É usado em aplicações no solo para controle de pragas na cultura da cana-de-açúcar.
MODO DE APLICAÇÃO
Preparo de calda
Para o preparo de calda, deve-se utilizar água de boia qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação deve estar limpo de resíduo de outros defensivos.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade da sua capacidade, inserir a dose recomendada, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda da pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de inciar a aplicação.
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
EQUIPAMENTOS COSTAIS (MANUAIS/ MOTORIZADOS)
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato planto), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e ser estágio de desenvolvimento. Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações, consulte a tabela de instruções de uso desta bula. Respeito sempre as restrições e orientações descritas para cada cultura.
PULVERIZADORES DE BARRA
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas.
Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Empregar volume de calda que permita uma boa cobertura do alvo.
O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento.
Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações, consulte a tabela de instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura.
JATO DIRIGIDO
Utilizar pulverizador autopropelido ou tratorizado de barra, dotado de ponta do tipo leque (jato plano) dirigida ao sulco de plantio, sobre os "toletes", adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo que permita uma perfeita cobertura dos “toletes”.
Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Proceder a cobertura imediatamente após aplicação.
O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento.
Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura.
JATO DIRIGIDO (ESGUICHO/DRENCH)
Aplicar o produto diluído em água na forma de jato dirigido planta a planta (esguicho) através de pulverizador manual, motorizado ou tratorizado, de forma que o produto atinja o caule e escorra até o solo.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento.
Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura.
Limpeza do equipamento de aplicação:
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a completa limpeza de todo o equipamento.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxague completamente o reservatório do pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante dessa operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto;
2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule essa solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos.
Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo
produto;
3. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia de uso doméstico (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras,barras filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d´água, nascentes ou plantas úteis;
4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores com um balde com a solução de limpeza;
5. Repita o passo 3;
6. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes;
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Condições meteorológicas para pulverização:
Respeitar as condições meteorológicas adequadas a boa aplicação. Evite situações com médias de temperatura superior a 30ºC, de umidade relativa inferior a 55% e velocidade média do vento acima de 10 km/h. nunca aplique quando o vento estiver com velocidade inferior a 3 km/h (condições para a ocorrência de inversão térmica ou correntes convectivas).
Temperatura: Inferior a 30°C;
Umidade do ar: Superior a 55%;
Velocidade média do vento: Entre 3 e 10 Km/h.
INSTRUÇÕES PARA REDUÇÃO DE DERIVA DURANTE AS APLICAÇÕES
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Sigas as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização(independente dos equipamentos utilizados para pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais
importantes para evitar a deriva) e o clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos esses fatores quando da decisão de aplicar.
Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas:
A melhor estratégia de gerenciamento da deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível(média a grossa), buscando-se aliar segurança da aplicação e eficácia do tratamento.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados fatores que podem afetar o
gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior, reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
Volume: Use pontas de vazão maior para aplicar o maior volume de calda possível, considerando suas necessidades práticas. Pontas com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para - a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro das gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bico de
vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de ponta: Use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva como as pontas de indução de ar por exemplo.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Ventos: A aplicação deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Temperatura e umidade: A aplicação deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30ºC e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
Inversão térmica e correntes convectivas: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que
permanecem perto do solo e com movimento lateral.
Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura em relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo.
No entanto, se não houver neblina, as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Utilize técnicas de redução de deriva.
Consulte um engenheiro agrônomo. O mesmo poderá alterar as condições da aplicação, visando aumentar a segurança, sem comprometer sua eficácia.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
- Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.
LIMITAÇÕES DE USO
- Uso exclusivamente agrícola.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
AVISO AO USUÁRIO: O produto deve ser utilizado de acordo com as recomendações da bula/rótulo. A OURO FINO QUÍMICA S.A. não se responsabilizará por danos ou perdas resultantes do uso deste produto de modo não recomendado especificamente na bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume todos os riscos associados ao uso não recomendado.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS
Os EPIs visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposição de agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI´s específicos descritos nas observações para preparação de calda durante a aplicação, após a aplicação, no descarte de embalagens e no atendimento dos primeiros socorros. VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de pragas, além do controle químico (Ex.: controle cultural, biológico, comportamental, genético e varietal) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP), quando disponível e apropriado.
GRUPO 4A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida DIAMANTEBR® (Imidacloprido) pertence ao Grupo 4A (moduladores competitivos de receptores nicotínicos da acetilcolina – Neonicotinoides) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do DIAMANTEBR® como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir a seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do grupo 4. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
• Usar DIAMANTEBR® ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
• Aplicações sucessivas de DIAMANTEBR® podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
• Seguir recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do DIAMANTEBR® , o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos neonicotinoides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do DIAMANTEBR® ou outros produtos do Grupo 4. quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento, etc., sempre que possível e apropriado;
• Utilizar as recomendações de dose e modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência a insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRACBR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).
PT - Imidacloprido Técnico Ouro Fino Reg. nº 13211