Branil 250 FS
Geral | ||
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Nome Técnico:
Fipronil
Registro MAPA:
29518
Empresa Registrante:
Pilarquim |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Fipronil | 250 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão |
Indicações de Uso
Arroz | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Oryzophagus oryzae (Bicheira da raiz do arroz) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diabrotica speciosa (Vaquinha verde amarela) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Phyllophaga cuyabana (Coró da soja) | veja aqui | veja aqui |
Pastagens | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Atta capiguara (Saúva parda) | veja aqui | veja aqui | |
Cornitermes cumulans (Cupim) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Balde
Material: Metálico
Capacidade: 2,0; 2,5; 3,0; 4,0; 5,0; 10; 15; 20; 25; 30; 40; 50 L;
Tipo: Bombona.
Material: Plástico.
Capacidade: 2,0; 2,5; 3,0; 4,0; 5,0; 10; 15; 20; 25; 30; 40; 50 L.
Tipo: Container
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 500; 1.000; 2.000; 5.000; 10.000; 15.000; 20.000; 25.000; 30.000 L;
Tipo: Frasco
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 0,2; 0,25; 0,3; 0,4; 0,5; 0,6; 0,8; 1,0; 1,2; 1,5; 1,6; 1,8; 2,0; 2,2 L;
Tipo: Isocontainer
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 500; 1.000; 2.000; 5.000; 10.000; 15.000; 20.000; 25.000; 30.000 L;
Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 50; 100; 150; 200; 250; 400; 500 L.
Tipo: Tanque.
Material: Metálico/Fibra.
Capacidade: 500; 1.000; 2.000; 5.000; 10.000; 15.000; 20.000; 25.000; 30.000 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é é um inseticida de contato e ingestão, recomendado exclusivamente em tratamento de sementes para o controle de diferentes pragas nas culturas de arroz, feijão, milho, pastagem e soja.
MODO DE APLICAÇÃO
O tratamento de sementes com BRANIL 250 FS para as culturas arroz, feijão, milho, pastagem e soja deve ser realizado através de máquinas apropriadas para tal finalidade e que propiciem uma cobertura uniforme das sementes.
Volume de calda recomendado:
? Arroz: Para se obter as quantidades de produto conforme recomendação, a diluição deverá ser feita na proporção de 1:1 (litro do produto em 1 litro de água), neste caso utilizar 240 a 300 mL da calda inseticida para 100 kg de sementes de Arroz para o controle da bicheira da raiz (Oryzophagus oryzae), para se obter as quantidades de produto conforme recomendação.
? Feijão: A diluição do produto deverá ser feita na proporção de 1:2 (1 litro do produto em 2 litros de água). Utilizar 600 mL da calda inseticida para 100 kg de sementes para aplicar a dose recomendada.
? Milho: Realizar a diluição do produto na proporção de 1:1 (1 litro do produto em 1 litro de água). Para tratar sementes para um hectare de milho, utilizar 80 a 160 mL da calda inseticida para controle de coró (Phyllophaga cuyabana).
? Pastagem: A diluição do produto deverá ser feita na proporção de 1:9 (1 litro do produto em 9 litros de água). Utilizar 200 a 400 mL da calda inseticida para tratar sementes para um hectare, correspondendo a dose de 20 ou 40 mL p.c./ha respectivamente.
? Soja: A diluição do produto deverá ser feita na proporção de 1:2 (1 litro do produto em 2 litros de água). Utilizar 600 mL da calda inseticida para a dose recomendada de 200 mL p.c./100 kg de sementes para controle do tamanduá-da-soja (Sternechus subsignatus), vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa) e broca-do-colo (Elasmopalpus lignosellus); 300 mL da calda inseticida para a dose recomendada de 100 mL p.c./100 kg de sementes para controle de coró (Phyllophaga cuyabana) e torrãozinho (Aracanthus mourei) e 240 mL da calda inseticida para a dose recomendada de 80 mL p.c./100 kg de sementes para controle de piolho-de-cobra (Porcellio laevis).
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
Aplicar produto na dose e diluição recomendada, distribuindo homogeneamente sobre as sementes, podendo utilizar como equipamentos, tambor rotativo com eixo excêntrico, máquinas apropriadas para tratamento de sementes e o tratamento industrial de sementes.
Tambor rotativo: colocar as sementes e metade do produto na diluição recomendada, girar o mesmo algumas vezes e, em seguida colocar o restante do produto, girando novamente até que haja uma perfeita distribuição e cobertura das sementes. Após o tratamento deixar as sementes secarem à sombra e proceder à semeadura.
Máquinas para tratamento de sementes: verificar o rendimento do equipamento para a semente e colocar o produto na diluição recomendada no reservatório, calibrar a máquina e efetuar o tratamento. Após o tratamento deixar as sementes secarem à sombra e proceder à semeadura.
Tratamento de Sementes Industrial (TSI):
Com equipamentos de tratamento de sementes por batelada ou lotes:
? - Colocar um peso de sementes conhecido.
? - Adicionar o produto na diluição recomendada para este peso de sementes.
? - Proceder à agitação/operação do equipamento de forma a obter uma distribuição uniforme do produto sobre as sementes durante um tempo de 1-2 minutos por batelada.
? - Realizar um tratamento piloto (pequena quantidade) para avaliar a qualidade do tratamento com relação à liberação de poeira, determinação do ativo e recobrimento ou uniformidade do tratamento.
Com equipamentos de tratamento de sementes com fluxo contínuo (seguir as instruções do fabricante):
? - Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período de tempo.
? - Regular o volume de calda recomendado para este peso de sementes, no mesmo período de tempo.
? - Realizar um tratamento piloto (pequena quantidade) para avaliar a qualidade do tratamento com relação à liberação de poeira, determinação do ativo e recobrimento ou uniformidade do tratamento.
Manutenção:
Os mecanismos dosadores e pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem reduzir a capacidade das canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou mecanismos de aplicação da calda sobre as sementes.
Importante:
Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda a fim de evitar erros na aplicação.
Nunca tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das máquinas semeadoras.
A utilização de meios de tratamento de sementes que provoquem uma distribuição incompleta ou desuniforme do produto sobre as sementes, pode resultar em níveis indesejados ou falhas no controle dos alvos biológicos.
O tratamento deverá ser efetuado em local arejado e específico para esse fim. Utilizar somente sementes limpas (livres de poeira e impurezas) e de boa qualidade (alto poder germinativo e bom vigor).
Assegurar-se que após o tratamento as sementes estejam com umidade adequada para armazenamento e comercialização.
O uso de corante é obrigatório e deve ser adicionado ao tratamento de sementes com o produto no momento da aplicação a fim de diferenciar as sementes tratadas das não tratadas. É de responsabilidade das empresas que realizam o tratamento das sementes a adição do corante durante a operação de tratamento de sementes.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Como a finalidade do produto é tratamento de sementes, não há restrições quanto à reentrada de pessoas em lavouras oriundas de sementes tratadas.
LIMITAÇÕES DE USO
?- Não se recomenda o tratamento das sementes diretamente na caixa da semeadora, devido abaixa eficiência, resultando em pouca aderência e cobertura desuniforme nas sementes.
?- Para as culturas de soja e feijão utilizar no máximo 600 mL de calda inseticida para 100 kg de sementes, pois poderá haver absorção de excesso de umidade pelo tegumento, o que poderá alterar a qualidade das mesmas quanto à germinação e vigor vegetativo.
?- As sementes tratadas com o produto não devem ser usadas para alimentação humana, animal ou para fins industriais. Não deixar sementes tratadas expostas ao sol. Para armazenamento das sementes tratadas, utilize somente sacos de papel.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS
GRUPO - 2B - INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida e acaricida pertence ao grupo 3A (moduladores de canais de sódio - Piretroides) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
?- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
?- Usar BRANIL 250 FS ou outro produto dos mesmos grupos químicos somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
? Aplicações sucessivas do produto podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
? Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
? Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do produto BRANIL 250 FS ou outros produtos do Grupo 3A, quando for necessário;
? Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
? Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
? Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
? Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
? Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).