Biossela
Geral | ||
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Nome Técnico:
Bacillus thuringiensis var. aizawai
Registro MAPA:
7721
Empresa Registrante:
Endeavour |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Bacillus thuringiensis aizawai GC-91 | 72,48 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Inseticida microbiológico |
Indicações de Uso
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Chrysodeixis includens (Falsa-Medideira) | veja aqui | veja aqui | |
Diatraea saccharalis (Broca do colmo) | veja aqui | veja aqui | |
Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 0,1 L - 2 L
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L - 50 L.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
O produto é um inseticida microbiológico que atua por ingestão, causando ruptura na membrana do sistema digestivo (mesêntero) das larvas (lagartas) de lepidópteros. Após a ingestão do produto, as larvas cessam a atividade de alimentação em algumas horas, interrompendo os danos na cultura. Devido à ação por ingestão, é de fundamental importância que a tecnologia de aplicação permita uma boa cobertura das plantas.
MODO DE APLICAÇÃO
A performance no controle de lagartas está relacionada a qualidade da aplicação do produto, a qual deve proporcionar distribuição uniforme sobre as folhas, principal fonte de alimento das lagartas. Observações locais deverão ser efetuadas visando evitar a deriva e a evaporação do produto. A critério do Eng. Agrônomo ou Técnico Responsável, as condições de aplicação poderão ser alteradas. Para preparar a calda, despejar o produto sobre a água, agitando lentamente até a formação de uma calda homogênea, mantendo-a sob constante agitação e utilizando-a no mesmo dia da preparação. Pode ser aplicado com pulverizador tratorizado de barra ou costal manual, turbo atomizador ou aeronave agrícola.
Preparo da Calda
Para o preparo da calda, inicialmente diluir a quantidade necessária em um tanque auxiliar contendo água limpa. Em seguida, encher o reservatório do pulverizador até a metade da capacidade do tanque. Adicionar a solução preparada ao tanque do pulverizador e completar com água limpa, mantendo o agitador do pulverizador em funcionamento. Aplicar a calda imediatamente após o preparo. Espalhantes adesivos na dosagem de 0,2% v/v podem ser adicionados à calda para melhorar a ação do produto. Neste caso, estes deverão ser adicionados à calda somente após a adição do produto.
Pulverização Terrestre
Aplicar com turbo atomizador, pulverizador tratorizado de barra ou costal manual, utilizando bicos que produzam gotas de diâmetro adequado. É importante que se consiga boa cobertura de todaa planta. Dessa forma, aescolha do volume de aplicação deve considerar a cultura e volume de copa. Em geral, recomenda-se aplicar entre 150 a 400 L de calda/ha em culturas anuais e entre 400 a 2500 L de calda/ha em culturas perenes e semi-perenes. O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Não sobrepor as faixas de aplicação.
Pulverização Aérea
Deve ser aplicado com um volume de calda de 20 a 40 L de calda/ha. Para um volume de aplicação de 20 L/ha, aplicar através de aeronaves agrícolas dotadas de barra com bicos tipo cônico ou com bicos rotativos. A altura de voo, largura da faixa de deposição efetiva e volume de calda deve ser de acordo com o bico utilizado. Não sobrepor as faixas de aplicação.
Condições Climáticas
Devem ser respeitadas condições de velocidade do vento de 3 a 15 km/h, temperatura inferior a 30ºC e umidade relativa superior a 55%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação. Não realizar aplicações em condições de inversão térmica e de correntes ascendentes. Não aplicar se houver rajadas de vento ou em condições sem vento.
CUIDADOS NA LIMPEZA DO PULVERIZADOR
Antes de aplicar, verifique se todo o equipamento de aplicação está limpo e bem cuidado. O tanque de pulverização, bem como as mangueiras, filtros e bicos devem ser limpos para garantir que nenhum resíduo de produto de pulverização anterior permaneça no pulverizador. Antes de aplicar, o pulverizador deve ser limpo de acordo com as instruções do fabricante do último produtoutilizado.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 24 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
LIMITAÇÕES DE USO
- Fitotoxicidade: Não é fitotóxico às culturas nas doses recomendadas.
- Incompatibilidade: o produto não deve ser misturado com substâncias extremamente alcalinas ou ácidas, como Cal, Calda Bordalesa ou fertilizantes líquidos, ou em mistura com nutrientes foliares, herbicidas ou fungicidas que alterem o pH da calda fora da faixa de 4,5 a 8,0.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o Manejo Integrado de Pragas (MIP), envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com distintos mecanismos de ação.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se-se um problema econômico, resultando em falhas de controle da praga. O uso repetido deste ou de outro produto do mesmo grupo (Disruptores Microbianos da Membrana do Mesêntero), pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes. Para manter a eficácia e longevidade do produto como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distintos. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Respeitar as doses recomendadas e o número máximo de aplicações contidos na bula ou rótulo de cada inseticida;
- Priorizar inseticidas seletivos para a preservação de inimigos naturais, os quais irão contribuir no controle dos insetos remanescentes;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o intervalo das aplicações não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP)como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).