2,4-D 806 SL AGCN
Geral | ||
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Nome Técnico:
2,4-D
Registro MAPA:
315
Empresa Registrante:
Agriconnection |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
2,4-D | 806 g/L | |
Equivalente ácido de 2,4-D | 670 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Arroz | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Bidens pilosa (Picão preto) | veja aqui | veja aqui | |
Euphorbia heterophylla (Amendoim bravo) | veja aqui | veja aqui |
Pastagens | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Senna obtusifolia (Fedegoso branco) | veja aqui | veja aqui | |
Sida cordifolia (Malva branca) | veja aqui | veja aqui | |
Sida rhombifolia (Guanxuma) | veja aqui | veja aqui |
Frasco (plástico): 1,0 Litro;
Galão (plástico): 5,0 e 20 Litros;
Bombona (plástico): 10 Litros;
Balde (plástico e metálico): 20 Litros;
Tambor (metálico): 100 e 200 Litros;
Tanque (metálico): 20.000 Litros.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
O produto é indicado para o controle de plantas infestantes nas culturas de arroz (pós-emergência da cultura e plantas infestantes), café (jato dirigido nas entrelinhas), cana-de-açúcar (pós-emergência da cultura e plantas infestantes), milho (plantio direto e pós-emergência da cultura e plantas infestantes), soja (plantio direto), pastagens e trigo.
O produto é um herbicida de ação hormonal, que provoca distúrbios diversos, levando espécies sensíveis à morte. Sua atividade mais intensa se manifesta em plantas em fase de ativo crescimento. Pré-emergência: quando aplicado sobre o solo, afeta tanto gramíneas como dicotiledôneas, havendo, todavia, diferenças de sensibilidade. Essa forma de aplicação permite em alguns usos seletivos. Pós-emergência: quando aplicado sobre as plantas, ocorre maior seletividade, sendo as gramíneas menos sensíveis. A ação é mais intensa contra dicotiledôneas herbáceas.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
ARROZ IRRIGADO
Aplicar em pós-emergência com as plantas infestantes no estádio de 3 a 5 folhas. Fazer o tratamento com pouca ou sem água de irrigação. ARROZ DE SEQUEIRO: Aplicar após início do perfilhamento e antes do emborrachamento. Aplicar em pós-emergência das plantas infestantes.
CANA-DE-AÇÚCAR
Pré-emergência (solo médio): Aplicar antes da emergência da cana-planta, quando o solo estiver úmido. Pós-emergência: Aplicar em época quente quando a cana-planta atingir 30-60 cm de altura e em aplicação dirigida. Repetir a aplicação após cada corte da cana em pós-emergência da cultura.
CAFÉ
Aplicar através jato dirigido, nas entrelinhas da cultura, em pós-emergência das plantas infestantes e quando as mesmas atingirem 5 a 10 cm de altura, sempre em época quente, logo após a arruação ou esparramação.
MILHO
Pós-emergência precoce: em área total, até quando a cultura do milho estiver no estágio de 5 folhas. Pós-emergência tardia: com jato dirigido sobre as plantas infestantes evitando atingir o milho, quando a cultura atingir +/- 25 cm. Em todos os casos deverá ser contatada a empresa fornecedora do híbrido.
PASTAGENS
Aplicar por cobertura total em pós-emergência das plantas infestantes de folhas largas, existentes na área, com altura de, no máximo, 50 cm. SOJA (Plantio Direto): A aplicação deve ser feita de 15 a 1 dia antes da semeadura (plantio direto), visando o controle em pós-emergência das plantas infestantes de folhas largas existentes na área, com altura de, no máximo, 10 cm. TRIGO: Aplicar no período após o início do perfilhamento e antes do emborrachamento. Uso em pósemergência das plantas infestantes.
MODO / EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO: É PROIBIDA A APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO MANUAL OU COSTAL. É PROIBIDA A APLICAÇÃO TRATORIZADA COM TURBINA DE FLUXO DE AR.
Deve ser diluído em água e aplicado por pulverização tratorizada. O volume de calda pode variar em função da modalidade do tratamento, da área efetivamente tratada, do porte e da densidade das invasoras.
AS ATIVIDADES DE MISTURA, ABASTECIMENTO E APLICAÇÃO TRATORIZADA DE 2,4-d NÃO PODEM SER REALIZADAS CUMULATIVAMENTE PELO MESMO INDIVÍDUO.
Aplicação Terrestre
Utilizar pulverizadores tratorizado terrestre com pontas de pulverização em jato plano capaz de gerar gotas médias e grossas entre (218 e 418 micra de diâmetro volumétrico), calibrado para volume de calda de 150 a 300 L/ha capaz de propiciar uma boa cobertura foliar as plantas daninhas alvo com densidade adequada de gotas. Em hipótese alguma é recomendada aplicação com volume de calda inferior a 80 L.ha-1. De modo geral, na recomendação de tecnologia de aplicação os pulverizadores tratorizados devem estar equipados com pontas de gota plana com indução de ar, tal como AIXR 110.05, espaçadas de 50 cm, angulados a 90º com relação ao solo, a 0,5 metros acima do alvo, com taxa de 150 a 300 litros de calda de pulverização terrestre. A pressão de trabalho e velocidade do pulverizador deverá ser selecionada em função do volume de calda e classe das gotas. Na pulverização utilizar técnicas que proporcionam maior cobertura do alvo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e o catálogo do fabricante de pontas de pulverização.
- Em caso de uso de outros equipamentos, providenciar uma boa cobertura de pulverização das plantas daninhas.
Observação
Tomar o máximo de cuidado nessas aplicações com culturas sensíveis nas proximidades (algodão, hortaliças, uva, etc.), evitando-se qualquer tipo de deriva.
GERENCIAMENTO DA DERIVA
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições climáticas, equipamentos de pulverização e infestação podem afetar o gerenciamento da deriva. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Para se evitar a deriva, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 µm). Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis. Consulte um engenheiro agrônomo. A utilização de tecnologia de redução de deriva nas culturas de café e cana-de-açúcar auxiliam na redução de pelo menos 55% para aplicação costal e de pelo menos 50% para aplicação tratorizado. Não permitir que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes d’água, criações e áreas de preservação ambiental. O aplicador deve tomar alguns cuidados na hora da aplicação como:
Controlar o diâmetro de gotas- Técnicas gerais Volume: Use ponta de pulverização de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível, considerando necessidades práticas. Pontas de pulverização com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas de pulverização, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de pulverização de baixa deriva.
Altura da barra: Para equipamento de solo, regule a altura da barra para a menor possível, de forma a obter uma cobertura uniforme reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. A barra deve permanecer nivelada com cultura, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Ventos: O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e o tipo de Equipamento, determinam, o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver vento forte, acima de 10 km/h, ou em condições de vento inferiores a 5 km/h.
Temperatura e umidade: Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento de aplicação para produzir gotas maiores a fim de reduzir o efeito da evaporação. Visando este objetivo, recomenda-se pulverização sob a temperatura inferior a 30°C, umidade relativa do ar acima de 50%.
Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas no pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento de fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Condições climáticas
No momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo com a menor evaporação possível das gotas no trajeto entre orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical).
Visando este objetivo, recomenda-se pulverização sob a temperatura inferior a 28°C, umidade relativa do ar acima de 70% e velocidade do vento entre 5 e 10 km/h, na ausência de orvalho com presença de luz solar, evitando período de chuva de até 6 horas após a aplicação. A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados a tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais sob a orientação do engenheiro agrônomo.
Para a cultura da cana-de-açúcar, utilizar de tecnologia de redução de deriva de pelo menos 50% para aplicação tratorizado, sendo necessário consultar um engenheiro agrônomo e o catálogo do fabricante de pontas de pulverização.
Para as aplicações, manter bordadura de, no mínimo, 10m metros livres de aplicação costal e tratorizado. A bordadura deve ter início no limite externo da plantação em direção ao seu interior sendo obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
Observações
Condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões e ventos locais e como eles afetam a deriva.
Limpeza do equipamento de aplicação
Inicie a aplicação somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento.
1. Proceda à lavagem com solução a 3% de amoníaco de soda caustica, deixando-a no tanque por 24 horas. Substituir depois, por solução de carvão ativado a 3 g/L de água e deixar em repouso por 1 a 2 dias. Lavando em seguida com água e detergente. Enxague completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
2. Descartar a água remanescente da lavagem por pulverização nas bordaduras da lavoura. Em local onde não atinja culturas sensíveis ao 2,4-D. Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas sensíveis ao 2,4-D, tais como: cucurbitáceas, tomate ou algodão antes de usar o equipamento para pulverização de outros produtos. Preferencialmente utilizar exclusivamente para aplicações de 2,4-D ou formulações que o contenham.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Temperatura: Máxima de 28ºC.
Umidade relativa do ar: Mínima de 70%.
Velocidade do vento: Superior a 5 e inferior a 10 km/h.
Observações locais deverão ser feitas visando reduzir as perdas por derivas ou volatilização. Em aplicações com qualquer tipo de equipamento, observar as condições climáticas recomendadas, considerando que a umidade relativa do ar é o fator mais importante, já que determina uma maior ou menor evaporação.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entrar nas áreas tratadas antes da secagem completa da calda (mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes do período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs), vestimenta hidrorrepelente e luvas.
Aplicação Tratorizado
Culturas: Milho e Soja
Tempo de atividade (horas): 8 h
Medidas Necessárias: Vestimenta Simples
Intervalo (dias): 18 dias
Culturas: Pastagem
Tempo de atividade (horas): 2 h
Medidas Necessárias: Vestimenta Simples
Intervalo (dias): 05 dias
Culturas: Pastagem
Tempo de atividade (horas): 8 h
Medidas Necessárias: Vestimenta Simples
Intervalo (dias): 23 dias
Culturas: Arroz
Tempo de atividade (horas): 8 h
Medidas Necessárias: Vestimenta Simples
Intervalo (dias): 14 dias
Culturas: Cana-de-açúcar
Tempo de atividade (horas): 2 h
Medidas Necessárias: Vestimenta Simples e luvas
Intervalo (dias): 13 dias
Culturas: Cana-de-açúcar
Tempo de atividade (horas): 8 h
Medidas Necessárias: Vestimenta Simples e luvas
Intervalo (dias): 31 dias
Culturas: Trigo
Tempo de atividade (horas): 2 h
Medidas Necessárias: Vestimenta Simples
Intervalo (dias): 2 dias
Culturas: Trigo
Tempo de atividade (horas): 8 h
Medidas Necessárias: Vestimenta Simples
Intervalo (dias): 20 dias
LIMITAÇÕES DE USO
- Uso exclusivamente agrícola;
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, observando o intervalo de segurança para cada cultura;
- Não aplicar o produto quando houver possibilidade de atingir diretamente, ou por deriva, espécies de plantas úteis suscetíveis, tais como: culturas dicotiledôneas, hortaliças, ornamentais, bananeiras;
- Todo equipamento usado para aplicar o produto deve ser descontaminado antes de outro uso. Recomenda-se, se possível, utilizá-lo exclusivamente para aplicações com formulações que contenham 2,4-D;
- O produto pode apresentar fitotoxicidade para cereais, quando a aplicação é feita antes do perfilhamento ou após a elongação, e para milho quando a aplicação é feita fora do período recomendado;
- O produto em contato com sementes pode inibir a sua germinação;
- Não deve ser misturado com óleos, espalhantes adesivos e outros adjuvantes, pois isso diminui a seletividade do produto;
- Aplicar apenas sobre plantas infestantes em estádio de crescimento ativo, não submetidas a qualquer “stress” como frio excessivo, seca ou injúrias mecânicas;
- Para uso na cultura do milho, verificar junto às empresas produtoras de sementes a existência de cultivares sensíveis ao 2,4-D;
- Para uso na cultura do café, fazê-lo de modo a não permitir o contato do produto com as folhas da cultura;
- Para a cultura de soja, seu uso é permitido somente em pré-plantio;
- Não aplicar em plantas infestantes com altura superior a 10 cm e número de folhas maior que 10;
- Para aplicação em cereais durante o inverno, em temperatura baixa, o efeito do produto é muito lento, o que pode levar a resultados insatisfatórios, especialmente em época chuvosa.
AVISO AO USUÁRIO
O produto deve ser exclusivamente utilizado de acordo com as recomendações desta bula. A empresa fabricante não se responsabiliza por perdas ou danos resultantes do uso deste produto de modo não recomendado especificamente pela bula. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume todos os riscos associados ao uso não recomendado.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS
Os EPI’s visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposição aos agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI’s específicos descritos nas orientações para preparação da calda, durante a aplicação, após a aplicação, no descarte de embalagens e no atendimento aos primeiros socorros.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
Quando herbicidas com o mesmo modo de ação são utilizados repetidamente por vários anos para controlar as mesmas espécies de plantas infestantes nas mesmas áreas, biótipos resistentes de plantas infestantes, de ocorrência natural, podem sobreviver ao tratamento herbicida adequado, propagar e passar a dominar a área. Esses biótipos resistentes de plantas infestantes podem não ser controlados adequadamente. Práticas culturais como cultivo, prevenção de escapes que cheguem a sementar, e uso de herbicidas com diferentes modos de ação na mesma safra ou entre safras, pode ajudar a retardar a proliferação e possível dominância de biótipos de plantas infestantes resistentes a herbicidas. Como prática de manejo da resistência de plantas daninhas e para evitar alguns problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com as recomendações descritas na bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo da resistência, bem como para orientação técnica da aplicação de herbicidas. Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultadas e, ou, informados para a Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), para a Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA:www.agricultura.gov.br).
GRUPO O Herbicida
O produto é composto por 2,4-D, que apresenta mecanismo de ação dos mimetizadores de auxina, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).