Chopper Florestal Ultra CI

Geral
Nome Técnico:
Imazapir
Registro MAPA:
13922
Empresa Registrante:
Basf
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Imazapir 800 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Sistêmico

Indicações de Uso

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,05 - 1,5 kg;

Tipo: Sachê
Material: Hidrossolúvel
Capacidade: 0,001 - 1 kg;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 2 - 25 kg;

Tipo: Saco
Material: Plástico/Plástico metalizado/Plástico aluminizado ou Fibra celulósica/Fibra celulósica revestida com plástico/Fibra celulósica revestida com plástico e alumínio
Capacidade: 0,05 - 25 kg;

Tipo: Balde
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 0,3 - 10 kg;

Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 75 - 200 kg;

Tipo: Tambor
Material: Fibra celulósica/Fibra celulósica revestida com plástico/Fibra celulósica revestida com plástico e alumínio
Capacidade: 20 - 150 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é recomendado na operação de controle de plantas daninhas em pós-emergência nas culturas do girassol Clearfield e canola Clearfield, variedades estas em que o produto é seletivo. Pode ser aplicado a partir dos 15 dias após a emergência, quando as plantas daninhas atingirem o estádio de 2 a 4 folhas para plantas dicotiledôneas ou 1 a 3 perfilhos para monocotiledôneas. Melhores resultados se observam quando as aplicações são feitas sobre plantas daninhas de 2 ou 4 folhas.

MODO DE APLICAÇÃO

Equipamento de aplicação

Ao aplicar o produto, siga sempre as recomendações da bula garantindo uma boa cobertura da pulverização sobre o alvo desejado, evitando a sobreposição das faixas de aplicação. Proceda a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar a dose correta e uma distribuição uniforme do produto sobre o alvo desejado.

Velocidade do vento

A faixa ideal para pulverização são ventos menores do que 10 km/h. A configuração adequada do sistema de aplicação e ausência de rajadas de vento, reduzem o risco de deriva do produto. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento. Um aplicador familiarizado com os padrões de ventos locais minimiza possíveis riscos da pulverização atingir áreas não alvo. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, que deve ser evitada. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando houver culturas sensíveis presentes na direção do vento.

Período de chuvas

A ocorrência de chuvas dentro de um período de seis (6) horas após aplicação pode afetar o desempenho do produto. Evite aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.

Temperatura e umidade

Aplique apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco da evaporação da calda de pulverização, reduzindo o tamanho de gota e aumentando o potencial de deriva. Evite pulverizar durante condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 70%) e altas temperaturas (maiores que 30ºC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.

Preparo da calda

Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), visto que a presença destes pode reduzir a eficácia do produto. O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação deve estar limpo de resíduos de outros defensivos. Preencher o tanque do pulverizador com água com 1/3 de sua capacidade, inserir a dose recomendada, acrescentar o adjuvante não iônico na proporção recomendada para o cultivo/alvo, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda. Informações sobre os equipamentos de aplicação a serem usados:

Aplicação Terrestre

Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação.

Equipamentos costais (manuais ou motorizados)

Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), ou conforme recomendação do fabricante, calibrando de forma a proporcionar a melhor cobertura do alvo, desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos ou situações não planejados pelo operador do equipamento.

Pulverizadores de Barra

Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estádio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas alvo. Proceda a regulagem e manutenção preventiva e periódica do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme na dose correta sobre o alvo desejado.

Seleção de pontas de pulverização

A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo. Utilizar pulverizador dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), ou conforme recomendação do fabricante, calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador. Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).

Pressão de trabalho

Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.

Velocidade do equipamento

Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo. Utilizar aeronaves agrícolas equipadas com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa.

Aplicação Aérea

A aplicação aérea é recomendada para todos os cultivos indicados em bula.

Seleção de pontas de pulverização

A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), ou conforme recomendação do fabricante, calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados. Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático. Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).

Altura de voo e faixa de aplicação

Altura de voo deverá ser de 4 a 5 metros do alvo a ser atingido e largura de faixa de deposição efetiva de 12 a 15 metros (de acordo com a aeronave utilizada), atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada. O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos. Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental. A distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura. A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidas na operação, sejam expostos ao produto.
O responsável pela aplicação da calda herbicida deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização do produto evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados, revisados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Na pós-emergência de plantas daninhas, realize a aplicação dentro do período ideal do estádio de desenvolvimento das plantas daninhas evitando que haja rebrotas de algumas espécies; inclua no manejo de plantas daninhas, a rotação de herbicidas devidamente recomendados e registrados.

Tenha o máximo de eficiência com

- Uma boa cobertura das plantas daninhas;
- Uso de doses mais altas de adjuvantes em condições mais críticas;
- Aplicação em plantas em pleno desenvolvimento vegetativo;
- Presença de luz solar intensa acelera a velocidade de controle;
- Condições de alta umidade relativa e temperatura entre 20 a 30°C.
- Evite aplicações nas horas mais quentes do dia, temperaturas acima de 30°C, e com baixa umidade relativa do ar (umidade relativa abaixo de 70%), ou com ventos acima de 10 km/h, principalmente quando essas condições causarem estresse hídrico nas plantas e favoreçam à deriva da pulverização.
- Limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra e os bicos) antes de utilizá-lo com outros produtos e em outros cultivos.

Seletividade

O produto é um herbicida seletivo dentro das recomendações de uso para as culturas de Canola Clearfield e Girassol Clearfield, evite que a calda herbicida atinja as partes verdes das plantas úteis.

APLICAÇÕES REALIZADAS DURANTE A SAFRA DE CANOLA CLEARFIELD? E GIRASSOL CLEARFIELD

Até que novas informações estejam disponíveis, somente as culturas de inverno e verão abaixo relacionadas poderão ser feitas em sucessão/rotação com a cultura de Canola Clearfield e Girassol Clearfield na área tratada com o produto.

Observação

Hortaliças e frutas como o repolho, cenoura, abobora, cebola, pimentão, fumo, tomate e melancia, também não devem ser plantadas em sucessão a cultura que foi aplicado o produto. Durante a aplicação do produto evitar a deriva para as culturas adjacentes e/ou limítrofes à área a ser tratada.

APLICAÇÕES REALIZADAS NO CANOLA CLEARFIELD? E GIRASSOL CLEARFIELD

“SAFRINHA”

Plantar somente soja, milho, milho híbrido, amendoim, cana-de-açúcar e arroz Clearfield em sucessão à área tratada com o produto. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas ao produto, não plantar Canola Clearfield ou Girassol Clearfield mais de 2 safras seguidas na mesma área. Recomenda-se a rotação com outras culturas acima recomendadas evitando-se o controle continuado das plantas daninhas com o mesmo grupo químico e as mesmas práticas, dentro de um programa de manejo de resistência de plantas daninhas com herbicidas de diferentes modos de ação e diferentes práticas de manejo. Para maiores esclarecimentos consulte representante BASF.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle:
(1) Cultural (uso de cobertura verde);
(2) Mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico);
(3) Controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar sempre as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas. Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO B HERBICIDA

O produto herbicida é composto por por Imazapir, que apresenta mecanismo de ação dos inibidores da ALS (Acetolactato sintase ou acetohidroxiácido sintase AHAS), pertencente ao Grupo B, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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