Baltic
Geral | ||
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Nome Técnico:
Amicarbazona; Isoxaflutol
Registro MAPA:
8524
Empresa Registrante:
Adama |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Amicarbazona | 700 g/kg | |
Isoxaflutol | 75 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Palma forrageira | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cenchrus echinatus (Capim carrapicho) | veja aqui | veja aqui | |
Ipomoea grandifolia (Corda de viola) | veja aqui | veja aqui |
Não informado.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é herbicida seletivo de ação sistêmica, recomendado para aplicação na pré/pós-emergência inicial das plantas infestantes, na pré-emergência da cultura da cana-de-açúcar, e em jato dirigido nas entrelinhas na pré-emergência das plantas daninhas em pós-emergência da cultura da palma forrageira.
MODO DE APLICAÇÃO
A aplicação do herbicida BALTIC poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Para a cultura da cana-de-açúcar e palma forrageira BALTIC pode ser aplicado com pulverizador costal manual, costal pressurizado, tratorizado ou autopropelido. Utilizar bicos do tipo leque, que proporcionem uma vazão adequada. Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que produzam pouca deriva:
- Diâmetro de gotas: usar gotas médias a grandes, acima de 300 micra;
- Densidade de gotas: densidade mínima de 20 gotas/cm
APLICAÇÃO AÉREA
Para a cultura da cana-de-açúcar e palma forrageira BALTIC pode ser aplicado via aérea através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos hidráulicos Spraying Systems D8, core 46 ou atomizadores rotativos (Micronair AU 5000 ou semelhante) apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média a grossa. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Altura de voo: A altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 2 a 4 metros acima da vegetação a controlar, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas.
Diâmetro de gotas: Gotas média a grossa, com no mínimo de 300 µ (micra) DMV, evitando condições mais críticas de evaporação e/ou deriva.
Densidade de gotas: Mínimo de 20 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
ATENÇÃO: A aplicação aérea somente deverá ser realizada quando não existir o risco de ocorrer contato da pulverização com culturas sensíveis ao BALTIC. Portanto a indicação desta modalidade de aplicação deverá ser previamente avaliada pelo Engenheiro Agrônomo ou Técnico responsável.
CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
Antes de toda pulverização, deve-se calibrar e regular o equipamento, verificando a vazão das pontas, assim determinando o volume de aplicação e a quantidade de produto a ser colocada no tanque, como também ajustar os componentes da máquina às características da cultura e produtos a serem utilizados. Em caso de não calibração e regulagem, ou má realização desse processo, pode ocorrer perdas significativas do produto e eficiência.
MODO DE PREPARO DA CALDA
Para as aplicações terrestre e aérea, colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida, adicionar BALTIC na dose recomendada, completando o tanque com água e mantendo a agitação da calda
durante o processo de preparo.
Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação.
Realizar o processo de tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
• Temperatura ambiente até 30ºC;
• Umidade relativa do ar no mínimo de 60%;
• Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
LIMPEZA DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
A limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações com BALTIC.
Esta etapa é importante para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes com outros produtos, ocorrendo contaminação cruzada. Estes resíduos também podem gerar problemas de contaminação de culturas vizinhas e/ou culturas sensíveis, caso ocorra deriva de gotas pelo vento.
Para limpeza e descontaminação dos pulverizadores recomenda-se consultar os fabricantes para realização correta do processo de limpeza do tanque e sistema hidráulico.
Recomenda-se a realização do processo de tríplice lavagem do sistema, buscando na primeira lavagem retirar o máximo de resíduos do sistema, na segunda lavagem deve-se proceder com a remoção e limpeza dos filtros e a terceira lavagem recomenda-se considerar a adição de produtos específicos para limpeza de tanque, após prosseguir com o enxague seguindo a recomendação do fabricante.
LIMITAÇÕES DE USO
• Evitar sobreposição de faixas de aplicação, pois poderá carretar danos à cultura da cana-de-açúcar.
• Aplicações em plantas de cana-de-açúcar já brotada, poderá ocorrer clorose pelo contato do produto com a folha
• Evitar o uso de BALTIC no último corte da cana-de-açúcar se for fazer rotação com culturas sensíveis aos princípios ativos presentes no produto.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1, F2 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas. Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério
da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C1 HERBICIDA
GRUPO F2 HERBICIDA
O produto herbicida BALTIC é composto pelo ingrediente ativo AMICARBAZONA + ISOXAFLUTOL, que apresenta mecanismo de ação inibição da fotossíntese no fotossistema II, inibição da biossíntese de carotenoides na 4-hidroxifenil-piruvato-dioxigenase (4-HPPD), pertencente ao Grupo C1, F2, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.
Corrosivo ao ferro.