Biorhizium WP
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Metarhizium anisopliae cepa IBCB 425
Registro MAPA:
1316
Empresa Registrante:
Bioenergia |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Metarhizium anisopliae cepa IBCB 425 | 930 g/kg |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Inseticida microbiológico |
Indicações de Uso
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Deois flavopicta (Cigarrinha das pastagens) | veja aqui | veja aqui | |
Mahanarva fimbriolata (Cigarrinha das raízes) | veja aqui | veja aqui | |
Zulia entreriana (Cigarrinha das pastagens) | veja aqui | veja aqui |
Saco plástico de polietileno - 200g, 300g e 500g.
Frasco plástico de polietileno de alta densidade - 200g, 300g e 800g.
Bombona plástica de polietileno de alta densidade - 1 Kg, 1,5 Kg e 2,5 Kg.
INSTRUÇÕES DE USO
BIORHIZIUM WP (Metarhizium anisopliae, isolado IBCB 425) é um agente microbiológico de controle utilizado no controle da cigarrinha-da-raiz (Mahanarva fimbriolata), no controle da cigarrinha-das-pastagens (Zulia entreriana) e no controle da cigarrinha-das-pastagens; cigarrinha-dos-capinzais (Deois flavopicta).
MODO / EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Aplicar na presença da praga (adultos nas plantas ou espumas com ninfas na base da touceira). A aplicação pode ser terrestre ou aérea em dias nublados ou à noite com umidade relativa acima de 80%. Evitar exposição a raios ultravioletas e a temperatura elevada. Na aplicação terrestre, deve ser aplicado na forma líquida, por meio de pulverizadores de barra com pingentes ou costal, com o jato de pulverização dirigido para a base das touceiras da cultura da cana-de-açúcar. Na aplicação aérea deve ser aplicado também na forma líquida com avião agrícola equipado com barra de pulverização, otimizando volume de calda e tamanho de gotas para evitar ao máximo deriva.
Preparo da calda: Levar o material que será utilizado na aplicação ao campo, abrir a embalagem. Verificar o volume de conídios do fungo e colocar o mesmo volume de água. Agite dentro da embalagem, minimizando a dispersão de conídios e consequentemente o desperdício dos esporos. No caso do saco plástico, abrir apenas o canto por onde a água será adicionada. Na embalagem em frascos e bombonas, retirar a tampa dos frascos, colocar a água, tampar novamente e agitar. Após obter o preparado da embalagem, colocar no tanque do pulverizador devidamente limpo para que resíduos de inseticidas, herbicidas e fungicidas não inviabilizem o produto. Essa limpeza deve ser feita com água limpa e sabão neutro, longe de rios e nascentes e aspergida através dos bicos para limpeza dos mesmos e enxaguado com água limpa. Completar o tanque com água, sendo que para aplicações terrestres utilizar um volume de calda de 150 L/ha e aéreas um volume de calda de 30 L/ha.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Não definido devido à natureza microbiológica do ingrediente ativo.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS
Intervalo de reentrada: 4 horas, até a secagem da calda. Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente ao final da tarde ou a noite, em dias nublados ou com garoa bem fina. Nessas condições, a exposição dos conídios (esporos) do fungo à radiação UV do sol (fator de inviabilização do fungo) é menor.
Manter o produto sob refrigeração, e temperatura mínima para armazenamento 4°C e máxima 25°C.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre MIP, provenientes da pesquisa publica ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
Não existem informações sobre o desenvolvimento de resistência de fitopatógenos a cepa IBCB 425.
Qualquer agente de controle de inseto pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o inseto alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas - IRAC-BR - recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência a inseticidas (MRI), visando prolongar a vida útil dos mesmos:
• Qualquer produto para controle de inseto da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga.
• Utilizar somente as dosagens recomendadas no rótulo/bula.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o MRI.
• Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. Controle Cultural, Biológico, etc...) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP), quando disponível e apropriado.