BTP 076-20
Geral | ||
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Nome Técnico:
Metarhizium anisopliae, isolado IBCB 425
Registro MAPA:
33821
Empresa Registrante:
Total Biotecnologia |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Metarhizium anisopliae cepa IBCB 425 | 300 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Inseticida microbiológico |
Indicações de Uso
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Deois flavopicta (Cigarrinha das pastagens) | veja aqui | veja aqui | |
Mahanarva fimbriolata (Cigarrinha das raízes) | veja aqui | veja aqui | |
Zulia entreriana (Cigarrinha das pastagens) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Sachê
Material: Plástico/Plástico metalizado
Capacidade: 0,05 a 0,1 kg.
Tipo: Saco
Material: Plástico/Plástico metalizado
Capacidade: 0,2 a 25 kg.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um inseticida microbiológico eficaz no controle das seguintes cigarrinhas: Cigarrinha-da-raiz (Mahanarva fimbriolata), Cigarrinha-das-pastagens (Zulia entreriana), Cigarrinha-dos-capinzais (Deois flavopicta). O produto apresenta eficiência agronômica comprovada nas culturas da cana-de-açúcar, pastagens, pastagem de capim braquiária, podendo ser utilizado em qualquer outra cultura com ocorrência dos alvos biológicos.
MODO DE APLICAÇÃO
Deve ser aplicado na forma líquida, na presença da praga (espuma com ninfa na base da touceira). A aplicação pode ser terrestre ou aérea, realizada em dias nublados ou à noite, com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição da calda a raios ultravioletas.
Preparo da Calda
Levar ao campo o que irá aplicar, abrir a embalagem e fazer uma pré-calda, após colocar no tanque pulverizador devidamente limpo e completar com água. Para aplicações terrestres utilizar um volume de calda de 300L de calda/ha e aéreas um volume de calda de 40 L de calda/ha. A calda deve permanecer em agitação para homogeneidade do ingrediente ativo.
Aplicação terrestre
Efetuar a aplicação de forma a cobrir a área de uniformemente, evitando o escorrimento excessivo da calda, após a aplicação. Para a aplicação deve-se utilizar pulverizador de barra ou costal (manual ou motorizado). Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27ºC ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10 km/hora), bem como com umidade relativa do ar abaixo de 70%.
Aplicação aérea (cana-de-açúcar e pastagem)
Aplicar por meio de aeronaves agrícolas, seguindo a recomendação do fabricante. O volume de aplicação deve ser de 40 litros de calda por hectare. Respeitar as condições de velocidade do vento inferior a 10 km/h; temperatura do ar inferior à 27ºC e umidade relativa do ar maior que 60%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação. A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto causadas por evaporação.
Limpar bem o tanque/bicos de pulverização para eliminar resíduos de inseticidas, herbicidas ou fungicidas químicos, que possam danificar o ingrediente ativo biológico. A limpeza deve ser feita com água limpa e sabão neutro, longe de rios e nascentes.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Uso exclusivo para culturas agrícolas. Não foi observado nenhum sintoma de fitotoxicidade na cultura tratada com as doses recomendadas. Não se recomenda o uso deste produto concomitantemente com produtos químicos.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como os controles: cultural, biológico, microbiano, comportamental, químico, e uso de variedades resistentes, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O uso repetido deste ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).