Curanza Pro
Geral | ||
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Nome Técnico:
Ciantranilprole
Registro MAPA:
24520
Empresa Registrante:
Syngenta |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Ciantraniliprole | 600 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
Modo de Ação:
Sistêmico, Contato, Ingestão |
Indicações de Uso
Algodão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Elasmopalpus lignosellus (Broca do colo) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bag in box
Material: Fibra de papel com bolsa plástica interna
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 100; 180; 200; 220; 500; 1.000 L
Tipo: Balde
Material: Metálico
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25 L
Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 5; 10; 15; 20 L
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 50; 100; 180; 200 L
Tipo: Container
Material: Plástico
Capacidade: 500; 600; 750; 1.000 L
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1; 0,25; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0 L
Tipo: Lata
Material: Metálico
Capacidade: 0,25; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 5,0 L
Tipo: Tambor
Material: Fibra celulósica
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 100; 180; 200; 220 L
Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 100; 180; 200; 220 L.
INSTRUÇÕES DE USO
MODO DE APLICAÇÃO
Soja
Fazer avaliação prévia e levar em consideração o histórico da área para detecção da praga. No caso de corós e lagarta-rosca realizar amostragem populacional na área antes do plantio. A presença da praga indica necessidade de controle.
Milho
A dose maior deverá ser usada em casos de áreas com histórico de infestação ou ataque na cultura anterior. No caso do coró, fazer amostragem populacional na área antes do plantio e realizar o tratamento se for detectada a praga na área.
Algodão
A dose maior deverá ser usada em casos de áreas com histórico de infestação ou ataque na cultura anterior.
Observações
Controle de corós ou pão-de-galinha
O tratamento de sementes não elimina totalmente a população da praga no solo; outras técnicas como época de semeadura, rotação de culturas e manejo do solo favorecem o controle e deverão ser adotadas. O tratamento de sementes proporciona proteção ao sistema radicular na fase inicial das plântulas. O controle através do tratamento de sementes é mais indicado quando as larvas de corós estão pequenas, no início de desenvolvimento, do 1º ao 2º instar, pois são mais facilmente controladas e normalmente estão presentes nas camadas mais superficiais do perfil do solo.
Volumes de calda recomendados
Diluir o produto na dose recomendada em água até completar o volume de calda desejado, suficiente para tratar 100 kg de sementes, conforme instruções a seguir:
Soja, milho e algodão: 500-800 mL de calda para 100 kg de sementes.
Instruções para preparo da calda
Passo 1 - colocar a quantidade de produto desejada em um recipiente próprio para o preparo da calda;
Passo 2 - colocar parte da água desejada gradativamente, misturando e formando uma pasta homogênea;
Passo 3 - completar com a quantidade de água restante até atingir o volume de calda recomendado. Importante: Manter a calda em agitação permanente, para evitar decantação.
Equipamentos de aplicação
Utilizar equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes. Existem máquinas específicas para tratamento de sementes fornecidas pelos seguintes fabricantes: Momesso, MecMaq, Niklas, Gustafson. Consulte um Engenheiro Agrônomo.
Manutenção
Os mecanismos dosadores e pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem reduzir a capacidade das canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou mecanismos de aplicação da calda sobre as sementes.
Operação de tratamento de sementes
Com equipamentos de tratamento de batelada ou lotes, dos tipos Amazone Transmix, Arktos Africa, tambores rotativos, betoneiras ou similares:
Passo 1 - colocar um peso de sementes conhecido;
Passo 2 - adicionar o volume de calda desejada para este peso de sementes;
Passo 3 - proceder à agitação/operação do equipamento de forma a obter uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes durante um tempo de 1 a 2 minutos por batelada.
Com equipamentos de tratamento com fluxo contínuo de sementes
Passo 1 - aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período tempo;
Passo 2 - regular o volume de calda desejado para este peso de sementes no mesmo período de tempo.
Importante
Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda, a fim de evitar erros na aplicação. Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das máquinas semeadoras. A utilização de meios de tratamento de sementes que provoquem uma distribuição incompleta ou desuniforme do produto sobre as sementes pode resultar em níveis indesejados ou falhas no controle de pragas.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Algodão, milho, soja: Não determinado.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não estabelecido devido à modalidade de emprego.
LIMITAÇÕES DE USO
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador. Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. E utilizese sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto. Na operação de semeadura mecanizada com sementes tratadas, estas apresentam uma redução no fluxo, comparativamente a sementes não tratadas. Para evitar utilizar uma quantidade menor de sementes que a usual e recomendada, deve-se regular a semeadura com as sementes já tratadas. As semeadoras e seus kits de distribuição de sementes devem ser limpos diariamente para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e engrenagens das mesmas. A falta deste tipo de manutenção pode alterar o fluxo de semeadura ou até mesmo provocar o bloqueio do equipamento. A não observância destas indicações pode resultar em baixa população de plantas, falha no plantio, excesso de sementes por metro ou outras irregularidades no plantio. Em função da baixa quantidade do produto, a ser uniformemente distribuída em 100 kg de sementes, recomenda-se cuidados especiais nessa operação. Fitotoxicidade para as culturas indicadas: A formulação de CURANZA PRO foi especialmente desenvolvida para o tratamento de sementes. O produto não apresenta qualquer efeito fitotóxico nas culturas e nas doses recomendadas. Outras restrições a serem observadas:
“É OBRIGATÓRIA A ADIÇÃO DE UM AGENTE CORANTE, juntamente com o tratamento das sementes com CURANZA PRO para possibilitar a diferenciação dos grãos não tratados, segundo a Legislação vigente”.
As sementes tratadas não devem ficar expostas ao sol. As sementes tratadas não devem ser usadas para alimentação humana, animal ou para fins industriais. Armazenar as sementes tratadas em local seguro, separado de alimentos e rações e fora do alcance de crianças e animais. Após o tratamento das sementes, possíveis sobras do produto devem retornar a embalagem original de CURANZA PRO.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, Controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
GRUPO 28 INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida CURANZA PRO pertence ao grupo 28 (Diamidas - Moduladores de receptores de rianodina) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do CURANZA PRO como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 28. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
• Usar CURANZA PRO ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
• Aplicações sucessivas de CURANZA PRO podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do CURANZA PRO, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico das (Diamidas - Moduladores de receptores de rianodina) não devem exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do CURANZA PRO ou outros produtos do Grupo 28 quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).