Pesquisa avalia 196 genótipos de arroz em solos com baixo teor de fósforo
O trabalho visa avaliar linhagem com boa produtividade e baixo custo
Com o objetivo de identificar 196 genótipos de arroz que se adaptam em solos pobres em fósforo (nutriente necessário para o desenvolvimento da planta), os pesquisadores da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) Maria Luiza Perez Villar e Marcílio Bobroff Santaella montam experimentos no centro de pesquisa da empresa, no município de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá).
O trabalho de pesquisa com duração de dois anos pretende avaliar uma linhagem que tenha como característica, boa produtividade e baixo custo de produção.
O maior problema do cerrado, segundo Maria Luiza, é o baixo teor de fósforo no solo. Ela explica que a rocha (mãe) que gera o solo não possui fósforo e a presença de óxidos de ferro e alumínio que fixa o fósforo colocado como fertilizante, deixa o nutriente indisponível para a planta, consequentemente, o custo de produção aumenta e o plantio se torna inviável para o produtor rural. “Estamos buscando uma variedade de arroz com boa produtividade e menor custo de produção”, destaca.
O projeto de sustentabilidade do arroz de terras altas na região do cerrado brasileiro é executado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Arroz e Feijão em parceria com a Empaer. O projeto foi aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O experimento está sendo implantado numa área de quatro mil metros quadrados, divididos em solos com baixo fósforo e com alto teor de fósforo.
Conforme a pesquisadora Maria Luiza, o desenvolvimento de tecnologia para a cadeia produtiva do arroz, iniciado em 2010, já apresenta bons resultados com a difusão de novas cultivares de arroz, melhoria na qualidade dos grãos, produtividade e redução no custo de produção. Uma das inovações no plantio de arroz de terras altas é o teste que está sendo realizado com a bactéria Azospirillum que fixa o nitrogênio do ar e repassa para a planta. A bactéria evita o uso de adubo nitrogenado e a contaminação do meio ambiente por nitrato, que polui as águas dos rios.
A bactéria Azospirillum para a cultura do arroz, segundo Maria Luiza, trará economia no custo de produção e ganho ambiental. A bactéria penetra na raiz da planta, associa-se com várias gramíneas tais como, milho, trigo, sorgo e outras, multiplica bem quando a fonte de Nitrogênio é o carbono, produz fitohormônios que alteram o metabolismo da planta, aumentando a absorção de água e mineral, isso ocorre em todos os tipos de solo e clima e o uso da bactéria (inoculante) reduz até 50% o uso de fertilizantes.
Vilar destaca que as inovações estão dando certo e agora será testado os genótipos de arroz que trarão resultados para solucionar o plantio em solos com baixo teor de fósforo. “O trabalho de pesquisa permite inovar com qualidade e baixo custo para o produtor rural”, relata Perez.
O trabalho de pesquisa com duração de dois anos pretende avaliar uma linhagem que tenha como característica, boa produtividade e baixo custo de produção.
O maior problema do cerrado, segundo Maria Luiza, é o baixo teor de fósforo no solo. Ela explica que a rocha (mãe) que gera o solo não possui fósforo e a presença de óxidos de ferro e alumínio que fixa o fósforo colocado como fertilizante, deixa o nutriente indisponível para a planta, consequentemente, o custo de produção aumenta e o plantio se torna inviável para o produtor rural. “Estamos buscando uma variedade de arroz com boa produtividade e menor custo de produção”, destaca.
O projeto de sustentabilidade do arroz de terras altas na região do cerrado brasileiro é executado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Arroz e Feijão em parceria com a Empaer. O projeto foi aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O experimento está sendo implantado numa área de quatro mil metros quadrados, divididos em solos com baixo fósforo e com alto teor de fósforo.
Conforme a pesquisadora Maria Luiza, o desenvolvimento de tecnologia para a cadeia produtiva do arroz, iniciado em 2010, já apresenta bons resultados com a difusão de novas cultivares de arroz, melhoria na qualidade dos grãos, produtividade e redução no custo de produção. Uma das inovações no plantio de arroz de terras altas é o teste que está sendo realizado com a bactéria Azospirillum que fixa o nitrogênio do ar e repassa para a planta. A bactéria evita o uso de adubo nitrogenado e a contaminação do meio ambiente por nitrato, que polui as águas dos rios.
A bactéria Azospirillum para a cultura do arroz, segundo Maria Luiza, trará economia no custo de produção e ganho ambiental. A bactéria penetra na raiz da planta, associa-se com várias gramíneas tais como, milho, trigo, sorgo e outras, multiplica bem quando a fonte de Nitrogênio é o carbono, produz fitohormônios que alteram o metabolismo da planta, aumentando a absorção de água e mineral, isso ocorre em todos os tipos de solo e clima e o uso da bactéria (inoculante) reduz até 50% o uso de fertilizantes.
Vilar destaca que as inovações estão dando certo e agora será testado os genótipos de arroz que trarão resultados para solucionar o plantio em solos com baixo teor de fósforo. “O trabalho de pesquisa permite inovar com qualidade e baixo custo para o produtor rural”, relata Perez.