Bacillus Thuringiensis Bom Futuro
Geral | ||
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Nome Técnico:
Bacillus thuringiensisvar.kurstaki isolado HD-1
Registro MAPA:
5022
Empresa Registrante:
Bom Futuro |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Bacillus thuringiensis isolado kurstaki S1450 | 36 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Ingestão |
Indicações de Uso
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alabama argillacea (Curuquerê) | veja aqui | veja aqui | |
Anticarsia gemmatalis (Lagarta da soja) | veja aqui | veja aqui | |
Chrysodeixis includens (Falsa-Medideira) | veja aqui | veja aqui | |
Pseudoplusia includens (Lagarta-falsa-medideira) | veja aqui | veja aqui | |
Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bag in box
Material: Plástico
Capacidade: 1 a 20 L.
Tipo: Contentor intermediário para granel- IBC
Material: Plástico com estrutura metálica externa
Capacidade: 500 a 1000 L.
Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 20 a 22 L.
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5 a 60 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um inseticida biológico com eficiência agronômica comprovada em algodão, milho e soja, podendo ser aplicado em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico.
MODO DE APLICAÇÃO
Aplicação terrestre
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra equipados com bicos de jato cônico vazio da série D com difusores adequados ou leque, com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas de 100 a 250 micra e densidade de 200 gotas/cm², de modo a se obter uma boa cobertura das plantas na pulverização.
Tamanho das gotas indicado é de 100 a 200µ.
Pressão de 80 a 100 lb/pol² e volume de calda de 100 a 300 L/ha, de acordo com a cultura a ser tratada.
As aplicações devem ser feitas nas horas mais frescas do dia, de preferência na parte da manhã ou à tarde em condições de temperatura inferior a 30°C, umidade relativa do ar acima de 70% e ventos abaixo de 10 km/h, para diminuir perdas por deriva e/ou evaporação.
Aplicação aérea
Utilizar avião agrícola, equipado com barra de bicos cônicos ou micronair, altura de voo de 2 a 4 metros, pressão de 30 a 50 lb/pol2, com volume de calda de 20 a 40 L/ha, velocidade do vento menor que 8 km/hora e UR do ar maior que 70%. Observe as condições climáticas para a aplicação aérea:
- Evitar aplicações em dias de muito calor e umidade muito baixa;
- Aplicações devem ser feitas pela manhã ou ao entardecer.
Preparo da Calda
- Preparar a calda imediatamente antes da aplicação;
- Encher pela metade o tanque auxiliar;
- Fazer funcionar lentamente o agitador ou mexer manualmente, ir jogando aos poucos a quantidade desejada do produto;
- Completar o volume do tanque, adicionando água lentamente e sempre com urna moderada agitação;
- Durante a pulverização, deve-se procurar manter uma agitação mínima.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para uso durante a aplicação do produto.
LIMITAÇÕES DE USO
- É recomendada a aplicação nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no fim da tarde ou em dias nublados;
- Aplicar a calda no mesmo dia de seu preparo;
- Não aplicar imediatamente após irrigação e não irrigar logo após aplicação;
- Conservar o produto ao abrigo do sol;
- Garantir a limpeza completa do pulverizador antes de usá-lo.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O uso repetido deste ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do produto como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto;
- Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).