Bitmex 250 SL
Geral | ||
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Nome Técnico:
Imazapir
Registro MAPA:
13023
Empresa Registrante:
Albaugh |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Imazetapir | 306,5 g/L | |
Equivalente ácido de Imazetapir | 250 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Cana-de-açúcar | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Brachiaria plantaginea (Papuã) | veja aqui | veja aqui | |
Cynodon dactylon (Grama seda) | veja aqui | veja aqui | |
Cyperus rotundus (Tiririca) | veja aqui | veja aqui | |
Digitaria horizontalis (Capim colchão) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 30 L;
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
O produto é um herbicida seletivo, de ação sistêmica recomendado para o controle de plantas infestantes e no despraguejamento de áreas, quando aplicado antes do plantio da cultura da cana-de açúcar.
MODO DE AÇÃO DO PRODUTO
A ação herbicida é resultado da redução dos níveis de 3 (três) aminoácidos alifáticos de cadeia ramificada (valina, leucina e isoleucina), através da inibição do ácido hidroxiacético sintetase (AHAS), uma enzima comum na via biossintética desses aminoácidos. Esta inibição interrompe a síntese proteica, que por sua vez interfere na síntese de DNA e no crescimento celular. A biossíntese desses três aminoácidos e a enzima AHAS não ocorrem em animais. O produto é absorvido e rapidamente translocado através do xilema e floema para a região do meristema da planta, onde se acumula. Embora a interrupção do crescimento das regiões meristemáticas ocorra logo após a aplicação, a clorose das folhas novas e a necrose dos tecidos podem demorar em algumas espécies até quatro semanas. Na Tiririca (Cyperus rotundus), sapé e outras plantas perenes, o produto é translocado para os rizomas, matando-os e impedindo a rebrota. Possui excelente atividade residual proporcionando controle das plantas infestantes em germinação, durante vários meses.
MODO DE APLICAÇÃO
Utilizar equipamentos de pulverização tratorizados dotados de bicos tipo TF 2,0 a 4,0 com vazão estabelecida de 200 L/ha. Com equipamento costal manual utilizar bicos tipo leque 110.04. Obs.: Adicionar surfactante não-iônico a 0,5% do volume de calda. Condições climáticas e épocas de aplicação: Para se obter melhores resultados, aplicar com umidade relativa do ar acima de 50%, temperatura inferior a 30°C e velocidade do vento inferior a 8 km/hora. Evite deriva para a área vizinha. A melhor atividade herbicida é obtida quando as plantas estão em pleno estágio de desenvolvimento. Aplicações tardias em plantas daninhas em fase de frutificação apresentam ação lenta.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade
O produto é seletivo para cultura de cana-de-açúcar se utilizado de acordo com o recomendado. Este produto é fitotóxico quando aplicado em pós-emergência da cana-de-açúcar, se aplicado em dose maior que a recomendada ou quando não se respeitar o intervalo de 60 dias entre a aplicação e plantio da cana-de-açúcar.
RESTRIÇÕES
- Em áreas com alto teor de matéria orgânica, a ação residual do herbicida pode ser reduzida.
- Não armazene junto com sementes, fertilizantes, inseticidas e fungicidas.
- Lavar cuidadosamente os restos do produto que ficarem no equipamento de aplicação após o uso.
- Enxaguar diversas vezes o tanque, as tubulações, mangueiras e barras, removendo os bicos e filtros, lavando-os separadamente.
- Não aplicar o produto próximo a árvores e plantas úteis, a fim de evitar danos pela sua absorção foliar ou radicular.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle:
(1) Cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde);
(2) Mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico);
(3) Controle biológico;
(4) Controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA:www.agricultura.gov.br).
GRUPO B HERBICIDA
O produto herbicida é composto por imazapir, que apresenta mecanismo de ação dos inibidores da ALS (Acetolactato sintase) (ou acetohidroxidoácido sintase AHAS), pertencente ao Grupo B, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).