Amistar 500 WG
Geral | ||
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Nome Técnico:
Azoxistrobina
Registro MAPA:
2398
Empresa Registrante:
Syngenta |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Azoxistrobina | 500 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Batata | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui |
Plantas ornamentais | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Oidium sp. (Oídio) | veja aqui | veja aqui | |
Sphaerotheca pannosa (Oídio) | veja aqui | veja aqui | |
Uromyces alstroemeriae (Ferrugem branca) | veja aqui | veja aqui |
Rosa | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Sphaerotheca pannosa (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Tomate | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui |
Frascos PEAD: 0,1 Kg, 0,25 Kg, 0,5 Kg, 1,0 Kg e 3,0 Kg.
INSTRUÇÕES DE USO
AMISTAR 500 WG é um fungicida sistêmico, com atividade preventiva, curativa e anti-esporulante, usado em pulverização para controle das doenças da parte aérea das culturas da batata, feijão, plantas ornamentais, rosa e tomate.
BATATA E TOMATE
• Devido ao grande número de aplicações necessárias e utilizadas para as culturas de batata e tomate, incluir o produto AMISTAR 500 WG em programas de aplicação com outros fungicidas.
• Realizar no máximo 8 aplicações por safra, em baterias de 1 ou 2 aplicações de AMISTAR 500 WG, que deverão ser intercaladas respectivamente com 1 ou 2 aplicações de outros fungicidas com diferentes modos de ação.
MODO DE APLICAÇÃO
Aplicar AMISTAR 500 WG nas dosagens recomendadas, diluído em água, conforme o tipo de aplicação:
PULVERIZAÇÃO TERRESTRE
BATATA, FEIJÃO E TOMATE:
A pulverização deve ser realizada afim de assegurar uma boa cobertura foliar nessas culturas. Seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido, providos de pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno. Utilizar os seguintes parâmetros:
• Pressão de trabalho: 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos tratorizados)
• Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
• Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm²;
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
PLANTAS ORNAMENTAIS E ROSA:
Utilizar bomba estacionária com mangueira e com barra com 4 pontas espaçadas de 25 cm, posicionando na vertical para a cultura da rosa. Nas demais culturas ornamentais, utilizar de na posição horizontal.
Para cultivos em vasos, pulverizar com jato dirigido produzindo uma boa cobertura tomando cuidado de não deixar escorrer. A ponta de pulverização recomendada será jato plano 11002 a 11003 utilizando uma pressão máxima de 4 bar (60psi) ou jato cônico TX8002 a TX8003 com pressão entre 4 a 7 bar (60 a 100 psi) com Diâmetro Mediano Volumétrico de gotas (DMV) de 200 a 400 µm, atingindo uma cobertura no alvo de 30 a 40 gotas/cm².
Condições Meteorológicas:
• Temperatura do ar: abaixo de 30°C
• Umidade relativa do ar: acima de 55%
• Velocidade do vento: média entre 3 km/h e 10 km/h
• Evitar aplicações durante os horários mais quentes do dia.
A critério do Engenheiro Agrônomo as condições de aplicação podem ser alteradas.
Volumes de calda:
Plantas Ornamentais e Rosa: Pulverização foliar. Utilizar volume de calda entre 600 a 100 L/ha distribuindo uniformemente a calda sobre as folhas das plantas. Antes de realizar a aplicação, recomenda-se aplicar o produto em uma pequena área com antecedência mínima de 7 dias para confirmação de seletividade sobre as diferentes variedades.
Batata e Tomate: Utilizar vazões de 600 a 1200 litros de água/ha dependendo do desenvolvimento vegetativo da cultura. Assegurar uma boa cobertura foliar com gotas de pulverização.
Feijão: 100 a 300 L de água/ha.
MODO DE PREPARO DE CALDA
O produto, nas quantidades pré-determinadas em função da dose recomendada em bula, deve ser despejado diretamente no tanque do pulverizador parcialmente cheio (1/4 do volume cheio), com o sistema de agitação em funcionamento, promovendo uma mistura homogênea. Em seguida completar o volume com água.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Plantas ornamentais e rosa: Uso não alimentar.
Batata e Feijão: 7 dias.
Tomate: 3 dias.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições recomendadas. Entretanto, devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pelas doenças indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÀRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, adoção de vazio sanitário, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas corretos, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
AMISTAR 500 WG é um fungicida contendo uma estrobilurina, a azoxistrobina. Este ingrediente ativo é um inibidor do complexo III: citocromo bc 1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo do grupo C3.
Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo em razão da seleção de isolados menos sensíveis/resistentes. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
* Realizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos.
* Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.
* Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
* Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.