Biodiatraea
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Trichospilus diatraeae
Registro MAPA:
7522
Empresa Registrante:
Morsoletto |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Trichospilus diatraeae | 200 Indivíduos/pupa |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida biológico
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Insetos vivos
Modo de Ação:
Agente biológico de controle |
Indicações de Uso
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Diatraea saccharalis (Broca do colmo) | veja aqui | veja aqui | |
Thyrinteina arnobia (Lagarta dos eucalipotos) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Tubo cartonado
Material: Fibra celulósica(papelão)
Capacidade: 50 a 3.000 pupas;
Tipo: Tubete cartonado
Material: Fibra celulósica(papelão)
Capacidade: 2 a 16 pupas;
Tipo: Tubete cartonado
Material: Fibra celulósica(papelão)
Capacidade: 400 a 3.200 indivíduos;
Tipo: Pote
Material: Plástico biodegradável
Capacidade: 2 a 16 pupas;
Tipo: Pote
Material: Plástico biodegradável
Capacidade: 400 a 3.200 indivíduos.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um agente de controle biológico utilizado no controle da Broca-da-cana-deaçúcar (D. saccharalis) e da Lagarta-tyrinteina (Thyrinteina arnobia) em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico, na forma inundativa. As fêmeas do Trichospilus diatraeae localizam a pupa no campo e depositam seus ovos no interior da pupa, interrompendo o desenvolvimento da praga antes de tornarem insetos adultos e completarem o ciclo. A pupa da praga serve de hospedeiro para os parasitoides e dão origem a novas vespas Trichospilus diatraeae ao invés de novos adultos de Diatraea saccharalis ou Thyrinteina arnobia. Essas vespas irão parasitar novas pupas da praga.
NÚMERO, EPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Realizar aplicação conforme o nível de infestação do alvo biológico. Aos 15 dias após a liberação das pupas, realizar monitoramento para verificar a necessidade de nova liberação.
MODO DE APLICAÇÃO
As liberações do parasitoide devem ser realizadas no início ou final do dia, na ausência de chuva e de ventos fortes.
Aplicação aérea
O produto é destinado à aplicação aérea via drone. A dose deve ser ajustada de acordo com o resultado das amostragens em função da intensidade de infestação. Devem ser utilizados drones com lançadores adaptados para liberação de pupas parasitadas por Trichospilus diatraeae. Após a calibração do drone de acordo com a dose recomendada, o mesmo deverá percorrer a área mapeada pelas coordenadas geográficas, levantadas com um GPS, e liberar as pupas de acordo com a programação do software realizada por um técnico especializado, seguindo as recomendações da bula.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Intervalo de reentrada não determinado devido à característica biológica do ingrediente ativo.
LIMITAÇÕES DE USO
Produto de uso restrito às indicações em rótulo e bula. O produto não é fitotóxico quando aplicado nas doses recomendadas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O uso repetido deste ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).