Controle da cigarrinha-das-raízes: desafios e soluções
A estratégia de sobrevivência da cigarrinha é baseada na quiescência dos ovos
Segundo Rodrigo Naime Salvador, engenheiro agrônomo e Consultor de Desenvolvimento de Mercado e Produto da IHARA, a cigarrinha-das-raízes desenvolve entre três e quatro gerações anuais, resultando em um crescimento exponencial da população desse inseto. Isso torna seu controle cada vez menos eficiente, podendo acarretar perdas de até 70% na produtividade, além de comprometer a qualidade da matéria-prima e gerar riscos de contaminação industrial.
A estratégia de sobrevivência da cigarrinha-das-raízes é baseada na quiescência dos ovos. Durante seu desenvolvimento, parte dos ovos permanece dormente até que as condições ambientais sejam favoráveis, momento em que as ninfas eclodem e iniciam um novo ciclo de infestações. Compreender essa dinâmica é crucial na escolha de produtos adequados para o manejo, visto que essa estratégia facilita o desenvolvimento de resistência aos inseticidas.
O sucesso no controle do inseto depende do monitoramento populacional e da aplicação de produtos no Nível de Controle (NC), que pode variar entre 1 e 7 ninfas por metro, dependendo do porte das plantas e da suscetibilidade da variedade. As aplicações devem ser direcionadas, utilizando a técnica de “jato dirigido 70 x 30”, pois as aplicações em área total geralmente têm baixa eficácia.
Para o manejo eficaz, é essencial escolher inseticidas com ação comprovada em todas as fases do inseto e que possuam um longo período de controle, sendo seletivos aos inimigos naturais. O Maxsan, desenvolvido especialmente para o controle da cigarrinha-das-raízes da cana, atende a essas necessidades, proporcionando controle total do ciclo do inseto e garantindo a máxima produtividade, qualidade e rentabilidade do canavial, com baixo impacto ambiental.