Captor CI

Geral
Nome Técnico:
Tiodicarbe
Registro MAPA:
10415
Empresa Registrante:
Alta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Tiodicarbe 350 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
2 - Produto Altamente tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão

Indicações de Uso

Bombona (Polietileno / Plástico): 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0;.4,5; 5,0; 6,0; 10; 15,0; 20,0; 25,5; 30,0; 40,0; 50,0; 60,0; 70,0; 80,0; 90,0; 100,0 L.

Bulk (Metálico/Aço/Plástico): 1.000; 10.000; 15.000; 20.000; 50.000 L.

Container (Metálico): 500: 1.000; 5.000; 10.000; 18.000; 20.000; 50.000; 100.000; 200.000; 500.000; 1.000.000 L.

Farm-Pack (Aço /Ferro /Plástico): 420; 1.000 L.

Frasco (Polietileno / Metálico /Plástico): 1,0; 1,5; 2,0: 2,5; 3,0; 3.5; 4,0; 4,5; 5,0; 6,0; 10,0; 15,0; 20,0; 25,0; 30,0; 40,0; 50,0; 60,0; 70,0; 80,0 e 100 L.

Tambor (Aço / Ferro / Plástico): 160; 180 200; 500: 1.000 L.

Tanque (Aço / Ferro Plástico): 1.000; 1.100; 5.000; 10.000; 20.000; 50.000 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um inseticida que age principalmente por ingestão, mas também com limitada ação de contato, utilizado para controle de pragas conforme recomendação da bula.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

CAPTOR deve ser diluído em água e aplicado por pulverização sobre as plantas a proteger. Procurar sempre obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Este produto pode ser aplicado com equipamentos costais manuais ou motorizado, tratorizado e aeronaves agrícolas.
Os aparelhos devem ser equipados com bicos de jato cônico vazio da série D ou similar com difusor ou core adequado de modo a se obter uma deposição satisfatória de gotas sobre o alvo desejado (folhas e lagartas), com exceção para a cultura do milho, para a qual deverá ser utilizado bicos de jato plano (leque).

APLICAÇÃO TERRESTRE

Nas aplicações terrestres, aplicar um volume de calda suficiente para uma boa cobertura da planta tratada sem o escorrimento do produto nas folhas.
Nas culturas do algodão e milho são recomendadas de 200 a 300 L de calda/ha, na soja de 100 a 200 L de calda/ha.
Em milho, o bico plano deve ser dirigido sobre o cartucho das plantas permitindo uma melhor penetração da calda no local de ocorrência da praga. Posicionar os bicos no sentido da linha de plantio da cultura o que permitirá colocação máxima de calda no local de ocorrência da praga.
Pressão de Trabalho:
Equipamentos costais: 50 - 60 psi.
Equipamentos tratorizados: 80 - 100 psi.
Aplicação de CAPTOR no Sulco de Plantio da Cultura da SOJA: A aplicação deverá ser efetuada por via terrestre para aplicação no sulco de plantio da cultura, com pulverizadores tratorizados. Deve-se realizar a cobertura do sulco de plantio imediatamente após a aplicação.
Aplicação de CAPTOR junto com dessecação (em pré-plantio): Pulverização em área total, na mesma época da aplicação do herbicida não seletivo de ação sistêmica, em pré-plantio (dessecação) objetivando-se atingir toda a superfície (palhada). Utilizar pulverizador tratorizado com volume de calda de 200 L/ha.

APLICAÇÃO AÉREA

Nas aplicações com avião do tipo Ipanema (qualquer modelo) poderão ser utilizadas barras de pulverização com um total de 40 - 42 bicos, fechando-se 4 a 5 bicos nas extremidades das asas para evitar a influência e arraste das gotas pelos vórtices das asas. É indispensável à utilização dos bicos existentes em número de 8 abaixo da fuselagem ou barriga do avião. Os bicos deverão trabalhar na angulação de 90º a 180º e os rotativos do tipo MICRONAIR trabalharão com as pás num ângulo de 35º a 50º graus em relação à linha de voo, e de acordo com as variações das condições climáticas locais durante a aplicação, e de maneira a se obter uma distribuição de gotas com uma VMD entre 110 e 150 micra e um mínimo de 40 a 50 gotas/cm² com volume de calda de 30 a 40L /ha. A faixa de deposição será de 15 metros e uma altura de voo de 4-5 metros em relação ao alvo de deposição.
Pressão de trabalho: 15 - 30 psi.
Volume de calda de 30 a 40L /ha para aplicação aérea.

TRATAMENTO DE SEMENTE

Durante o tratamento das sementes, utilizar os EPIs recomendados no item “PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO”. Precauções gerais com o equipamento aplicador: Antes de iniciar o tratamento, verifique se o equipamento está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar o tratamento sem riscos ao manuseador, ao meio ambiente e sem danos às sementes à serem tratadas. Proibido o uso de equipamentos com vazamentos ou danificados que possam quebrar as sementes.

ATENÇÃO

O uso de equipamentos inadequados ou desregulados pode resultar em cobertura desuniforme das sementes, falha de stand e possível redução da eficiência do produto. Tipos de equipamentos:
- Tambores Rotativos, pá sobre lonas, betoneiras ou outro equipamento específico para este fim: Limpar e regular o equipamento, quando necessário. Dispor a quantidade desejada de sementes no equipamento e adicionar a dose indicada para cada cultura. Mistura o produto com as sementes, por cerca de 10 minutos, ou até perfeita cobertura das sementes.

Equipamentos com fluxo contínuo

Regular o equipamento para o fluxo de sementes e da dose indicada para a cultura. Durante a aplicação, sempre verificar se o fluxo das sementes e do produto continuam regulados. Se necessário, efetuar nova regulagem. A critério do Engenheiro Agrônomo responsável, as recomendações para aplicação poderão ser alteradas desde que respeitem a legislação vigente da região da aplicação.

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Imediatamente após a aplicação do produto, proceda com a limpeza de todo o equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados no item “Precauções no manuseio”, descritos em “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Proibido limpar o equipamento próximo às nascentes, fontes de água e zonas urbanas. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual e/ou Municipal vigente na região da aplicação

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS RECOMENDADAS

Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 27°C, com umidade relativa acima de 60% e ventos de no máximo 15 km/hora.
Para a aplicação aérea, observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 27°C e umidade relativa superior a 60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Incompatível com produtos fortemente alcalinos, ácidos ou que contenham sais metálicos.

FITOTOXICIDADE PARA AS CULTURAS INDICADAS

Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de pragas (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados.


A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do produto como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência.
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico deste produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos Carbamatos. não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 1A quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

GRUPO 1A INSETICIDA

O inseticida pertence ao Grupo 1A (Inibidores de Acetilcolinesterase - Carbamato), segundo classificação internacional do IRAC (Comitê de Ação à Resistência de Inseticidas).

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