Catterole
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Metoxifenozida
Registro MAPA:
5623
Empresa Registrante:
Rainbow Defensivos |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Metoxifenozida | 240 g/L |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Não sistêmico, Acelerador de ecdise |
Indicações de Uso
Algodão | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Alabama argillacea (Curuquerê) | veja aqui | veja aqui | |
Helicoverpa spp (Helicoverpa spp) | veja aqui | veja aqui | |
Heliothis virescens (Lagarta da maçã) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Anticarsia gemmatalis (Lagarta da soja) | veja aqui | veja aqui | |
Pseudoplusia includens (Lagarta-falsa-medideira) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5 - 10 L;
Tipo: Contentor intermediário- IBC
Material: Plástico com estrutura metálica
Capacidade: Tipo: 1.000 L;
Material: Frasco
Capacidade: 0,1- 1,0 L;
Tipo: Tambor
Material: Plástico
Capacidade: 3,5 - 200 L.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
O produto é um inseticida acelerador da ecdise que imita o hormônio natural da muda dos insetos, a ecdisona, e que age especificamente sobre as larvas de lepidópteros (lagartas). Atua ligandose fortemente à proteína receptora de ecdisona, ativando-a e iniciando o processo da muda, denominado ecdise. Imediatamente após a ligação do produto com o receptor da ecdisona, as lagartas param de se alimentar e produzem uma nova, porém mal formada cutícula por baixo da antiga, sendo que as lagartas morrem por inanição e desidratação. Por atuar especificamente sobre as larvas de lepidópteros, por seu alto grau de seletividade e segurança para inimigos naturais, predadores e parasitoides, é especialmente recomendado para os programas de manejo integrado de pragas. É recomendado para as culturas de algodão, milho, soja e tomate.
INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
ALGODÃO
Curuquerê-do-algodão
Deve ser aplicado no início da infestação até o estágio de floração. Do florescimento em diante, aplicar quando o nível de infestação atingir de 1 a 2 lagartas pequenas por planta, não ultrapassando o número máximo de 02 aplicações.
Lagarta-da-maçã
Deve ser aplicado no início da infestação, entre a ovoposição e a eclosão. Repetir a aplicação se necessário, não ultrapassando o número máximo de 02 aplicações.
Lagarta Helicoverpa
Deve ser aplicado no início da infestação, quando os índices preconizados pela EMBRAPA forem atingidos e as larvas se encontrarem nos primeiros estádios de desenvolvimento. Repetir a aplicação se necessário, mediante avaliação de performance do produto e seguindo as boas práticas de manejo integrado de pragas, não ultrapassando o número máximo de 02 aplicações.
MILHO
Lagarta-do-cartucho
Deve ser aplicado no início da infestação, em lagartas até o 3º instar (1,5 cm), com no máximo 20% de infestação, não ultrapassando o número máximo de 01 aplicação.
SOJA
Lagarta-da-soja
Deve ser aplicado no início da infestação. Aplicar a maior dose recomendada quando o nível de infestação for maior (30 lagartas por batida de pano). Repetir aplicação se necessário, não ultrapassando o número máximo de 02 aplicações.
Lagarta-falsa-medideira
Aplicar no início da infestação, preferencialmente com predominância de lagartas pequenas. Aplicar a maior dose recomendada quando o nível de infestação for maior que 10 lagartas por batida de pano. Se necessário, repetir a aplicação não ultrapassando o número máximo de 02 aplicações.
TOMATE
Broca-pequena-do-tomateiro
Deve ser aplicado do início do florescimento até a colheita, em intervalos de 7 dias, antes que as lagartas penetrem no fruto, não ultrapassando o número máximo de 04 aplicações.
Traça-do-tomateiro
Deve ser aplicado no início da infestação, quando as lagartas são pequenas (nos primeiros instares larvais), procurando atingir toda a parte aérea da cultura. As pulverizações devem ser repetidas em intervalos de 7 dias, não ultrapassando o número máximo de 04 aplicações.
Broca-grande-do-fruto
Deve ser aplicado no início da frutificação até a colheita, em intervalos de 7 a 10 dias, antes que as lagartas penetrem no fruto não ultrapassando o número máximo de 04 aplicações.
Em todas as aplicações na cultura do tomate, adicionar óleo vegetal ou mineral emulsionável na dose de 100 mL/ 100 litros de água.
MODO DE APLICAÇÃO
Por ser um inseticida fisiológico, não tem atividade imediata e apesar de ser eficiente contra lagartas em todas as fases de desenvolvimento, as aplicações devem ser realizadas no início das infestações e em lagartas de primeiros instares. Doses mais elevadas promovem uma ação mais rápida do produto, devendo ser utilizadas em lagartas em um estágio de desenvolvimento mais avançado.
Equipamentos de aplicação e Volume de Calda
É indicado para aplicações terrestres e aéreas. As aplicações terrestres podem ser costais ou tratorizadas. O volume de calda varia de acordo com a cultura, devendo ser aplicado em quantidade de água suficiente para uma cobertura completa e uniforme das plantas.
PULVERIZADORES COSTAIS
Culturas: Algodão, milho e tomate
Velocidade
De 1 m/s.
Volume
Algodão e milho
De 200 L/ha.
Tomate
De 400 a 1000 L/ha.
Pressão de trabalho
De 40 a 60 psi.
Tipos de ponta
Jato cônico – D2 a D6 com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm² com VMD de 110 – 120 µm.
PULVERIZADORES TRATORIZADOS, DE BARRA OU ESPECÍFICOS
Culturas
Algodão, milho, soja e tomate
Velocidade do trator
6 a 8 Km/h.
Volume de aplicação
Algodão e soja
De 80 a 250 L/ha.
Milho
De 200 a 400 L/ha.
Tomate
De 400 a 1000 L/ha.
Pressão do manômetro
De 80 a 100 psi.
Tipos de pontas
Jato cônico vazio com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm²com VMD de 110 – 120 µm para algodão, soja e tomate.
Bicos leque
De 80:02 a 80:04 para milho.
Altura/distância da barra
De 50 cm em relação ao alvo de deposição.
PULVERIZADORES AÉREOS
Culturas
Algodão e soja
Uso de MICRONAIR com deposição mínima de 40 gotas/cm². Uso de barra com 40 – 42 bicos de jato cônico vazio.
Pressão de trabalho
De 15 a 30 psi.
Altura de voo
De 4 a 5 metros em relação ao alvo de deposição.
Volume
De 10 a 12 litros/ha.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO
Temperatura máxima: 28ºC;
Umidade relativa do ar: 70% (mínima);
Velocidade do vento: máximo de 10 Km/h.
Preparo da Calda
A dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização foliar via terrestre ou aérea. No tanque de pulverização, colocar metade do volume indicado de água e ligar o sistema de agitação. Quando recomendado, adicionar quantidade de óleo vegetal ou mineral emulsionável na dose de 100 mL/100 litros de água e promover agitação até que haja sua perfeita homogeneização. Agitar bem a embalagem do produto e adicionar na quantidade recomendada, completando com água até atingir o volume estabelecido, e agitando sempre.
Lavagem do equipamento de aplicação
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
3. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
5. Repita o passo 3.
6. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Uso exclusivamente agrícola;
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula;
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, observando o intervalo de segurança para cada cultura;
- Não é fitotóxico às culturas indicadas quando utilizado de acordo com os usos e doses recomendados;
- Compatibilidade: Não há evidência da existência de problemas de incompatibilidade com outros pesticidas ou fertilizantes normalmente utilizados.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
É recomendável utilizar outros métodos de controle de pragas, dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. As seguintes estratégias podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
- Rotação de produtos com mecanismos de ação distintos, quando apropriado;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento, etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br) ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).