Ametrina 500 SC Rainbow
Geral | ||
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Nome Técnico:
Ametrina
Registro MAPA:
16318
Empresa Registrante:
Rainbow Defensivos |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Ametrina | 500 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Milho | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Bidens pilosa (Picão preto) | veja aqui | veja aqui | |
Brachiaria plantaginea (Papuã) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Balde.
Material: Metálico.
Capacidade: 1; 2; 5; 10; 20; 50 L;
Tipo: Bombona.
Material: Plástico.
Capacidade: 1; 2; 5; 10; 20; 50 L;
Tipo: Frasco.
Material: Plástico.
Capacidade: 0,1; 0,2; 0,5 L;
Tipo: Tambor.
Material: Metálico/Plástico.
Capacidade: 100; 200 L.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
O produto é um herbicida seletivo recomendado para o controle de plantas infestantes de folhas estreitas e de folhas largas na pré e até na pós-emergência inicial a tardia, na cultura da cana-de-açúcar, milho e café.
MODO DE AÇÃO, TIPOS DE INFESTAÇÃO, INDICAÇÕES DE USO NA CULTURA, PLANTAS INFESTANTES E DOSES MODO DE AÇÃO
O ingrediente ativo Ametrina uma vez aplicado no solo é absorvido via raiz pelas plântulas após a germinação e se transloca até as folhas, onde atua inibindo a fotossíntese que se manifesta pela clorose, necrose e morte da planta. Quando o herbicida é aplicado na pós emergência das invasoras o ingrediente ativo penetra rapidamente nas folhas, local da absorção, e, praticamente não sofre nenhuma translocação, atuando sobre as plantas como produto de contato, causa necrose e morte. Caracteriza-se por controlar plantas infestantes anuais de folhas largas e estreitas, que aliado à seletividade na cultura indicada, é recomendado, particularmente, para utilização nas seguintes situações e tipos de infestação:
Tipos de infestação
- Infestações predominantes de folhas estreitas;
- Infestações mistas de invasoras anuais (folhas estreitas + folhas largas);
- Infestações predominantes de folhas largas.
Observação
Nos tratamentos pós-emergentes tardios concentrar a recomendação nas áreas com infestações predominantes de Capim-marmelada e folhas largas.
Indicações de uso
CANA-DE-AÚCAR
Pode ser utilizado como
Tratamento básico pré-emergente
Na cana-planta, logo após o plantio e na cana-soca, após o corte.
Tratamento básico na pós-emergência inicial
Na cana-planta, logo após o plantio e na cana-soca após o corte, com as plantas infestantes na pós-emergência inicial, inclusive a cultura.
MILHO
Tratamento complementar na pós-emergência tardia de Capim-marmelada e folhas largas: Sempre em aplicação dirigida, em torno dos 40 dias do plantio, para controlar invasoras anuais que escapam do tratamento básico com herbicida na pré ou pós-emergência inicial das plantas infestantes. Aplicado nas condições indicadas, assegura pleno funcionamento e controle das infestantes com a manutenção de período residual (período de controle) compatível com as necessidades das culturas.
MODO DE APLICAÇÃO
Deve ser aplicado na forma de pulverização, com auxílio de pulverizadores terrestres (costais, tratorizados), e, na cana-de-açúcar poderá ser aplicado também com aviões e helicópteros.
Época de Aplicação
Cana-de-açúcar
Aplicar através de tratamento em área total na cana planta logo após o plantio dos toletes, e na soca após o corte da cana, na pré-emergência total (da cultura e das invasoras). O produto pode ser aplicado tanto na cana-planta como na cana-soca até a pós- emergência, com a cana germinada, estando as plantas infestantes na pós-emergência inicial a tardia. Se, porém, a cultura apresentar porte maior do que 40 cm, recomenda-se realizar aplicação dirigida nas entrelinhas. Na ocorrência de infestações de capim Braquiária e Capim-colonião, deve ser recomendado sempre para o controle em pós-emergência e nas infestações provenientes de sementes e nunca nas rebrotas de touceiras, observando-se os estádios indicados para as espécies.
IMPORTANTE
Nas altas infestações de Capim-colonião e, sobretudo, de Capim-braquiária o tratamento com poderá necessitar de complementação com a 2ª (segunda) aplicação.
Milho
Aplicar na pós-emergência com o milho germinado, e, porte aproximado de 40 a 50 cm (aproximadamente 30 a 40 dias do plantio), quando este se mostra tolerante ao produto, através de aplicação dirigida nas entrelinhas, evitando-se ao máximo que o jato de pulverização atinja as folhagens da cultura.
Café
Aplicar na arruação ou na esparramação, em pré-emergência ou pós-emergência inicial das plantas infestantes. Quando aplicado em pós-emergência inicial, respeitar os estádios de desenvolvimento das plantas infestantes para melhorar eficácia:
- Capim-colchão e Capim-carrapicho: aplicar até 1 perfilho;
- Demais gramíneas: aplicar até 5 perfilhos;
- Plantas infestantes de folhas largas: aplicar até 20 cm de altura.
Número de Aplicações
Desde que aplicado nas condições adequadas e com a observância dos parâmetros recomendados, normalmente, uma aplicação é suficiente para atender as necessidades da cultura. Fatores relacionados com a aplicação na pré-emergência.
Preparo do solo
Cana-planta
O bom preparo do solo através de aração, gradeação e nivelamento superficial para eliminar os torrões, são as mais apropriadas para o processo de plantio e aplicação do herbicida.
Cana-soca
Os preparativos para aplicação do herbicida consistem nas operações efetuadas após o corte da cana, através de enleiramento da palha, cultivo e adubação da soqueira. - Umidade do solo: O solo deve estar úmido durante a aplicação, que assegura o bom funcionamento do produto. A ocorrência de chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o produto, promove a incorporação do produto na camada superficial favorecendo sua pronta atividade. Fatores relacionados com a aplicação na pós-emergência Plantas infestantes e o seu estádio de controle: Para assegurar o pleno controle das invasoras na pós-emergência, deve-se observar as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados na tabela de "Recomendações de Uso". Dentre as espécies de invasoras, o Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) e as folhas largas (dicotiledôneas) são bastante sensíveis na pós- emergência, mesmo nos estádios mais avançados de desenvolvimento. Adjuvantes/Espalhantes-Adesivos: A adição de óleos minerais ou espalhantes adesivos à calda favorece o efeito pós- emergente do produto imprimindo melhor controle às invasoras.
Influências de Fatores Ambientais na Aplicação
Umidade do ar recomendável
Aplicar com a umidade relativa do ar superior a 60%.
Umidade do solo
Aplicar com o solo úmido e não aplicar com o solo seco, principalmente, se antecedeu um período de estiagem prolongado que predispõe as plantas infestantes ao estado de "stress" por deficiência hídrica, vindo a comprometer no seu controle.
Orvalho/Chuvas
Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação de chuvas ou orvalho muito forte.
Ventos
Evitar aplicações com vento superior a 10 km/hora.
Preparo da Calda
O produto na quantidade pré-determinada pode ser despejado diretamente no tanque do pulverizador, com pelo menos 1/4 de volume cheio e o sistema de agitação ligado. Em seguida, completar o tanque. No caso da utilização de óleos minerais e espalhantes adesivos nas aplicações pós- emergentes, no preparo da calda proceder da seguinte maneira:
Óleos minerais
- Encher aproximadamente 3/4 do volume do tanque com água e ligar o sistema de agitação;
- Adicionar o adjuvante e esperar até que haja a perfeita homogeneização;
- Em seguida, colocar a quantidade pré-determinada do herbicida e terminar de completar o volume do tanque com água, mantendo-se a agitação.
Espalhantes adesivos
Adicionar o espalhante adesivo como último componente à calda de pulverização com o tanque quase cheio, mantendo-se a agitação.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
Aplicação Terrestre
Deve ser aplicado com auxílio de pulverizadores costais, manual ou pressurizado e pulverizadores tratorizados com barras, adaptados de bicos leque do tipo Teejet 80.03, 80.04, 110.03 ou 110.04 ou similares, operando a uma pressão de 30 a 60 libras por polegada quadrada. O volume de cada gasto, normalmente varia de 180 a 400 Litros por hectare. Nas regiões com ventos acentuados, entre 10 e 14 km/hora, as aplicações poderão ser feitas com uso de bicos anti-deriva do tipo Full Jet, como FL 5; FL 6,5; FL8 e com pressão de 20-25 litros por polegada quadrada.
Aplicação Dirigida
O produto é aplicado com auxílio de pulverizador costal (manual ou pressurizado) nas pequenas áreas e pulverizadores tratorizados adaptados de pingentes nas barras de pulverização nas grandes propriedades. Normalmente, se utilizam bicos da série TK (TK2; TK3) de grandes leques e com o volume de calda variando de 300 a 400 Litros por hectare.
Recomendações para Aplicação dirigida
Cana-de-açúcar
É indicado tanto na cana-planta como na cana-soca com a cultura desenvolvida, apresentando porte superior a 40 cm que não oferece condições para o tratamento em área total, devido ao efeito guarda chuva.
Milho
É indicado para aplicar somente na cultura desenvolvida, com porte superior a 40 cm, que viabiliza a aplicação dirigida e maior tolerância ao produto mesmo que seja absorvido pelas plantas via radicular.
Montagem dos pingentes
Orientações práticas para a montagem dos pingentes para aplicação na cultura do milho:
1) O número de pingentes na barra deve ser sempre um a mais do que o número de linhas de plantio de plantadeira. (ex: caso da plantadeira com 4 linhas, adaptar 5 pingentes à barra do pulverizador).
2) Número e tipos de bicos por pingente
- Adaptar 1 bico TK nos pingentes das extremidades;
- Adaptar 2 bicos TK nos pingentes centrais.
Procedimentos durante a pulverização
Para a pulverização, centralizar a barra do pulverizador de modo que os pingentes com 2 bicos correspondam às entrelinhas da primeira passada da plantadeira e o pingente lateral com 1 bico corresponda à rua formada pelas 2 passadas da plantadeira que é a rua com a largura irregular. Ao retorno da pulverização fazer coincidir o pingente da extremidade com 1 bico na mesma rua de modo que neste repasse venha a completar a meia dose do tratamento. Proceder à operação sempre com esta mesma orientação até o tratamento total da área a ser pulverizada com o herbicida.
Aplicação Aérea
O produto é recomendado para aplicação aérea na cultura da cana-de-açúcar, tanto na cana-planta como na cana-soca com até 40 cm de altura, por meio de aviões e helicópteros. Parâmetros para o Avião Ipanema: Bicos: 80.10; 80.15; 80.20; Volume de calda: 40 a 50 L/ha;
Altura de voo
De 3 a 4 m.
Temperatura ambiente
Até 27º C.
Umidade do ar
Mínima 55%.
Velocidade do vento
Máxima de 10 km/hora.
Faixa de aplicação
De 15 m.
Diâmetro de gotas
- Pré-emergência das plantas infestantes - maior que 400 micrômetros.
- Pós-emergência das plantas infestantes - 200 a 400 micrômetros.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Lavagem do equipamento de aplicação
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco de formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
1) Com o equipamento de aplicação vazio, enxague completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante dessa operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
2) Complete o pulverizador com água limpa. Circule essa solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
3) Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d´água, nascentes ou plantas úteis.
4) Remova e limpe os bicos, filtros e difusores com um balde com a solução de limpeza.
5) Repita o passo 3.
6) Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso haja necessidade de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador. Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas
Cana-de-açúcar
Nos tratamentos pré-emergentes, é totalmente seletivo para todas as variedades cultivadas. Nos tratamentos pós-emergentes o contato do produto com a área foliar da cana poderá causar sintomas de fitotoxicidade em algumas variedades com manifestação de clorose, leve ou mais acentuada e eventualmente retenção no crescimento das plantas. Tais sintomas, porém desaparecem 3 a 4 semanas após, sem causar nenhuma interferência no seu desenvolvimento e na produtividade final. Dentre as diversas variedades cultivadas destacamos aquelas que eventualmente poderão sofrer algum tipo de clorose quando da aplicação do produto na pós- emergência da cultura: IAC 51-205, IAC 52-326, CB 45-3, CB 49-260, CP 5122, CO 997, SP 71-799, SP 70-1143.
Milho
A planta de milho somente adquire tolerância suficiente para aplicação após atingir porte aproximado de 40 a 50 cm e quando a aplicação dirigida se torna viável. O eventual contato do produto com as folhas baixeiras da planta do milho provocará fitotoxicidade que se manifestará através de clorose e necrose, porém, as plantas recompõem seu crescimento normal sem prejuízos na produtividade. A aplicação dirigida a planta jovem (12-15 cm) além da sua inviabilidade, incorrerá num alto risco de fitotoxicidade através de contato foliar do produto, como também pela absorção via radicular capaz de levar a planta até à morte. Café: Não aplicar na cultura do café com menos de 2 anos de idade. Evite o contato do produto com as folhas desta cultura, realizando uma aplicação protegida.
Outras restrições a serem observadas:
- Não deve ser aplicado em solos mal preparados e secos;
- Nos tratamentos pós-emergentes não aplicar o produto nos dias chuvosos, pois para o pleno funcionamento é necessário um período aproximado de 6 horas sem chuvas ou irrigação após a pulverização;
- Nos canaviais desenvolvidos apresentando plantas com porte superior a 40-50 cm evitar aplicações em área total. Optar de preferência pela aplicação dirigida com uso de pingentes, pois o efeito guarda-chuva das folhagens afetará no controle das invasoras;
- Não recomendar para o controle do Capim-colchão, Colonião e Braquiária na pós-emergência tardia, devido à tolerância destas espécies ao produto neste estádio de desenvolvimento;
- Não aplicar nas lavouras de milho jovem, devendo aguardar até que atinja porte aproximado de 40 a 50 cm quando o mesmo se mostra tolerante ao produto e a aplicação dirigida nas entrelinhas se torna viável.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
A rotação de culturas pode permitir também rotação nos métodos de controle das plantas infestantes que ocorrem na área. Além do uso de herbicidas, outros métodos são utilizados dentro de um manejo integrado de plantas infestantes, sendo eles o controle manual, o controle mecânico, através de roçadas ou cultivadores, a rotação de culturas e a dessecação da área antes do plantio os mais utilizados e eficazes.
O produto é um herbicida composto de ametrina inibidor da fotossíntese no fotossistema II, pertencentes ao Grupo C1, respectivamente, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente. O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC: www.hrac br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C1 HERBICIDA
O produto herbicida é composto por ametrina, que apresenta mecanismo de ação de inibição da fotossíntese, pertencente ao Grupo C1, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).