Atesalor Xtra
Geral | ||
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Nome Técnico:
Amicarbazona
Registro MAPA:
5224
Empresa Registrante:
AllierBrasil |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Amicarbazona | 700 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Sistêmico, Pré-emergência, Pós-emergência |
Indicações de Uso
Tipo: Balde
Material: Plástico ou metálico
Capacidade: 30 kg;
Tipo: Frasco
Material: Plástico ou metálico
Capacidade: 2 kg;
Tipo: Saco
Material: Plástico, plástico metalizado, fibra celulósica, fibra celulósica com saco plástico interno, fibra celulósica revestida com plástico, ou fibra celulósica revestida com plástico metalizado
Capacidade: 25 kg;
Tipo: Tambor
Material: Plástico ou metálico
Capacidade: 220 kg.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um herbicida sistêmico, inibidor do fotossistema II (ou da síntese de Hill), de pré e pós-emergência, recomendado para as culturas de cana-de-açúcar e milho.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Cana-de-açúcar: para o controle das plantas daninhas listadas, fazer a aplicação em pré-emergência ou pós-precoce, quando as daninhas estiverem com o máximo de 4 folhas.
Observação: Realizar uma única aplicação na cultura da cana-de-açúcar.
Milho (Pré-emergente): Aplicação no pós-plantio antes da emergência da planta daninha e da cultura.
Milho (Entressafra): Aplicação com intervalo mínimo de 45 dias antes do plantio em pré ou pós-emergência da planta daninha. Adicionar Alquil ester etoxilado do ácido fosfórico a 0,5% v/v.
Na cultura do Milho, para controle pré-emergente de Buva, em aplicação de entressafra, utilizar a dose a 0,3 kg/ha em áreas com histórico de baixa infestação de Buva e a dose de 0,4 kg/ha em áreas com histórico de alta infestação de Buva.
Na cultura do Milho, para controle pós-emergente de Buva, em aplicação de entressafra, utilizar a dose de 0,4 kg/ha junto ao Alquil ester etoxilado do ácido fosfórico a 0,5% v/v em plantas.
MODO PREPARO DE CALDA
- Adicionar água ao tanque de pulverização até a metade de sua capacidade.
- Adicionar ATESALOR XTRA
- Completar o volume de água.
- Antes e durante a aplicação, manter constante agitação da calda de pulverização.
Observação: Na aplicação de entressafra do milho, em pós-emergência da planta daninha, adicionar o adjuvante Alquil ester etoxilado do ácido fosfórico a 0,5% v/v.
MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
O produto deve ser pulverizado através de aplicações terrestres. A distribuição nas aplicações deve ser uniforme, podendo a vazão ser de 200 a 400 L/ha de calda. Na aplicação, evitar sobreposições, pois isso causará aumento da
concentração do produto acima do recomendado.
Pressão da bomba: 40 – 60 lb/pol2
Bicos na barra: 80:04 ou leque XR-110.02 / 110.03 (com ou sem indução de ar), distanciados 50 cm entre si à altura de 50 cm do solo.
Evite a sobreposição da barra durante a aplicação.
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS
Temperatura do ar (máxima): 30º C
Umidade Relativa do Ar: mínima de 60%
Velocidade do vento (máxima): 6 Km/hora
- Velocidade do vento: A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 Km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de
bordadura adequada para aplicação quando houver culturas sensíveis na direção do vento.
- Temperatura e umidade: Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e aumentando o potencial de deriva. Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas temperaturas (maiores que 30°C). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas. - Período de chuvas:
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
LIMPEZA DE TANQUE
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas. Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de
pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo fabricante. Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho.
Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres e aéreas poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar também as orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de pragas.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
? Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
? Para cana-planta e para as variedades do tipo PO (PO8862 e outras) não aplicar ATESALOR XTRA nas doses de 1,5 e 2,0 kg/ha.
? Não aplicar o produto em lavoura de milho plantada com variedade LH 25. Para os novos híbridos a serem laçados, é recomendado fazer teste prévio.
? Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
? ATESALOR XTRA não deve ser utilizado na cultura do milho, em condição de solo arenoso.
? A tolerância de novas variedades de cana-de-açúcar deve ser determinada antes de se adotar Dinamic como prática de manejo de plantas daninhas. Chuvas extremamente pesadas após a aplicação podem resultar em um baixo nível de controle e/ou injúria à cultura de cana-de-açúcar.
? Para rotação de culturas, observar o período mínimo de um ano após a aplicação, para o plantio de outras culturas.
? Não aplicar, exceto quando recomendado para o uso em cultura, ou drenar, ou lavar equipamentos de pulverização sobre ou próximo de plantas ou áreas onde suas raízes possam se estender, ou em locais nos quais o produto possa ser levado ou posto em contato com as raízes das mesmas.
? De preferência, aplicar o ATESALOR XTRA nas horas mais frescas do dia e com pouco vento, para evitar a deriva do produto. Após a ocorrência de chuva ou sereno da manhã, não iniciar a aplicação enquanto as plantas daninhas estiverem molhadas. Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle: (1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde), (2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico), (3) controle biológico e (4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do
produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:www.agricultura.gov.br).