Por *Dagma Dionísia da Silva
O aumento em produção na cultura de sorgo no Brasil foi determinado pela intensificação e modificação nos sistemas de cultivo, e pelos avanços obtidos no melhoramento genético, com a geração de cultivares de alta produtividade. Dentre os fatores que limitam a expansão da cultura no país, está a antracnose do sorgo (Colletotrichum sublineolum Henn.). A antracnose é a principal e mais devastadora doença do sorgo, e está disseminada por todas as regiões de plantio da cultura, sendo favorecida por condições de alta umidade e temperatura. Contudo, regiões com breve período de chuva, seguido por seca prolongada, também estão sujeitas à ocorrência de epidemias severas (CASELA; FERREIRA, 1998; CASELA; FREDERIKSEN, 1994).
Nas várias regiões de plantio de sorgo, ocorrem condições particularmente favoráveis à ocorrência da antracnose, devido a fatores ambientais adequados à presença de severas epidemias e à alta variabilidade apresentada pelo patógeno. Raças de alta virulência já foram identificadas em várias regiões do país, o que indica a necessidade de um contínuo monitoramento da população local do patógeno (SILVA et al., 2008; VALÉRIO et al., 2005; CASELA et al., 1996, 1997, 2001).
O controle desta doença é considerado prioritário na produção comercial de grãos, já que pode provocar perdas superiores a 80% na produtividade, além de causar esterilidade parcial de panículas e afetar drasticamente a qualidade da semente produzida (CASELA; FERREIRA, 1998). O uso de cultivares resistentes é a melhor forma de controle da doença. Porém, a variabilidade apresentada por C. sublineolum é um dos entraves para os trabalhos de melhoramento genético, visando à obtenção de cultivares resistentes, devido à possibilidade de quebra da resistência pelo surgimento de novas formas de virulência do patógeno que se adaptam rapidamente às variedades e aos híbridos comerciais (GUIMARÃES et al., 1999; CASELA; FERREIRA, 1987).
O objetivo deste trabalho foi identificar híbridos de sorgo com alto nível de resistência à populações de C. sublineolum de diferentes locais no Brasil.
Para ler o trabalho na íntegra, clique aqui.
O aumento em produção na cultura de sorgo no Brasil foi determinado pela intensificação e modificação nos sistemas de cultivo, e pelos avanços obtidos no melhoramento genético, com a geração de cultivares de alta produtividade. Dentre os fatores que limitam a expansão da cultura no país, está a antracnose do sorgo (Colletotrichum sublineolum Henn.). A antracnose é a principal e mais devastadora doença do sorgo, e está disseminada por todas as regiões de plantio da cultura, sendo favorecida por condições de alta umidade e temperatura. Contudo, regiões com breve período de chuva, seguido por seca prolongada, também estão sujeitas à ocorrência de epidemias severas (CASELA; FERREIRA, 1998; CASELA; FREDERIKSEN, 1994).
Nas várias regiões de plantio de sorgo, ocorrem condições particularmente favoráveis à ocorrência da antracnose, devido a fatores ambientais adequados à presença de severas epidemias e à alta variabilidade apresentada pelo patógeno. Raças de alta virulência já foram identificadas em várias regiões do país, o que indica a necessidade de um contínuo monitoramento da população local do patógeno (SILVA et al., 2008; VALÉRIO et al., 2005; CASELA et al., 1996, 1997, 2001).
O controle desta doença é considerado prioritário na produção comercial de grãos, já que pode provocar perdas superiores a 80% na produtividade, além de causar esterilidade parcial de panículas e afetar drasticamente a qualidade da semente produzida (CASELA; FERREIRA, 1998). O uso de cultivares resistentes é a melhor forma de controle da doença. Porém, a variabilidade apresentada por C. sublineolum é um dos entraves para os trabalhos de melhoramento genético, visando à obtenção de cultivares resistentes, devido à possibilidade de quebra da resistência pelo surgimento de novas formas de virulência do patógeno que se adaptam rapidamente às variedades e aos híbridos comerciais (GUIMARÃES et al., 1999; CASELA; FERREIRA, 1987).
O objetivo deste trabalho foi identificar híbridos de sorgo com alto nível de resistência à populações de C. sublineolum de diferentes locais no Brasil.
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*Eng.-Agr., Doutora, Pesquisadora da Embrapa Milho e Sorgo