Bacmix BTKSC
Geral | ||
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Nome Técnico:
Bacillus thuringiensis kurstaki S1450
Registro MAPA:
2420
Empresa Registrante:
COMDEAGRO |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Bacillus thuringiensis isolado kurstaki S1450 | 34 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Ingestão |
Indicações de Uso
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alabama argillacea (Curuquerê) | veja aqui | veja aqui | |
Anticarsia gemmatalis (Lagarta da soja) | veja aqui | veja aqui | |
Chrysodeixis includens (Falsa-Medideira) | veja aqui | veja aqui | |
Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 20 L
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L
Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 200 L.
INSTRUÇÕES DE USO
BACMIX BTKSC é um inseticida microbiológico que atua destruindo a parede estomacal das lagartas, ou seja, começa a agir após a ingestão e que pode ser aplicado em forma de pulverização, utilizando equipamentos convencionais de aplicação aérea ou terrestre, utilizando-se um volume de água adequado para assegurar uma boa cobertura. O êxito de BACMIX BTKSC no controle de insetos está relacionado com a cobertura das folhas durante a aplicação. A aplicação deve proporcionar uma distribuição uniforme do produto sobre todas as partes das folhas onde as lagartas irão alimentar-se.
Eficiência agronômica comprovada em algodão, milho e soja, podendo ser aplicado em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Para uma maior eficiência no controle de pragas, deve-se sincronizar a aplicação de BACMIX BTKSC com o momento de máxima atividade dos estágios larvais, o qual se determina com o monitoramento de pragas, a fim de se detectar em tempo as principais infestações no cultivo.
• Alabama argillacea: O produto deve ser utilizado quando for constatada a presença de lagartas com tamanho em torno de 15mm em 20% das plantas. As amostragens para verificar a população do inseto deverão ser feitas em intervalo de cinco dias, tomando-se aleatoriamente 100 plantas em talhões com até 100 há, área homogênea, através do caminhamento em ziguezague, dentro do cultivo de tal maneira que se observem plantas que estejam bem distribuídas na área. Para amostrar o curuquerê em cada planta deve-se examinar a terceira folha, contada a partir do ápice para a base.
• Spodoptera frugiperda: A aplicação do produto deve ser realizada quando forem constatadas 20% de plantas atacadas (sintoma de “folhas raspadas”). Já na safrinha, o controle deve ser efetuado quando 10% das plantas apresentarem o cartucho com sintoma de ataque. A amostragem deve ser feita percorrendo a área na diagonal, iniciando-se quando as plantas tiverem de uma a duas folhas, observando-se um total de 25 plantas/há e mais seis plantas por cada hectare adicional. É importante observar todas as folhas de cada planta, contando o número de massas de ovos e larvas de diferentes instares.
• Anticarsia gemmatalis: A aplicação do produto deve ser realizada quando foram constatadas, em média, 20 lagartas grandes por pano-de-batida ou se a desfolha atingir 30% antes da floração ou 15% tão logo apareçam as primeiras folhas. O procedimento de amostragem indicado é o método de pano-de-batida com 1 metro de comprimento por 1,5m de largura que deve ser usado em uma fileira de soja em cada ponto amostral. Indica-se realizar de 3 a 6 batidas por ponto de amostragem para obter uma melhor retirada das lagartas presentes na parte aérea.
• Chrysodeixis includens: A aplicação do produto deve ser realizada quando forem constatadas, em média, 20 lagartas grandes por pano-de-batida ou se a desfolha atingir 30% antes da floração ou 15% tão logo apareçam as primeiras folhas. O procedimento de amostragem indicado e o método de pano-de-batida com 1 metro de comprimento por 1,5 m de largura que deve ser usado em uma fileira de soja em cada ponto amostral. Indica-se realizar de 3 a 6 batidas por pano de amostragem para obter uma melhor retirada das lagartas presentes na parte aérea.
MODO DE APLICAÇÃO
Aplicação terrestre
• Alabama argillacea: Utilizar pulverizadores tratorizados de barra equipados com bicos de jato cônico vazio da série D com difusores adequados ou leque, com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas de 200 a 250 micra e densidade de 200 gotas/cm², de modo a se obter uma boa cobertura das plantas na pulverização. Tamanho das gotas indicado é de 100 a 200µ. Pressão de 80 a 100 lb/pol² e volume de calda de 100 a 200 L/ha.
• Spodoptera frugiperda: Utilizar pulverizadores tratorizados de barra equipados com bicos de jato cônico vazio série D com difusores adequados ou bicos leque, com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas de 100 a 200 micra, de modo a se obter uma boa cobertura das plantas na pulverização. Recomenda-se utilizar 300 L/ha de volume de calda.
• Anticarsia gemmatalis: Utilizar pulverizadores tratorizados de barra equipados com bicos de jato cônico vazio da série D com difusores adequados ou leque, com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas de 200 a 250 micra e densidade de 200 gotas/cm², de modo a se obter uma boa cobertura das plantas na pulverização. Tamanho das gotas indicado é de 100 a 200µ. Pressão de 80 a 100 lb/pol² e volume de calda de 100 a 200 L/ha.
• Chrysodeixis includens: Utilizar pulverizadores tratorizados de barra equipados com bicos de jato cônico vazio da série D com difusores adequados ou leque, com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas de 200 a 250 micra e densidade de 200 gotas/cm², de modo a se obter uma boa cobertura das plantas na pulverização. Tamanho das gotas indicado é de 100 a 200µ. Pressão de 80 a 100 lb/pol² e volume de calda de 100 a 200 L/ha.
Aplicação aérea
Avião agrícola, equipado com barra de bicos cônicos ou micronair, altura de voo de 2 a 4 metros, pressão de 30 a 50 lb/pol², volume de calda de 20 a 40 L/ha, velocidade do vento menor que 8 km/hora e UR do ar maior que 70%.
Preparo da Calda
• Encher pela metade o tanque auxiliar;
• Fazer funcionar lentamente o agitador ou mexer manualmente, ir jogando aos poucos a quantidade desejada de BACMIX BTKSC;
• Completar o volume do tanque, adicionando água lentamente e sempre com urna moderada agitação;
• Durante a pulverização deve-se procurar manter uma agitação mínima.
Condições climáticas
As aplicações devem ser feitas nas horas mais frescas do dia, de preferência na parte da manhã ou à tarde em condições de temperatura inferior a 30 °C, umidade relativa do ar acima de 70% e ventos abaixo de 10 km/h, para diminuir perdas por deriva e/ou evaporação.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 4 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
LIMITAÇÕES DE USO
Observe as condições climáticas para a aplicação aérea:
• Evitar aplicações em dias de muito calor e umidade muito baixa;
• Aplicações devem ser feitas pela manhã ou ao entardecer;
• O vento deverá ter velocidade inferior a 8 km/hora.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O uso repetido do BACMIX BTKSC ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do BACMIX BTKSC como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Aplicações sucessivas de BACMIX BTKSC podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do BACMIX BTKSC ou outros produtos quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).