Adengo
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Isoxaflutol; Tiencarbazona-metílica
Registro MAPA:
421
Empresa Registrante:
Bayer |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Isoxaflutol | 225 g/L | |
Tiencarbazona-metílica | 90 g/L |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Manejo Outonal | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Conyza bonariensis (Buva) | veja aqui | veja aqui | |
Digitaria horizontalis (Capim colchão) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5 - 50 L;
Tipo: Contentor intermediário (IBC)
Material: Plástico com estrutura metálica
Capacidade: 300 - 2.000 L;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,025 - 2 L;
Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 20 - 250 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um herbicida seletivo, sistêmico e inibidor de ALS e HPPD do grupo químico das Triazolonas (Tiencarbazona-metílica) e dos Isoxazoles (Isoxaflutol), indicado para o controle das daninhas mencionadas na cultura do Milho e durante o manejo outonal, prática realizada quando ocorre um intervalo de tempo maior entre a colheita e a semeadura da cultura subsequente.
MODO DE APLICAÇÃO
Preparo de Calda:
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do produtodeve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do ADENGO, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e
pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Aplicação Terrestre: Utilizar pulverizadores costais (manuais ou motorizados) ou pulverizadores de barra tratorizados.
Equipamentos Costais (manuais ou motorizados):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura do solo com tamanho de gota média a grossa.
Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Pulverizadores de Barra:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, de forma a permitir uma perfeita cobertura do solo.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Condições meteorológicas para pulverização:
Temperatura: entre 10 e 30°C
Umidade do ar: maior que 55%
Velocidade do vento: entre 3 e 10 Km
Recomendações gerais para evitar deriva:
• Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas,
leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
• Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
• O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e as condições meteorológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura).
• O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas:
• A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
• A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da
planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
• Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
• Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
• Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
• O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Temperatura e Umidade:
• Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
Inversão térmica:
• O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma
nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
PROCEDIMENTO PARA LIMPEZA DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
• Após utilizar o herbicida ADENGO, e com o equipamento de aplicação vazio, enxágue com água o pulverizador fazendo circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e filtros. A água utilizada nesta lavagem deverá ser pulverizada na área tratada com o respectivo produto.
• Após esta primeira limpeza com água, limpe novamente todo o equipamento de pulverização, incluindo tanque, bombas, mangueiras, filtros, telas e bicos fazendo circular no circuito do equipamento, durante 15 minutos, água juntamente com um produto específico para limpeza
de tanque de pulverização à base de surfactante ou com uma solução de detergente doméstico a 2% (20 mL de detergente para cada 1 litro de água).
• Em seguida, esvazie novamente o tanque na área tratada.
• Estando o sistema do equipamento drenando, enxague novamente com água limpa todo o sistema.
• Após esta limpeza, inspecione visualmente os filtros, telas, paredes do tanque, para assegurar-se que não restaram resíduos do produto.
• O uso de pulverizadores com resíduos de ADENGO poderão causar danos em outras culturas.
• Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento próximo a nascentes e outros corpos de água como lagos e rios. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
• ADENGO é um herbicida que deve ser utilizado somente para a cultura ou manejo outonalpara a qual está indicado em bula.
• Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
• Não aplicar na cultura de milho quando consorciada com alguma outra cultura.
• Sendo o ADENGO um herbicida para aplicação em pré-emergência das plantas daninhas, os melhores resultados são obtidos quando o solo se encontra bem preparado sem torrões.
• Não aplicar o produto em períodos extremamente secos, sobre solos sem umidade.
• Não aplicar em solos com drenagem prejudicada e/ou encharcados.
• Não aplicar ADENGO através de qualquer tipo de sistema de irrigação.
• Não aplicar em solos leves com menos de 1% de matéria orgânica.
• Não mobilizar o solo após a aplicação.
• Não aplicar o herbicida em áreas que receberam calagens pesadas em intervalo menor que 90 dias.
• Para o bom funcionamento de ADENGO deve ser observado um período de 1 hora após a aplicação sem ocorrência de chuvas ou orvalhos intensos.
• Evitar a utilização de herbicidas, inclusive ADENGO, em áreas sujeitas à erosão e ao escoamento superficial.
• Não misturar o herbicida com adubos líquidos.
• Em caso de perda do plantio de milho na área em que foi aplicado ADENGO e havendo o replantio da cultura, não reaplicar o produto.
• Na área em que foi aplicado ADENGO, respeitar o prazo mínimo de 60 dias para plantar as culturas de algodão, feijão, girassol, soja, sorgo e amendoim. Respeitar o prazo mínimo de 120 dias para plantar as culturas da alface, tomate, alho, cenoura.
• Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
• É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a Bayer antes de aplicar este produto.
• É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente para culturas de exportação.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle: (1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde), (2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico), (3) controle biológico e (4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de danos ao meio ambiente.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo F2 (Isoxasol) eGrupo B (Triazolona) para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).