Botran 750
Geral | ||
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Nome Técnico:
Diclorana
Registro MAPA:
3799
Empresa Registrante:
Gowan |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Diclorana | 750 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Contato |
Indicações de Uso
Alho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Botrytis cinerea (Mofo cinzento) | veja aqui | veja aqui |
Cebola | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Botrytis cinerea (Mofo cinzento) | veja aqui | veja aqui |
Pêssego | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Monilinia fructicola (Podridão parda) | veja aqui | veja aqui | |
Rhizopus stolonifer (Podridão mole) | veja aqui | veja aqui |
Sacos de papel multifoliado de 1 Kg e 2 Kg. Barricas de fibras revestidas com polietileno de 10 Kg e 15 Kg. Embalagens de poliéster metalizado de 1 e 2 Kg.
INSTRUÇÕES DE USO
BOTRAN 750 é um fungicida de contato, com ação protetora e erradicante, atuando nos processos de germinação e crescimento micelial dos fungos. É recomendado para o controle de doenças nas culturas de Alho, Cebola e Pêssego nas modalidades indicadas na bula.
MODO DE APLICAÇÃO
BOTRAN 750 apresenta-se na forma de Pó Molhável, sendo, portanto recomendado que se empaste o produto com um pouco de água. Depois, acrescente mais água para formar uma suspensão concentrada, e então despeje-a no tanque do pulverizador ou no tanque de tratamento pós-colheita já contendo água em agitação. Mantenha a calda em agitação durante a aplicação.
- Alho e Cebola: aplique em pulverização foliar, via terrestre, utilizando pulverizador costal manual ou motorizado, pulverizador de tração tratorizada com barras, bicos de cone vazio série JA (JA-2, JA-3, JA-4); bicos de jato plano 110.02 ou similares. Pressão de trabalho de 30 a 150 lb/pol² para bicos de cone vazio e 30 a 60 lb/pol² para bicos de jato plano; tamanho de gotas (DMV) de 110 a 130 micrômetros; deposição de 60 a 100 gotas/cm². Velocidade do trator de 4 a 8 km/h. Utilize no máximo 600 L de calda/ha. Adicione um espalhante-adesivo não iônico na dose recomendada em bula, à calda de pulverização.
- Pêssego: Aplicação foliar: aplique por via terrestre utilizando pulverizador costal motorizado ou turbo atomizador. Aplique 1.000 L de calda/ha. Tratamento pós-colheita: a) Via imersão dos frutos: Para a imersão dos frutos poderão ser utilizados tanques de polietileno, alumínio, ferro ou aço inoxidável. Os contentores ou embalagens que irão acondicionar os frutos durante e após o tratamento, deverão permitir adequada drenagem da calda fungicida dos frutos. Agite bem a calda para manter boa suspensão. Não faça reabastecimento parcial do volume de calda no tanque de imersão. Quando a calda estiver com nível baixo ou com acúmulo de sujeira deve ser integralmente trocada. Não recicle a calda após o uso. b) Via aspersão ou pulverização dos frutos: Utilize pulverizadores manuais com pressão constante ou aspersores acoplados em esteiras de beneficiamento. Utilize pressão de 20 a 40 lb/pol², e bicos que permitam boa nebulização. Mantenha a calda sob agitação constante. Colete a calda escorrida através de drenos, descartando-a adequadamente.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Alho e Cebola: 14 dias
Pêssego: 1 dia
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS
Mantenha afastado das áreas de aplicação, crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas, por um período de 24 horas.
LIMITAÇÕES DE USO
BOTRAN 750 não é fitotóxico nas dosagens e modalidades aqui recomendadas. Em pós-colheita, o acúmulo do produto e/ou distribuição desuniforme, pode manchar os frutos.
- Não aplicar em presença de ventos fortes.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
- Deriva: não permitir que ocorra deriva da calda aplicada ou que esta atinja plantas e culturas nas proximidades da área a ser tratada.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS
- Precauções gerais: Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Na preparação da calda, utilize os EPIs: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de proteção; touca árabe e luvas de nitrila.
- Durante a aplicação, utilize os EPIs: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de proteção; touca árabe e luvas de nitrila.
- Após a aplicação, os EPIs recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- No descarte de embalagens, utilize os EPIs: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados. Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo F3 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br)
GRUPO F3 FUNGICIDA
O produto fungicida BOTRAN 750 é composto por Diclorana, do grupo químico Cloroaromático com ação protetora e erradicante, atuando nos processos de germinação e crescimento micelial dos fungos pertencente ao Grupo F3, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.