Condor 200 SC
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Bromuconazol
Registro MAPA:
1096
Empresa Registrante:
Sumitomo Chemical do Brasil Rep. Ltda |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Bromuconazol | 200 g/L |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
3 - Produto Moderadamente Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico, Contato |
Indicações de Uso
Alho | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Alternaria porri (Mancha púrpura) | veja aqui | veja aqui |
Amendoim | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Cercospora arachidicola (Mancha castanha) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui |
Cebola | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Alternaria porri (Mancha púrpura) | veja aqui | veja aqui |
Cenoura | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Alternaria dauci (Mancha de alternaria) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Phaeoisariopsis griseola (Mancha angular) | veja aqui | veja aqui | |
Uromyces appendiculatus (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Goiaba | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Puccinia psidii (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Manga | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Oidium mangiferae (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Microsphaera diffusa (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Tomate | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui | |
Septoria lycopersici (Septoriose) | veja aqui | veja aqui |
Embalagens: 1, 5, 10, 20 e 200 L.
INSTRUÇÃO DE USO
Condor 200 SC é um fungicida sistêmico e de contato utilizado em pulverização da parte aérea das culturas recomendadas na bula.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
BATATA: Iniciar as aplicações após 30 dias da germinação ou no início da tuberização e repetir a cada 14 dias.
CENOURA: Iniciar as aplicações após 30 dias da germinação com repetições a cada 10 dias.
TOMATE: Iniciar as aplicações após os 45 dias do transplante/plantio e repetir a cada 14 dias.
ALHO, AMENDOIM, CEBOLA: Iniciar as aplicações no surgimento das doenças e repetir a cada 14 dias.
FEIJÃO: Iniciar as aplicações 45 dias após o plantio ou em plena floração e repetir a cada 14 dias.
GOIABA: Iniciar as aplicações no início da infecção da doença nos frutos e/ou folhas e repetir em caso de persistência das condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença (alta umidade relativa do ar > 80% e temperaturas entre 18 e 25° C) com intervalo mínimo de 15 dias.
MANGA: Iniciar as aplicações logo antes a abertura das estruturas floríferas e repetir em caso de persistência das condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença (que ocorre entre 20 e 25°C para germinação do conídeos e umidade relativa do ar entre 20 e 65% para germinação dos esporos) com intervalo mínimo de 15 dias até por ocasião do pegamento dos frutos.
SOJA: Iniciar as aplicações no início de infecção pela doença e repetir se necessário com intervalo de 15 dias em caso de reinfecção da doença. Utilizar a dose menor para as variedades mais resistentes e menor incidência da doença e utilizar a dose maior nas cultivares mais susceptíveis e maior severidade da doença.
MODO DE APLICAÇÃO
VOLUME DE APLICAÇÃO
(*) Nas aplicações por diluição considerar o volume de 1000 L de calda/ha.
(**) Com equipamentos equipados com barra de pulverização, o volume deverá ser de 200 a 400 L de calda/ha. Com turbo pulverizadores o volume a ser utilizado será de 500-1200 L de calda/ha.
FORMA DE APLICAÇÃO
O produto poderá ser aplicado por equipamentos terrestres.
BICOS DE PULVERIZAÇÃO
Deverão ser utilizados em pulverização bicos de jacto cônico vazio da série "D" ou similar com a combinação adequada de ponta difusor (core) de maneira a termos uma cobertura uniforme do produto em toda planta, sem escorrimento para o solo.
FAIXA DE DEPOSIÇÃO
A faixa de deposição será específica para cada tipo de equipamento utilizado, de maneira a termos uma deposição mínima de 60 gotas/cm² tendo um DMV de 120 a 150 micrômetros.
ALTURA DE BARRA
Em equipamentos de barra, esta deverá posicionar-se à uma distância de 50 cm do alvo desejado. Com turbo pulverizadores esta distância será no mínimo de 1 m do alvo desejado.
PRESSÃO DE TRABALHO
Quando utilizar barra, a pressão deverá ser de 80 a 110 psi, com turbo pulverizadores a pressão de trabalho será de 60 a 100 psi.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
- Temperatura máxima: 27 ºC.
- Umidade relativa do ar: mínimo 60%.
- Velocidade do vento: máximo 10 km/hora ou 3m/seg.
Em aplicações com qualquer tipo de equipamento, considerar sempre que a umidade relativa do ar é o fator que possui maior influência na evaporação das gotas, ocasionando uma deposição irregular no alvo desejado. Nas condições de ventos acima de 10 km/hora poderá haver deriva acentuada da calda de aplicação.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Mantenha afastado das áreas de aplicação, crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas. É permitida a entrada, logo após o secamente do produto. Aguardar pelo menos 24 horas.
LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade: Nas culturas de Batata, Tomate e Feijão poderá ocorrer um verde mais acentuado nas folhas mais novas, sem que isso venha afetar a produção final destas culturas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).