Audaz CI

Geral
Nome Técnico:
Fluxapiroxade; Oxicloreto de cobre
Registro MAPA:
36919
Empresa Registrante:
Oxiquímica
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Fluxapiroxade 50 g/L
Oxicloreto de cobre 420 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida, Bactericida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Ação multissítio, Sistêmico

Indicações de Uso

Algodão Calda Terrestre Dosagem
Ramularia areola (Ramularia) veja aqui veja aqui

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,5 - 5,0 L;

Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 1,0 - 10 L

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5,0 - 200 L

Tipo: Contentor intermediário (IBC)
Material: Plástico, com estrutura metálica externa
Capacidade: 1.000 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida/bactericida sistêmico e de contato, composto pelo ingrediente ativo Fluxapiroxade (SDHI – Inibidor da succinato desidrogenase) e o ingrediente ativo Oxicloreto de Cobre (Multissítio). Deve ser utilizado em pulverizações preventivas para o controle de doenças conforme recomendações abaixo.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

OBSERVAÇÃO

As doses variam de acordo com a incidência da doença e/ou período de controle. Em caso de alta incidência e maior desenvolvimento da cultura, utilizar a maior dose recomendada. Não exceder as doses recomendadas e o número de aplicações.

ALGODÃO

Iniciar as aplicações preventivamente ao aparecimento dos primeiros sintomas da doença ou no estágio B1 (surgimento do primeiro botão floral). Repetir as aplicações a cada 14 dias.
Utilizar 03 aplicações.
Volume de calda: 200 L/ha.
Adicionar 0,5% do volume de calda de aplicação, do óleo mineral/adjuvante ORIX® AD ou óleo mineral/adjuvante recomendado pelo registrante/fabricante.

AMENDOIM

Iniciar as aplicações preventivas. Repetir as aplicações a cada 14 dias.
Utilizar 04 aplicações.
Volume de calda: 200 L/ha.
Adicionar 0,5% do volume de calda de aplicação, do óleo mineral/adjuvante ORIX® AD ou óleo mineral/adjuvante recomendado pelo registrante/fabricante

CAFÉ

Mancha-de-Phoma

Iniciar as aplicações (preventivas), no início da préflorada, com intervalo de 30 dias entre as aplicações. Utilizar 02 aplicações.
Volume de calda: 400 L/ha.
Adicionar 0,5% do volume de calda de aplicação, do óleo vegetal/adjuvante VEGET'OIL® AD ou óleo vegetal/adjuvante recomendado pelo registrante/fabricante.

Cercosporiose

Iniciar as aplicações preventivas, com intervalo de 30 dias entre as aplicações. Utilizar 03 aplicações.
Volume de calda: 400 L/ha.
Adicionar 0,5% do volume de calda de aplicação, do óleo vegetal/adjuvante VEGET'OIL® AD ou óleo vegetal/adjuvante recomendado pelo registrante/fabricante.

Ferrugem-do-Cafeeiro

Iniciar as aplicações preventivas, com intervalo de 30 dias entre as aplicações, aplicar sempre com índices de infecção foliar abaixo de 5%. Utilizar 03 aplicações.
Volume de calda: 400 L/ha.
Adicionar 0,5% do volume de calda de aplicação, do óleo vegetal/adjuvante VEGET'OIL® AD ou óleo vegetal/adjuvante recomendado pelo registrante/fabricante.

FEIJÃO

Para o controle da Antracnose

Iniciar as aplicações (preventivas), a partir do aparecimento da terceira folha trifoliolada (estágio V4) totalmente desenvolvida. Repetir as aplicações a cada 14 dias. Utilizar 02 aplicações.
Volume de calda: 100 a 150 L/ha.
Adicionar 0,5% do volume de calda de aplicação, do óleo mineral/adjuvante ORIX® AD ou óleo mineral/adjuvante recomendado pelo registrante/fabricante.

Para o controle da Mancha-Angular

iniciar as aplicações preventivamente a partir do aparecimento de 9 ou mais brotos laterais (estágio V4). Intervalo de aplicação 14 dias. Utilizar 02 aplicações.
Volume de calda: 150 L/ha.
Adicionar 0,5% do volume de calda de aplicação, do óleo mineral/adjuvante ORIX® AD ou óleo mineral/adjuvante recomendado pelo registrante/fabricante;

SOJA

Para o controle da Ferrugem Asiática e Mancha-Alvo, iniciar as aplicações (preventivas), no início do período de florescimento (R1), com intervalo de 14 dias entre as aplicações. Utilizar de 03-04 aplicações dependendo do alvo biológico. A maior dose deve ser utilizada para situações de maior pressão da doença (variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
Volume de calda: 150 L/ha;

OBS.: Em condições que favoreçam o aparecimento da doença antes do florescimento (R1), iniciar as aplicações preventivamente.

Para o controle de Oídio, iniciar as aplicações (preventivas), no início do período de florescimento (R1), com intervalo de 14 dias entre as aplicações.
Utilizar de 03 aplicações.
Volume de calda: 150 L/ha.

MODO DE APLICAÇÃO

Deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água limpa (ausente de contaminantes) e aplicado na forma de pulverização aérea e/ou terrestre, para as culturas registradas. Agitar vigorosamente o produto na embalagem antes da diluição, mantendo agitação constante da calda no tanque de pulverização.

PREPARO DA CALDA

O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa de boa qualidade, com pH = 5, ideal para a aplicação do produto, no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda. Adicionar o óleo mineral/adjuvante ORIX® AD ou óleo mineral/adjuvante recomendado pelo registrante/fabricante à calda após o produto. Não exceder a concentração de 0,5% v/v da calda ou a recomendação descrita na bula do adjuvante.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

A utilização do produto está restrita ao indicado no rótulo e/ou bula. Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas. O produto quando diluído em água deverá ser utilizado no mesmo dia. Após as aplicações, lavar interna e externamente os pulverizadores, reservatórios, etc.

FITOTOXIDADE PARA AS CULTURAS INDICADAS

O produto não é fitotóxico para a cultura indicada na dose e condições recomendadas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças (MID), envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle (Controle Químico, Cultural, Biológico, Genético e Físico). O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, uso de fungicidas adequados, manejo de pragas e plantas daninhas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema de tal modo a manter a população do patógeno abaixo do limiar de dano econômico.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C2 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfitopatologia.org.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO C2 FUNGICIDA
GRUPO M01 FUNGICIDA

O produto é composto por Fluxapiroxade e Oxicloreto de Cobre, que apresentam mecanismo de ação distintos, sendo o Fluxapiroxade Inibidor do complexo II: Succinato desidrogenase (Grupo C2) e o Oxicloreto de Cobre com ação de contato multissítio (Grupo M01) segundo a classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A FERRUGEM DA SOJA

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de patógenos resistentes a esse grupo específico de mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática para retardar a queda de eficiência dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem Asiática da Soja, seguem algumas recomendações:
- Aplicação alternada de fungicidas formulados, rotacionando os mecanismos de ação distintos do Grupo C2 sempre que possível e mesmo que disponível nunca utilizar apenas um mecanismo de ação isoladamente;
- Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
- Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
- Evitar cultivar soja em segunda época de semeadura;
- Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
- Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, não ultrapassando o índice de área foliar (IAF) ideal para cada região, isso permite melhor cobertura foliar pelo fungicida;
- Adotar outros métodos de controle da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo de irrigação e demais controles culturais;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
- Realizar o monitoramento da doença na cultura e na região;
- Adotar estratégia de aplicação preventiva;
- Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
- Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfitopatologia.org.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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