Agbti
Geral | ||
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Nome Técnico:
Bacillus thuringiensis var. kurstaki, isolado HD-1 (S1450)
Registro MAPA:
45124
Empresa Registrante:
Binova |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Bacillus thuringiensis kurstaki isolado S1450 | 940 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Agente biológico de controle |
Indicações de Uso
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alabama argillacea (Curuquerê) | veja aqui | veja aqui | |
Anticarsia gemmatalis (Lagarta da soja) | veja aqui | veja aqui | |
Chrysodeixis includens (Falsa-Medideira) | veja aqui | veja aqui | |
Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Saco
Material: Plástico
Capacidade: 5 L
Tipo: Bag-in-box
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 25 L
INSTRUÇÕES DE USO:
agBTI (Bacillus thuringiensis var. kurstaki, isolado HD-1 (S1450)) é um agente microbiológico de controle utilizado no controle do curuquerê; curuquerê-do-algodoeiro (Alabama argillacea), Lagarta-militar; lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis) e Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens; sinonímia: Pseudoplusia includens).
AMOSTRAGEM:
Curuquerê; curuquerê-do-algodoeiro (Alabama argilacea): as amostragens para verificar a população do inseto deverão ser feitas em intervalo de cinco dias, tomando-se aleatoriamente 100 plantas em talhões com até 100 ha, área homogênea, através do caminhamento em ziguezague, dentro do cultivo de tal maneira que se observem plantas que estejam bem distribuídas na área. Para amostrar o curuquerê em cada planta devesse examinar a terceira folha, contada a partir do ápice para a base.
Largarta-militar (Spodoptera frugiperda): a amostragem deve ser feita percorrendo a área na diagonal, iniciando-se quando as plantas tiverem de uma a duas folhas, observando-se um total de 25 plantas/ha e mais seis plantas por cada hectare adicional. É importante observar todas as folhas de cada planta, contando o número de massas de ovos e larvas de diferentes instares.
Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis): o procedimento de amostragem indicado é o método de pano-debatida com 1 metro de comprimento por 1,5 m de largura que deve ser usado em uma fileira de soja em cada ponto amostral. Indica-se realizar de 3 a 6 batidas por ponto de amostragem para obter uma melhor retirada das lagartas presentes na parte aérea.
Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens (sinonímia: Pseudoplusia includens)): O procedimento de amostragem indicado é o método de pano-de-batida com 1 metro de comprimento por 1,5 m de largura que deve ser usado em uma fileira de soja em cada ponto amostral. Indica-se realizar de 3 a 6 batidas por ponto de amostragem para obter uma melhor retirada das lagartas presentes na parte aérea.
MODO DE PREPARO DA CALDA:
- Preparar a calda imediatamente antes da aplicação. Sob agitação constante e lenta, adicionar a dose recomendada aos poucos, até formar uma calda homogênea.
- Recomenda-se usar calda no volume de 200 a 300 L/ha.
MODO DE APLICAÇÃO:
- A aplicação poderá ser executada com pulverizador costal manual ou motorizado ou equipamento tratorizado.
- Usar bicos apropriados para aplicação de inseticida de ingestão, que proporcionem gotas finas a médias (diâmetros de 100 a 200 micra), procurando-se obter uma densidade média de 60 gotas/cm². Caso sejam utilizados pulverizadores autopropelidos, obedeça a pressão e bicos indicados pelo fabricante para aplicação de inseticidas de ingestão.
- Durante a aplicação, manter a calda em agitação constante, independentemente do tipo de equipamento de aplicação.
- Calibrar o pulverizador previamente à aplicação, conforme as recomendações do fabricante.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado em função da não-necessidade de estipular o LMR para este produto.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 4 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar na área tratada, antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
LIMITAÇÕES DE USO:
Aplicar somente com umidade acima de 80% na ausência de raios ultravioletas, ou seja, em dias nublados ou à noite. O pH ideal é menor que 7. Manter o produto sob temperatura ambiente.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre MIP, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O uso repetido do agBTI ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do agBTI como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Aplicações sucessivas de agBTI podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do agBTI ou outros produtos quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).