Ametrina Alta 500 SC
Geral | ||
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Nome Técnico:
Ametrina
Registro MAPA:
11514
Empresa Registrante:
Alta |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Ametrina | 500 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Saco externo com ou sem saquinho interno hidrossoltivel - Aluminizado - 100; 200; 250 e 500 g; 1,0; 2,0; 2,5; 5,0; 10; 15:20; 25 e 50 kg;
Saco externo com ou sem saquinho interno hidrossoltivel - Plásticos - 100; 200; 250 e 500 g; 1,0; 2,0; 2,5; 5,0; 10; 15:20; 25 e 50 kg;
Saco externo com ou sem saquinho interno hidrossoltivel - Papel com revestimento interno plastificado ou aluminizado - 100; 200; 250 e 500 g; 1,0; 2,0; 2,5; 5,0; 10; 15; 20 e 25 kg;
Caixa secundária - Cartão ou de plástico - 100; 200; 250 e 500 g; 1,0; 2,0; 2,5; 5,0; 10; 15; 20; 25 e 50 kg;
Caixa secundária - Papelão ou de plástico - 5,0; 10; 15; 20; 25 e 50 kg;
Frasco, pote - Plástico ou metal - 100; 200; 250 e 500 g; 1,0 e 2 kg ou L;
Tambor - Metálico ou de plástico - 20; 25; 50; 100; 150; 200 e 250 kg ou L;
Big-bag - Plástico estruturado - 100; 150; 200; 250; 300; 400; 500; 750; 1.000; 2.000; 5.000; 10.000 kg ou
Container/Retornável - Metálico - 500; 1.000, 5.000; 10.000; 17.000; 18.000 e 20.000 kg;
Baldes/ bombonas com e sem saco hidrossoltivel. - Plástico - 2,5; 5,0; 10; 15; 20 e 25 kg ou L.
INSTRUÇÕES DE USO
AMETRINA ALTA 500 SC é um herbicida seletivo aplicado em pré e pós-emergência das plantas infestantes na cultura da cana-de-açúcar
MODO DE APLICAÇÃO
A dose recomendada de AMETRINA ALTA 500 SC deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização, com uso de equipamentos terrestres ou aéreos. Em qualquer tipo de aplicação procurar obter uma boa distribuição da calda sobre a área.
Aplicação Terrestre:
Para aplicações terrestres são utilizados pulverizadores costais (manual ou pressurizado) e pulverizadores tratorizados com barra ou autopropelido. Utilizar pontas de pulverização (bicos) do tipo leque que proporcionem uma vazão adequada. Utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que produzam pouca deriva, recomenda-se com os seguintes parâmetros:
Tamanho de gota: médias a grandes (acima de 300 µ);
Volume de cada: 200-400 L/ha de calda;
Pressão: 40-60 lb/pol²;
Densidade de gotas: mínimo de 20 gotas/cm²;
Tipo de bico: tipo leque (Teejet - 80.03; 80.04; 110.03; 110.04 ou similares);
Aplicação Aérea:
Para aplicações aéreas são utilizadas aeronaves agrícolas equipadas com barras contendo pontas de pulverização (bicos) e/ou atomizador rotativos (micronair), recomenda-se os seguintes parâmetros:
Tamanho de gota: médias a grandes (acima de 300 µ);
Volume de aplicação: 40-60 L/ha de calda;
Densidade de gota: 20 gotas/cm²;
Tipo de bico: 80.15 a 80.20;
Altura de voo: altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 2 a 4 metros acima da vegetação a controlar, sendo maior quanto maior o porte da aeronave;
Largura da faixa de deposição efetiva: 12 a 15 m;
Condições Climáticas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para pulverização, tais como:
Umidade relativa do ar: mínima de 55%
Velocidade do vento: 3 a 10 km/h
Temperatura: máxima de 27 ºC
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
Preparo da calda:
Para o preparo da calda de pulverização, despejar a dose recomendada do produto diretamente no tanque do pulverizador, com pelo menos 1/4 do volume e o sistema de agitação ligado. Em seguida, completar o volume com o sistema de agitação ainda em funcionamento.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Cana- de- açúcar: não determinado devido à modalidade de emprego.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação).
Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula;
- Evite aplicar AMETRINA ALTA 500 SC em período de estiagem, horas de muito calor, umidade relativa do ar baixa, e em condições de excesso de chuvas.
- Requer um período de 6 horas sem chuvas após a aplicação, para a absorção total do produto;
- Não aplicar AMETRINA ALTA 500 SC em solo seco ou mal preparado;
- Nos tratamentos pós-emergentes em cana-de-açúcar, o contato do produto com a área foliar da cana poderá causar sintomas de fitotoxicidade em algumas variedades com manifestação de clorose, leve ou mais acentuada e, eventualmente, retenção no crescimento das plantas. Tais sintomas, porém desaparecem 3 a 4 semanas após, sem causar nenhuma interferência no seu desenvolvimento e na produtividade final.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de plantas daninhas (ex. controle manual, como roçadas, capinas, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Plantas Daninhas, quando disponível.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
- Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD:www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C1 HERBICIDA
O produto herbicida AMETRINA ALTA 500 SC é composto por ametrina, que apresenta mecanismo de ação dos inibidores do fotossistema II, pertencente ao Grupo C1 segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas)