COLISEO
Geral | ||
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Nome Técnico:
Atrazina; Simazina
Registro MAPA:
32619
Empresa Registrante:
Alta |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Atrazina | 250 g/L | |
Simazina | 250 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Tipo: Balde
Material: Metálico
Capacidade:1,0 - 50,0 L
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade:1,0 - 50,0 L
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 1,0 - 50,0 L.
INSTRUÇÕES DE USO
COLISEO é um herbicida seletivo à cultura do MILHO, recomendado para o controle na pré e pós-emergência das plantas infestantes, nos sistemas de plantio direto e convencional.
CARACTERÍSTICAS DAS ÁREAS DE UTILIZAÇÃO DO COLISEO
Contendo 2 triazinas na sua formulação (Atrazina e Simazina) apresenta um amplo espectro de controle das plantas infestantes, sendo particularmente recomendado nas seguintes situações:
• Nas infestações mistas de invasoras de folhas estreitas anuais (capim-colchão, capim-pé-de-galinha, capim-marmelada, trapoeraba) e mais as folhas largas.
• Na predominância de folhas largas e presença de gramíneas.
NÚMERO DE APLICAÇÕES
Desde que aplicado nas condições adequadas, através da observância dos parâmetros indicados, uma única aplicação do COLISEO é suficiente para atender as necessidades da cultura.
MODO DE APLICAÇÃO
1 - Aplicação na PRÉ-EMERGÊNCIA das plantas daninhas: Aplicar logo após o plantio do milho na pré-emergência da cultura, através de tratamento em área total ou em faixas com largura aproximadamente de 50 cm ao longo do sulco de plantio. Neste caso poderá ser feito com auxílio de pulverizadores costal ou tratorizado. O controle das plantas infestantes nas entre linhas do milho deverá ser feita através de cultivo mecânico com herbicidas pós-emergentes em aplicação dirigida.
2 - Aplicação na PÓS-EMERGÊNCIA das plantas daninhas: Aplicar após a germinação do milho e com as plantas infestantes na pós-emergência, observando-se, rigorosamente, as espécies e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados na tabela 2 - “Aplicação na pós-emergência”. COLISEO deve ser aplicado através de tratamento em área total, visando o controle de plantas infestantes tanto na linha como nas entre linhas do milho.
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
Aplicação terrestre COLISEO pode ser aplicado com equipamentos terrestres pulverizadores costal, manual ou pressurizado e pulverizadores tratorizados com barras), utilizando-se bicos leque 80.03; 80.04; 110.03; 110.04 ou similares, com um volume de calda de 200 a 400 L/ha e pressão de trabalho entre 30 a 60 libras por polegada quadrada. Em regiões com ventos mais acentuados, entre 10 e 14 km/h, as aplicações pré-emergentes poderão ser feitas com bicos anti-deriva do tipo Full Jet, como os FL-5, FL-6,5 e FL-8, com pressão de trabalho de 20 a 25 libras por polegada quadrada. Aplicação aérea: aviões ou helicópteros. No caso de avião Ipanema, são recomendados os seguintes parâmetros:
- Volume de calda = 40 a 50 L/ha
- Bicos = 80.15 e 80.20
- Altura de vôo = 3 a 4 m
- Temperatura ambiente = até 27º C
- Umidade do ar = mínimo de 55%
- Velocidade do vento = máximo de 10 km/h
- Faixa de aplicação = 15 m
- Diâmetro das gotas
• - Pré-emergência das ervas: maior que 400 micrômetros
• - Pós-emergência das ervas: 200 a 400 micrômetros
Preparo da Calda: Despejar a quantidade pré-determinada do produto, diretamente no tanque do pulverizador parcialmente cheio e, em seguida, completar o volume com o sistema de agitação em funcionamento. Uso de Espalhantes Adesivos / Óleos minerais nas aplicações.
PÓS-EMERGENTES
A maior eficiência no controle pós-emergente das plantas daninhas indicadas é obtida com adição de espalhantes adesivos ou óleos minerais de acordo com as seguintes instruções:
-Tanto o espalhante como o óleo deverá ser adicionado no tanque do pulverizador, após ter sido completado o nível de calda (água + herbicida).
- No caso de óleos minerais, aplicar as doses de 0,25% a 0,50% v/v, em água.
Fatores relacionados com a aplicação na PRÉ-EMERGÊNCIA:
Preparo do Solo:
- Plantio Convencional: o solo deve estar bem preparado, através das operações de aração, gradeação, nivelamento superficial e livre de torrões, cujas condições são as mais favoráveis para o plantio e aplicação de COLISEO.
- Plantio Direto: aplicar o COLISEO, após as operações de manejo e dessecação das plantas daninhas ou das culturas de inverno e da semeadura do milho. Neste sistema de plantio, o herbicida é aplicado no solo coberto superficialmente com material orgânico seco constituído pelas palhadas de trigo, cevada, centeio e outras após a colheita ou pelas culturas de inverno dessecadas (aveia, azevém, ervilhaca, tremoço e outras) ou pelas plantas daninhas dessecadas, nas áreas de pousio, portanto, a ocorrência de chuvas normais, após a aplicação, é favorável por promover o carreamento do produto que ficou retido neste material para o solo, assegurando boa atividade de controle das plantas daninhas.
Umidade do Solo: o solo deve estar úmido durante a aplicação do COLISEO. Não aplicar o herbicida com solo seco. Vento: evitar aplicações com o vento superior a 10 km/h. Teor de matéria orgânica: Nos solos com teor de matéria orgânica acima de 4%, aplicar COLISEO, preferencialmente, na pós-emergência das plantas daninhas.
OBS: nas altas infestações de Capim-marmelada, eventualmente, poderá haver necessidade de tratamento complementar com herbicida pós-emergente.
Fatores relacionados com a aplicação na PÓS-EMERGÊNCIA
Plantas daninhas e seu estádio de controle: para assegurar o controle das invasoras na pós-emergência, deve-se observar rigorosamente, as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento - Vide tabela 2.
Umidade relativa do ar: aplicar o COLISEO com a umidade relativa superior a 60%.
Horário de aplicação: recomenda-se aplicar, de preferência, pela manhã até às 10:00 horas ou à tarde, a partir das 16:00 horas, quando as condições climáticas são mais favoráveis para a atividade pós-emergente, principalmente pela maior umidade relativa do ar.
Obs: não há restrições nos dias nublados.
Orvalho/chuva: evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação de chuvas ou orvalho muito forte.
Vento: evitar aplicações com ventos fortes superiores a 10 km/h.
Umidade do solo: aplicar com o solo úmido.
INTERVALO DE SEGURANÇA
CULTURA DIAS Milho Não especificado pela modalidade de emprego.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- COLISEO não deve ser aplicado em solos mal preparados, com torrões, ou em solo seco.
- No sistema de plantio direto não aplicar o COLISEO em áreas mal dessecadas (manejo inadequado).
- Nos tratamentos pós-emergentes, evitar aplicar nas horas quentes do dia, com umidade relativa do ar inferior a 60% ou com as plantas em estresse hídrico.
- Na ocorrência de estiagens prolongadas que predispõe o ambiente ao estresse hídrico, a atividade pósemergente do COLISEO ficará comprometida.
- Nos tratamentos pré-emergentes, a ocorrência de chuvas normais nas 2 primeiras semanas, após tratamento são benéficas, entretanto, precipitações pesadas nesse período, poderão comprometer a atividade residual do produto. Fitotoxicidade para as culturas indicadas: Dentro das doses e nas condições recomendadas para aplicação, COLISEO é seguro para o milho, tanto para aplicações na pré como pós-emergência do milho. Nos tratamentos pré-emergentes em solos arenosos e na ocorrência de chuvas pesadas após aplicação, eventualmente o milho poderá apresentar inibição temporária de crescimento com leve clorose foliar. Nos tratamentos pós-emergentes, COLISEO aplicado sob condições de temperaturas muito baixas e milho recém-germinado (2 a 3 folhas), eventualmente, poderá haver também retenção temporária no crescimento das plantas, com leve clorose foliar. Em ambos os casos, entretanto, o milho recompõe o seu crescimento normal, em poucas semanas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C1 HERBICIDA GRUPO C1
HERBICIDA O produto herbicida COLISEO é composto por atrazina e simazina, que apresentam mecanismo de ação dos inibidores do fotossistema II, pertencente ao Grupo C1 segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).