Atraforce
Geral | ||
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Nome Técnico:
Atrazina
Registro MAPA:
30122
Empresa Registrante:
Proregistros |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Atrazina | 900 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Tipo: Big-bag
Material: Plástico/Ráfia/Fibra celulósica/Alumínio
Capacidade: 0,25 a 25 kg;
Tipo: Saco
Material: Plástico/Ráfia/Alumínio
Capacidade: 0,25 a 25 kg;
Tipo: Tambor
Material: Tambor
Capacidade: 1 a 5 kg.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um herbicida seletivo, de ação sistêmica e residual, recomendado para o controle de plantas infestantes nas culturas da cana-de-açúcar, milho e sorgo. Pode ser aplicado em pré-emergência e pós-emergência das culturas do milho e cana-de-açúcar e das plantas infestantes em estádio inicial de desenvolvimento. É um herbicida seletivo para a cultura do sorgo em aplicação após a emergência da cultura e das plantas infestantes.
DOSES, VOLUME DE CALDA, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DEAPLICAÇÃO
Aplicações Terrestres
Nas aplicações terrestres é recomendada a utilização de pulverizadores costais (manual ou pressurizado) e pulverizadores tratorizados adaptados com barras ou autopropelido, utilizando-se bicos tipo leque (Teejet – 80.03;80.04; 110.03; 110.04 ou similares), com volume de calda variando de 200 a 400 L/ha e a velocidade de 5 a 10 Km/h. Nestes casos, a pressão deve ser controlada para 40 - 60 Lb/pol², proporcionando gotas de tamanho médio a grande (acima de 300µ) com densidade mínima de 20 gotas/cm².
Aplicações Aéreas
Para aplicações aéreassão utilizadas aeronaves agrícolas equipadas com barras contendo pontas de pulverização (bicos) e/ou atomizador rotativos (micronair), recomenda-se os seguintes parâmetros:
Tipo de bico
De 80.15 a 80.20.
Tamanho de gota
Médias a grandes acima de 300µm.
Volume de calda
De 40 a 50L/há.
Densidade de gota
De 20 gotas/cm².
Altura de voo
De 3 a 4 m.
Temperatura ambiente
Até 25ºC.
Umidade relativa do ar
Mínimo de 55%.
Velocidade do vento
Máximo 10 Km/h.
Faixa de aplicação
De 15 - 22 m.
Preparo da Calda (sem utilização de adjuvante)
O produto, na quantidade pré-determinada, deve ser despejado diretamente no tanque do pulverizador, contendo ¼ do volume d’água e o sistema de agitação ligado. Em seguida, completar o volume do tanque com o restante de água.
Preparo da Calda (com utilização de adjuvante) somente em PÓS-EMERGÊNCIA
Quando da utilização de óleo vegetal a 1,0 L/ha como adjuvante, adicionar este com a metade do tanque cheiod’água e o sistema de agitação em funcionamento. Em seguida, mantendo a agitação em funcionamento, adicionar quantidade adequada aos poucos, completando o volume simultaneamente com água, de maneira a assegurar a formação de uma solução homogênea.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Uso exclusivo para culturas agrícolas: nas culturas do milho e da cana-de-açúcar em aplicações pré e pósemergência para a cultura e plantas infestantes e somente em pós-emergência para a cultura do sorgo;
- Fitotoxicidade para as culturas indicadas: O produto deve ser utilizado nas doses e modos de aplicação recomendadas para não causar danos às culturas indicadas;
- O produto deve ser utilizado única e exclusivamente conforme a recomendação;
- Não deve ser aplicado em solos mal preparados com torrões, ou em solo seco;
- O produto não é recomendado para altas infestações de gramíneas como capim colchão, capim carrapicho, tanto em pré como na pós-emergência;
- No sistema de plantio direto, não aplicar em áreas mal dessecadas (manejo inadequado). Aplicar somente após o plantio em pré ou pós-emergência em área total;
- Não aplicar em pós-emergência se as plantas infestantes estiverem em condições de estresse por longo período de estiagem (sintomas de murchamento por estresse hídrico) ou outros fatores;
- A ocorrência de chuvas normais nas 2 primeiras semanas após a aplicação é benéfica para o bom funcionamento do produto, porém precipitações excessivas nesse período, poderão vir a comprometer na atividade residual do herbicida;
- Nos tratamentos pós-emergentes evitar aplicações nas horas mais quentes do dia, com umidade do ar inferior a 55%;
- Não aplicar com ventos superiores a 6,0 km/hora para não promover deriva para regiões vizinhas;
- Verificar no momento da aplicação em pré ou pós-emergência a velocidade dos ventos e a presença de cultivos sensíveis;
- Na cultura do sorgo aplicar somente em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes;
- Recomenda-se consultar um Engenheiro Agrônomo para maiores informações.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiênciado produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência,seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C1 HERBICIDA
O produto é um herbicida à base de Atrazina, que apresenta mecanismo de ação como inibidor da fotossíntese no fotossistema II, pertencente ao grupo C1 segundo a classificação internacional do HRAC (Associação Brasileira deAção à Resistência de Plantas Daninhas a Herbicidas).