2,4-D Amina CCAB 806 SL CI

Geral
Nome Técnico:
2,4-D
Registro MAPA:
6615
Empresa Registrante:
CCAB Agro
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
2,4-D 806 g/L
Equivalente ácido de 2,4-D 670 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Indicações de Uso

Tipo: Balde
Material: Plástico (COEX ou PEAD), Metal
Conteúdo: 2,5; 5; 10; 15; 20 e 50 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico (COEX ou PEAD), Metal
Conteúdo: 2,5; 5; 10; 15; 20 e 50 L;

Tipo: Container
Material: Aço inox, Plástico (Polipropileno)
Conteúdo: 0,05; 0,07; 0,1; 0,2; 0,25; 0,35; 0,5; 0,6; 0,8; 1; 1,5; 2; 2,5; 3; 3,5; 4; 4,5 e 5 L;

Tipo: Galão
Material: Aço inox, Plástico (Polipropileno)
Conteúdo: 0,05; 0,07; 0,1; 0,2; 0,25; 0,35; 0,5; 0,6; 0,8; 1; 1,5; 2; 2,5; 3; 3,5; 4; 4,5 e 5 L;

Tipo: Tambor
Material: Metal (Ferro, Aço ou Alumínio) ou Plástico (PEAD)
Conteúdo: 100; 200 e 250 L;

Tipo: Isotanque
Material: Metálico, Fibra de vidro ou Aço inox
Conteúdo: 500; 945; 1.000; 1.100; 1.200; 1.300; 1.400; 1.500; 1.600; 1.700; 1.800; 1.900; 2.000; 2.500; 3.000; 3.500; 4.000; 4.500; 5.000; 6.000; 7.000; 8.000; 9.000; 10.000; 15.000 e 20.000 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida seletivo indicado para o controle das plantas infestantes nas culturas de: arroz, arroz-irrigado, cana-de-açúcar, milho, milheto, pastagens, soja e trigo.


MODO DE APLICAÇÃO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

O produto é aplicado em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme e pulverizado por meio de equipamentos tratorizados.

É proibida a aplicação com equipamento manual ou costal.
É proibida a aplicação com equipamento tratorizado com turbina de fluxo de ar.
A limpeza do equipamento deve ser realizada logo após o término da aplicação para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes de outras classes de produtos. Estes resíduos também podem gerar problemas de contaminação de culturas vizinhas, caso haja deriva de gotas pelo vento.

Aplicação Terrestre:

• É obrigatório o uso de equipamentos de aplicação que utilizem tecnologia de redução de deriva de pelo menos 50% para aplicação tratorizada na cultura da cana-de-açúcar;
• O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetivase aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto;
• Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva: reduzir a velocidade de aplicação e manter altura de pulverização em no máximo 50 cm do alvo auxilia na redução dos riscos de deriva;
• Evitar aplicação em situações sem vento. Estas condições são iniciativas da ocorrência de inversão térmica ou correntes convectivas, fatores que ocasionam deriva;
• Utilize SOMENTE pontas de pulverização que proporcionem redução de deriva, como pontas tipo leque COM INDUÇÃO DE AR (ou outra tecnologia anti-deriva), como AIXR 110.05, para a produção de gotas grossas a extremamente grossas;
• Pressão de trabalho: 30-70 psi (lbf/pol2);
• Tamanho de gotas: Diâmetro de gotas acima de 350 micra (gotas grossas ou superior);
• Densidade de gotas: 30 gotas/ cm²;
• Altura da barra: A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme no alvo, não ultrapassando 50 cm, tanto para o espaçamento quanto para a altura da barra;
• Volume de aplicação: 150 a 300 L/ha.

Condições climáticas:
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas alvo, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical).
Somente deve ser aplicado sob as seguintes condições:
• Velocidade do vento: entre 3 e 10 km/h;
• Umidade relativa do ar: superior a 55%;
• Temperatura ambiente: inferior a 30°C;
• Na ausência de orvalho, na presença de luz solar e evitando período de chuva de até 6 horas após a aplicação.
Não aplicar se o vento estiver no sentido de culturas sensíveis; a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h, pois pode haver inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia e se a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h, devido ao potencial de deriva pelo movimento de ar.

Atenção: Para aplicação tratorizada, é PROIBIDA a realização das atividades de mistura, abastecimento e aplicação pelo mesmo indivíduo. Designar mais de uma pessoa para realizar essas atividades.

É obrigatória a manutenção de uma área de bordadura (sem aplicação de 2,4-D), de no mínimo 10 metros a contar do limite externo da plantação em direção ao seu interior, entre o local de aplicação e áreas adjacentes cultivadas com culturas sensíveis ou que apresentem povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias e escolas isoladas que se situem a menos de 500 metros do limite externo da plantação.

IMPORTANTE:
• Para entrada nas culturas em períodos anteriores aos intervalos de reentrada estabelecidos acima, utilizarvestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (vestimenta hidrorrepelente e luvas).
• Para entrada nas culturas em períodos após os intervalos de reentrada estabelecidos, utilizar vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa).
• Na cultura da cana-de-açúcar, para entrada mesmo em períodos após os intervalos de reentrada estabelecidos acima, utilizar vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual, para realizar qualquer trabalho na cultura após a aplicação de produtos à base de 2,4-D.
• Quando realizadas aplicações individuais sobre as plantas que se deseja controlar, o intervalo de reentrada permanece 24 horas.

LIMITAÇÃO DE USO:
Fitotoxidade: O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas dentro das doses e usos recomendados.

Outras restrições:
• São sensíveis ao produto todas as culturas dicotiledôneas, hortaliças, bananeiras, quando a pulverização atinge diretamente a folhagem.
• Também são sensíveis cereais, quando a aplicação é feita antes do perfilhamento ou após o emborrachamento e milho plantado em solo arenoso ou quando a aplicação não é feita no período recomendado.
• Pequenas quantidades ou mesmo a névoa de pulverização podem causar sérios danos em espécies suscetíveis. Dessa forma, não aplique quando houver possibilidade de atingir diretamente, ou por deriva, estas espécies.
• Uma aplicação excessiva de 2,4-D AMINA CCAB 806 SL pode atingir temporariamente a germinação das sementes.
• Não misture o 2,4-D AMINA CCAB 806 SL em óleo.
• Devido à dificuldade de limpar o equipamento utilizado na aplicação deste herbicida, recomendase não usá-lo na pulverização de outros produtos em plantas suscetíveis.



De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda da eficiência do produto e um consequente prejuízo.
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismo de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Reistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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