Boundary EC
Geral | ||
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Nome Técnico:
Metribuzim; S-Metolacloro
Registro MAPA:
28820
Empresa Registrante:
Syngenta |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Metribuzim | 149,36 g/L | |
S-Metolacloro | 628,13 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Seletivo, Pré-emergência |
Indicações de Uso
Amendoim | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Bidens pilosa (Picão preto) | veja aqui | veja aqui | |
Digitaria horizontalis (Capim colchão) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bag in box
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 20 L;
Tipo: Balde
Material: Metálico
Capacidade: 20 L;
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L;
Tipo: Contentor intermediário (IBC)
Material: Plástico
Capacidade: 1.200 L;
Tipo: Lata
Material: Metálico
Capacidade: 30 L;
Tipo: Tambor
Material: Fibra celulósica com bolsa plástica interna/Metálico/Plástico
Capacidade: 220 L.
Cultura do amendoim: o produto BOUNDARY EC deve ser utilizado pré-emergência das plantas infestantes e da cultura, em área total, sempre realizando apenas uma (1) aplicação por ciclo da cultura.
Cultura da batata: o produto BOUNDARY EC deve ser utilizado pré-emergência das plantas infestantes e da cultura, antes do “estouro do solo”, em área total, sempre realizando apenas uma (1) aplicação por ciclo da cultura.
Cultura do café e citros: o produto BOUNDARY EC deve ser utilizado pré-emergência das plantas infestantes, em jato dirigido na entrelinha da cultura, sempre realizando apenas uma (1) aplicação por ciclo da cultura. Recomenda-se a aplicação de BOUNDARY EC em plantas adultas.
Cultura da soja: o produto BOUNDARY EC deve ser utilizado pré-emergência das plantas infestantes e da cultura, em área total, sempre realizando apenas uma (1) aplicação por ciclo da cultura.
• Aplicar uma única vez, na pré-emergência total da cultura da soja e das plantas infestantes, sobretudo se a semeadura foi efetuada nas condições ideais de umidade do solo, de forma a assegurar garantias totais de pré-emergência da cultura por ocasião da aplicação do produto.
Cultura do tomate: o produto BOUNDARY EC deve ser utilizado pré-emergência das plantas infestantes, no pré-transplantio da cultura, em área total, sempre realizando apenas uma (1) aplicação por ciclo da cultura e, pelo menos, sete (7) dias antes do transplantio.
MODO DE APLICAÇÃO:
BOUNDARY EC deve ser aplicado a forma de pulverização, utilizando-se equipamento terrestre (pulverizadores convencionais: costal ou tratorizado), aéreo ou ARP. O grau de controle e a duração do efeito variam de acordo com a dose aplicada, chuvas, temperatura e textura do solo.
BOUNDARY EC deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas. A boa cobertura do solo é fundamental para o sucesso de controle das plantas daninhas, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento e as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
APLICAÇÃO TERRESTRE: utilizar volume de calda e pontas de pulverização que proporcionem distribuição uniforme da calda de aplicação sobre as plantas daninhas. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal (manual ou motorizado) ou tratorizado. Utilizar pontas de pulverização que proporcionem tamanho de gotas médias ou maiores. A velocidade do pulverizador e altura da barra de pulverização deverá ser compatível com a topografia do terreno. Ajustar a pressão de trabalho de acordo com as recomendações do fabricante da ponta utilizada.
Recomenda-se aplicar em condições meteorológicas favoráveis como temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa do ar acima de 50% e velocidade do vento de 3 a 10 km/h.
Orientações específicas para redução de deriva:
• Aplicador é responsável por evitar deriva da pulverização para fora do alvo, devendo estar ciente sobre cultivos vizinhos susceptíveis, árvores, pastagens ou habitações;
• NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização, que podem fazer com que a pulverização caia sobre plantas/colheitas suscetíveis próximas, áreas de cultivo ou pastagens.
• Preconize na aplicação classe de gotas de tamanho médio ou acima.
• NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes.
• NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou cultivos diferentes dos recomendados em bula.
• NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a quaisquer plantas não alvo ou em locais em que possa ocorrer absorção do herbicida por lixiviação ou infiltração no solo.
APLICAÇÃO AÉREA: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura da área a ser aplicada. Utilizar barra com volume de calda recomendado anteriormente. Usar pontas de pulverização apropriados para essa modalidade de aplicação hidráulicos ou atomizadores rotativos que gerem gotas médias ou acima.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa e altura de voo, também sejam ajustados visando à geração de gotas médias ou acima. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros. Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/h, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação poderão ser flexibilizadas.
Respeitar as diretrizes das leis brasileiras quanto à segurança na faixa de aplicação aérea:
1. As aplicações não deverão ser realizadas em áreas com distância inferior a 500 metros de povoações, cidades, vilas, bairros e mananciais de captação de água para abastecimento de população.
2. Estas restrições deverão ser válidas também para áreas com distância inferior a 250 metros no caso de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais.
3. As aeronaves agrícolas que contenham produtos químicos deverão ser proibidas de sobrevoar as áreas povoadas, moradias e os agrupamentos humanos.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
APLICAÇÃO VIA AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS (ARP)/DRONE: O produto pode ser aplicado através de ARP nas culturas recomendadas, devendo estes ser adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma boa cobertura das plantas daninhas. O equipamento de aplicação deve estar em boas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser ajustada de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média de 2 metros acima do topo das plantas ou menor, quando possível. A largura da faixa de deposição efetiva deverá ser ajustada com a altura de voo, e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas de classe média ou acima. Utilizar volume ou taxa de aplicação recomendado anteriormente.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
• Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso).
• Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva.
• Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições meteorológicas vigentes.
• Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Somente realizar a aplicação via drone na presença de profissionais habilitados. Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Modo de preparo de calda
I) Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem
II) O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do herbicida e em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto
III) Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
IV) Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Destino final da sobra da calda: Recomenda-se que a jornada de aplicação seja programada de modo a evitar a sobra da calda de um dia para outro. Toda a calda preparada deve ser aplicada no mesmo dia do seu preparo.
Recomendações para lavagem do equipamento de aplicação: Sempre use pulverizador limpo antes da aplicação do produto e certifique-se de que o mesmo esteja em bom estado. Após a aplicação, remova imediatamente todo o resíduo presente no fundo do tanque do pulverizador. Proceda a limpeza de todo o equipamento utilizado imediatamente após a aplicação, a fim de se reduzir o risco de formação de depósitos solidificados nas paredes do tanque.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento próximo à nascentes, fontes de com a legislação local.
Em casos de dúvidas ou na necessidade de esclarecimentos adicionais ou específicos quanto à utilização do produto, contatar o Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. água ou plantas úteis.
Fatores relacionados com a aplicação na pré-emergência:
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes é importante que sejam observados alguns pontos:
A. Preparo do solo:
A.1. Sistema de plantio convencional:
O solo deve estar bem preparado com as operações usuais de aração, gradeação, nivelamento superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas para a semeadura e aplicação de herbicidas.
A.2. Sistema de Plantio-Direto:
As operações de preparo de solo consistem no manejo e dessecação das plantas infestantes ou das culturas de cobertura.
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência das plantas daninhas e da cultura no momento da aplicação. Não aplicar em áreas com falhas de dessecação, rebrote ou reinfestações de plantas infestantes.
B. Umidade do solo:
O solo não deve estar em situação de estresse hídrico no momento da aplicação. A umidade é fundamental para a ativação do herbicida, incorporação e distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar seu pleno funcionamento.
C. Densidade de infestação das plantas infestantes:
Nas altas densidades de infestação de plantas infestantes, o pleno controle está sujeito a fatores como dose, condições climáticas, fechamento da cultura, dentre outros. Por vezes poderá necessitar de tratamento complementar.
D. Ocorrência de chuvas:
Chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o Boundary EC são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. Sobretudo no sistema de plantio direto proporciona o rápido carreamento dos produtos para o solo, favorecendo sua distribuição no perfil do solo.
A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, poderá causar rápida lixiviação abaixo do banco de sementes, acarretando redução do efeito residual e, consequente reinfestação antecipada da área tratada.
E. Ventos:
Evitar aplicações com ventos superiores a 10 km/hora devido aos problemas de forte deriva.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Culturas Dias
Amendoim, Batata, Soja e Tomate: Intervalo de segurança não estabelecido devido à modalidade de emprego
Café e Citros: 120 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada durante as primeiras 24 horas que seguem a aplicação. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve-se utilizar Equipamento de Proteção Individual padrão recomendados em rotulagem para a atividade de aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para a cultura indicada:
O produto BOUNDARY EC mostra-se bastante seletivo às culturas presentes em bula, nas respectivas doses e modalidades recomendadas. Os efeitos de fitotoxicidade são pouco frequentes e acontecem em situações que favoreçam sua ocorrência, tais como: chuvas fortes, plantios rasos, dentre outros. Esses efeitos são temporários e as plantas retomam o seu crescimento normal sem causar prejuízos à produtividade final.
Para a cultura da soja: caso seja realizado plante-aplique, recomenda-se evitar solos arenosos.
Devido ao grande número de espécies e variedades das culturas indicadas nesta bula, recomenda-se que o usuário aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto e tolerância de novas variedades, previamente à sua aplicação em maior escala.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso sucessivo de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para seleção e aumento da população de plantas daninhas resistentes a esse mecanismo de ação levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resisência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos C1 (triazinona) e K3 (cloroacetanilida) para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as Boas Práticas Agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C1 HERBICIDA
GRUPO K3 HERBICIDA
O produto herbicida BOUNDARY EC é composto por Metribuzim e S-metolacloro, que apresentam mecanismos de ação de inibidores da fotossíntese no fotossistema II e inibidores da divisão celular (ou inibição de VLCFA - ácidos graxos de cadeia muito longa), pertencentes aos Grupos C1 e K3, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.